Manual Do Candidato
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IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL JUNTA DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA Secretaria: Rua da Consolação, 896 – 10º andar - Consolação - São Paulo, SP CEP 01302-907 - Telefone: (11) 2114-8507 Presidência: Rua da Consolação, 896 – Prédio 29 - Consolação - São Paulo, SP CEP 01302-907 - Telefone: (11) 2114-8505 / Fax: 3214-3041 São Paulo, 18 de fevereiro de 2008. À Colenda Comissão Executiva do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil At. Rev. Ludgero Bonilha Morais M.D. Secretário Executivo do SC-IPB Ref.: SC-IPB-2006 Doc. CLV; CE-SC-IPB-2007 Doc. CXX – Manual do Candidato Prezados Irmãos: O presente expediente procura atender a resolução do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (SC-IPB-2006 Doc. CXXIII), a qual, analisou os Docs 135 e 136 contendo propostas de adoção de manual do candidato ao ministério e resolveu “encaminhar o Manual do Candidato do Presbitério do Rio de Janeiro à JET, para que ela se utilize dele e outros similares na elaboração de um Manual do Candidato ao Ministério da IPB, encaminhando o seu relatório CE-SC-IPB 2007”. Em adição, a resolução concede “poderes à CE-SC-IPB 2007 para aprovar, ou não, e divulgar o referido Manual”. Posteriormente, a CE-SC/IPB-2007, através de seu DOC. CXX – resolveu “Renovar o prazo, até a CE/2008, para que a JET conclua o trabalho em epígrafe”. A JET, vem trabalhando desde 25.08.2006, com uma comissão especial que estudou duas publicações (uma advinda da Casa Editora Presbiteriana e a outra o Manual do Presbitério do Rio de Janeiro) consolidando-as em uma só, além de adensar material advindo da Secretaria de Apoio Pastoral (do Rev. Wadislau Gomes) e de trabalhar extensamente em uma Bibliografia Recomendada, que integra este manual. Temos anexo o trabalho da comissão constituída pelos Revs. Cid Caldas (relator), Paulo Anglada, Jaime Marcelino e com a valiosa assessoria do Rev. Mauro Meister. O trabalho resultante, que está aqui anexado, foi referendado e amplamente discutido IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL JUNTA DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA Secretaria: Rua da Consolação, 896 – 10º andar - Consolação - São Paulo, SP CEP 01302-907 - Telefone: (11) 2114-8507 Presidência: Rua da Consolação, 896 – Prédio 29 - Consolação - São Paulo, SP CEP 01302-907 - Telefone: (11) 2114-8505 / Fax: 3214-3041 pelo plenário da JET, especialmente em suas reuniões de 23.11.2007 e 15.02.2008. Acreditamos que ele será de muita ajuda aos presbitérios e de valia à denominação, especialmente se for determinado, por esta Comissão Executiva, a sua impressão e distribuição por nossa Casa Editora Presbiteriana. Pedimos que notem que estamos colocando o seguinte título na obra: “Vocação: Preparação Para o Ministério”, na intenção de evitar o título “Manual do Candidato” – para evitar mal-entendidos com os Presbitérios. A intenção é a de que o trabalho possa ser de auxílio e respaldo às obrigações e direitos constitucionais dos Presbitérios e não de conflitar com esses. Acreditando que cumprimos nossa missão, nesta questão, e na expectativa do direcionamento desta douta Comissão Executiva, subscrevemo-nos, Fraternalmente, Pela Junta de Educação Teológica da Igreja Presbiteriana do Brasil, Pb. Solano Portela Presidente Pb. Gilson Alberto Novaes Secretário ANEXO – “Modelo de Manual do Candidato”, intitulado: “VOCAÇÃO: Preparação Para o Ministério”. Vocação Preparo para o Ministério Pastoral Modelo de Manual do Candidato ao Ministério da Palavra de Deus JUNTA DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA - IPB 2008 2 Modelo de Manual do Candidato ao Ministério da Palavra de Deus Adaptado do Manual do Candidato produzido pelo Presbitério do Rio de Janeiro. Preparing for Licensure and Ordination Exams - Bryan Chapell & Jim Meek Christian Education Publications (PCA). Usado com permissão. Tradução do original e redação do texto sobre História da IPB - Hélio de Oliveira Silva e Mauro Fernando Meister. COMISSÃO NOMEADA PELA JET PARA ELABORAÇÃO CANDIDATO AO MINISTÉRIO DA PALAVRA DE DEUS: Rev. Cid Pereira Caldas – Relator Rev. Paulo Anglada Rev. Jaime Marcelino Rev. Mauro Fernando Meister DO MODELO DE MANUAL DO 3 APRESENTAÇÃO O que pretendemos com este trabalho Uma das atividades mais abençoadoras e críticas de um Presbitério é o exame daqueles que aspiram ao ministério da Palavra na Igreja de Cristo. Nossa Constituição impõe sérios requisitos que devem ser cumpridos passo a passo, o que demonstra a seriedade com que essa tarefa deve ser conduzida. Trata-se de uma responsabilidade complexa, da qual não podemos nos desincumbir sem uma orientação clara, tanto para os que examinam quanto para os que serão examinados. Assim, a intenção deste trabalho é a de orientar com mais detalhes tanto os membros do Presbitério quanto os candidatos. Longe de criar outra lei quanto ao aspirantado, candidatura, licenciatura e ordenação, queremos que o processo de exames seja tranqüilo e ordeiro, dando tempo aos candidatos para se prepararem em áreas bem específicas. Este documento partiu da contribuição do Presbitério do Rio de Janeiro, oferecido ao Supremo Concílio e da tradução de material similar produzido pela PCA tendo passado pela competente análise e promoção dos ajustes necessários por Comissão nomeada pela JET-IPB e, finalmente, em cumprimento à decisão do SC/IPB, aprovado pela CE-SC/IPB para publicação. Entendemos que este documento vem suprir lacuna importante na sistematização das decisões já tomadas pelo SC/IPB sobre a matéria e a explicitação dos textos constitucionais que norteiam o trato da vocação. Assim, este modelo de manual deve servir como um guia de estudos para os candidatos, e como referência para os Concílios que quiserem adotá-lo como norma reguladora de todo o processo de formação pastoral. Junta de Educação Teológica da Igreja Presbiteriana do Brasil 4 ÍNDICE ÍNDICE ...................................................................................................................................... 4 I – A Vocação .................................................................................................................. ..5 1.1 - Conceitos Bíblicos e Constitucionais......................................................................... 5 1.2 Confirmando a Vocação ............................................................................................... 9 II - O Aspirantado ........................................................................................................... 10 2.1 – Responsabilidade do Conselho................................................................................ 11 2.2 - Tempo para acompanhamento e avaliação. ............................................................. 13 2.3 - Preparação e Avaliação do Aspirante ...................................................................... 13 2.4 - Apresentação perante o Conselho ............................................................................ 14 III - A Candidatura .......................................................................................................... 18 3.1 - Documentação para encaminhamento ao Presbitério .............................................. 18 3.2 – Pasta do Candidato .................................................................................................. 19 3.3 – Formação e acompanhamento do Candidato .......................................................... 20 3.4 – Leituras Obrigatórias ............................................................................................... 20 3.5 – Relação entre Tutor Eclesiástico e Candidato ......................................................... 21 IV – A Licenciatura ......................................................................................................... 23 4.1 – Documentação e Apresentação ao Presbitério ........................................................ 23 4.2 - Exames ..................................................................................................................... 23 4.3 – Relação entre Tutor eclesiástico e Licenciado ........................................................ 26 V – A Ordenação ............................................................................................................. 27 VI – Disposições Gerais .................................................................................................. 29 ANEXO I – Questionário para Aspirantes ...................................................................... 30 ANEXO II – Ficha de Avaliação .................................................................................... 37 ANEXO III – Modelo de Carta de Recomendação ......................................................... 41 ANEXO IV – Sugestões de Leituras Obrigatórias .......................................................... 42 ANEXO V – Metodologia para elaboração de Tese e Exegese ...................................... 53 ANEXO VI – Conteúdo para Exames Orais em Presbitérios ......................................... 57 ANEXO VII - Compromisso Vocacional - de Aceitação de Designação de Campo de Trabalho .......................................................................................................................... 69 ANEXO VIII - Inventário do Fator de Traços de Personalidade (IFTP) ........................ 71 5 I – A VOCAÇÃO 1.1 - Conceitos Bíblicos e Constitucionais O apóstolo Paulo, dirigindo-se a Timóteo em sua segunda carta 1. 8 – 11, assim ensinou: ―Não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, [ .... ] participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus [ ... ] para o qual eu fui designado pregador, apóstolo e mestre.‖ A Constituição da IPB, tratando da Doutrina da Vocação define, com muita propriedade, que vocação para ofício na Igreja é a chamada de Deus, pelo Espírito Santo. E vai além. Põe à prova os indícios, os sinais da vocação, no momento em que exige o testemunho interno de uma boa consciência. O testemunho interno de uma boa consciência é exigência voltada para a própria pessoa que se sente vocacionada. É imposição ao próprio eu. O termo vocação não é estranho ao meio cultural do trabalho. Muitos testes são usados tanto para ajudar pessoas na escolha de uma profissão quanto para a contratação de pessoas para os diversos cargos de uma empresa. Geralmente o que se avalia são tendências, habilidades, capacidades, relacionamentos e traços de personalidade. O chamado para o ministério é diferente em, pelo menos, três sentidos: (1) não se baseia em tendências, mas no chamado de Cristo mediante o conhecimento de sua vontade e o testemunho interior do Espírito Santo; (2) não objetiva uma profissão nem um cargo para realização pessoal, mas uma posição de serviço que requer abnegação e transformação de caráter; e (3) implica o cumprimento exemplar de obediência à Palavra em todo o processo de crescimento espiritual, e capacitações e habilitações para a pregação e o cuidado público e individual. Como disse Paulo, o Senhor dotou homens para o ministério e os concedeu à igreja, ―com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo ... seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é o Cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor‖ (Efésios 4.11-16). 6 Como saber se houve um chamado? Em alguns meios, quando esta pergunta é levantada, as pessoas procuram imaginar uma experiência tal como a de Paulo no caminho de Damasco (Atos 9.1-20). Entretanto, poucas pessoas relatam luzes e vozes em relação à conversão ou vocação. Talvez muitos estejam perdendo a parte principal da vocação do apóstolo Paulo: ―Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue, nem subi a Jerusalém para os que já eram apóstolos antes de mim, mas parti para as regiões da Arábia e voltei, outra vez, para Damasco. Decorridos três anos, então, subi a Jerusalém para avistar-me com Cefas e permaneci com ele quinze dias; e não vi outro dos apóstolos, senão Tiago, o irmão do Senhor‖ (Gálatas 1.15-24). Primeiro, Paulo tinha conhecimento da Palavra, ainda que seu pecado o impedisse de cumprir os mandamentos de Deus; depois da conversão e união com Cristo, o Espírito iluminou sua mente para o conhecimento da vontade de Deus nas Escrituras e abriu seus olhos para entender o ministério da igreja. Nesse sentido, a cegueira de Paulo foi tão importante quanto a luz do caminho. Paulo aprendeu a depender de Deus e da ajuda dos irmãos para que pudesse ver e ser visto pelas igrejas, cumprindo o chamado de Deus para todos os crentes. ―Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos‖ (Efésios 4.1-6). Só depois de já estar desempenhando o serviço cristão regular é que Paulo procurou a comunhão e a chancela dos demais apóstolos. É fácil perceber que, se alguém é amadurecido em Cristo, certamente entenderá a Palavra e a vontade de Deus para a sua própria vida. A comunhão com Deus por meio do estudo obediente da Palavra e da oração humilde abrirá olhos da alma para a tarefa a ser realizada; e o Espírito Santo despertará o desejo do coração. Segundo, o servo do Senhor, obediente e humilde, adora a Deus da maneira como ele quer ser adorado, isto é, em espírito e em verdade. Ninguém jamais estará certo do chamado, 7 se a consciência não estiver pura na presença de Deus e da dos irmãos. Assim é que Paulo instruiu a Timóteo: ―Lembrado das tuas lágrimas, estou ansioso por ver-te, para que eu transborde de alegria pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também, em ti. Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação. Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos‖ (2 Timóteo 1.4-9). Terceiro, a vocação ministerial implica a transformação do caráter à medida do padrão bíblico: ―Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo. Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo‖ (1 Timóteo 3.1-7). Contudo, muitas vezes, ficamos cegos diante da luz maravilhosa da palavra de Deus e não atentamos para os nossos próprios impedimentos de caráter. Por isso, devemos investigar o coração à luz da Escritura e com a ajuda de homens aprovados que Deus colocou para o cuidado de nossas almas, a fim de que sejamos igualmente aprovados. A Bíblia está repleta de advertências contra o auto-engano (“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” – Jeremias 17.9; ver também: 1 Coríntios 6.9; 15.33; Gálatas 6.7; Tiago 1.16, etc.) e de exortações ao auto-exame (“Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice” – 1 Coríntios 11.28; ver também 2 Coríntios 13.5). O apóstolo Pedro também escreveu sobre a necessidade de discernimento espiritual da vocação para participar nos sofrimentos e nas glórias de Cristo: ―Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome. Porque a ocasião de começar o 8 juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? E, se é com dificuldade que o justo é salvo, onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador? Por isso, também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, na prática do bem. Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho‖ (1 Pedro 4,15—5.3). Calvino, no início dos dois primeiros livros das Institutas, diz que o conhecimento de Deus e o conhecimento que a pessoa tem de si mesmo são inseparáveis. ―Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo, por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.‖ (2 Pedro 1.3-8). A fim de auxiliar àqueles que se sentem chamados, em uma consideração inicial sobre auto-conhecimento, você encontrará no Anexo VIII ( IFTP - Inventário do Fator de Traços de Personalidade)* um instrumento que tem como objetivo oferecer elementos para reflexão. A natureza do chamado O ministério sagrado não é uma vocação para satisfação individual, mas um chamado divino; isto é, não depende do indivíduo, mas de quem chama e daqueles para os quais o indivíduo é enviado: ―Ora, é para esse fim que labutamos e nos esforçamos sobremodo, porquanto temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis. Ordena e ensina estas coisas. Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino. Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, * O IFTP foi desenvolvido, inicialmente, pelo Dr. Howard Eyrich e substancialmente modificado por Wadislau M. Gomes. 9 com a imposição das mãos do presbitério. Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes‖ (1 Timóteo 4.10-16). O reconhecimento da igreja e do presbitério quanto à experiência religiosa, maturidade cristã, aplicação à Palavra e preparo para o ministério pastoral são condições inerentes ao chamado de Deus. Quem declara sentir-se vocacionado para exercer um ofício na Igreja precisa demonstrar isto com ações, isto é, precisa testemunhar que o chamado foi aceito, tornou-se eficaz e pode ser comprovado através de mudança comportamental e de ações que evidenciem a vocação. Mas a quem cabe verificar e aprovar a autenticidade da vocação? O mesmo artigo 108 da CI/IPB deixa claro que é necessário a ―aprovação do povo de Deus, por intermédio de um Concílio‖. Aí entram as normas disciplinadoras contidas no artigo 115, que estabelecem: “Quem se sentir chamado para o ministério da Palavra de Deus, deverá apresentar ao Presbitério os seguintes atestados: a) de ser membro da Igreja em plena comunhão; b) do Conselho, declarando que, no trabalho da Igreja, já demonstrou vocação para o Ministério Sagrado; c) de sanidade física e mental, fornecido por profissional indicado pelo Concílio.‖ 1.2 Confirmando a Vocação ―Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição[ ... ].‖ 2 Pe 1. 10 O apóstolo Pedro recomenda, com ênfase: ―procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição‖. Nos versos 5 a 8 do capítulo primeiro da mesma carta ele indica o caminho a seguir: ―... reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.‖ E conclui: ―porque estas coisas existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.‖ Estas virtudes e ações precisam ser praticadas pelos vocacionados, pelos eleitos de Deus. Tendo-as e praticando-as sempre e cada vez mais, os vocacionados serão operosos, e 10 produzirão muita coisa boa. Produzirão frutos, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. É o que nos ensina Tiago no segundo capítulo de sua epístola, nos versos 14 a 26, especialmente nos versos 17 e 24, quando afirma: ―Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta‖. ―Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente‖. O que o apóstolo Tiago está ensinando é que a fé verdadeira, segundo Rm 3. 28, verdade proclamada por Lutero no Século XVI, nunca está sozinha. A fé que justifica, segundo J. I. Packer, se expressa pelo amor e produz fruto (Gl. 5:6). Ela transforma o modo de ser e de viver da pessoa; gera a virtude. O que Tiago está ressaltando é que a religiosidade estéril, a simples ortodoxia não conduz ninguém à salvação. A fé tem um componente vivificador que impulsiona o que crê a realizar, a fazer, a praticar boas obras. Nisto estão concordes os ensinos dos apóstolos Pedro e Tiago. Na verdade, as virtudes e obras exigidas acima são para todos os verdadeiros crentes. No entanto, para os que se sentem vocacionados ao ministério sagrado, seu nível de espiritualidade deve ser notoriamente superior aos demais. Por isso, Paulo se dirigiu a Tito com a seguinte recomendação: ―Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível...‖Tt 2. 7 – 8. Quando a IPB legislou sobre a matéria, deixou claro, no art. 108 da CI/IPB, que é necessária a ―aprovação do povo de Deus, por intermédio de um Concílio‖. Na estrutura organizacional da IPB são Concílios o Conselho da Igreja, o Presbitério, o Sínodo e o Supremo Concílio. Os dois primeiros são fundamentais na vida ministerial. II - O ASPIRANTADO A Resolução SC/90-163 disciplinou o recrutamento de candidatos ao Ministério Sagrado em quatro fases: 1ª fase – Igreja local; 2ª fase – Transição de Aspirante a Candidato; 3ª fase – No Presbitério; 4ª fase – No Seminário. A estas quatro fases poder-se-ia acrescentar pelo menos três outras: • O Bacharelado; • A Licenciatura e • A Ordenação. 11 2.1 – Responsabilidade do Conselho Quem se sentir chamado para o ofício de Ministro da Palavra de Deus deverá, preliminarmente, estar arrolado como membro e perfeitamente integrado na vida da Igreja há pelo menos 3 (três) anos. Durante este tempo, quem se apresentar como vocacionado para o ofício de pastor precisa demonstrar, através de vivências e práticas, a sincera vocação para o ministério pastoral. Cabe ao conselho atestar e validar a vocação do declarante. Para fazê-lo, o conselho deve ter absoluto conhecimento das habilidades, competências, virtudes e aptidões do declarante. Em hipótese alguma, sob qualquer pretexto, o conselho deve abdicar deste direito e dever que lhe confere a Constituição da Igreja. O conselho precisa exercer esta competência com piedade, amor e profundo senso de responsabilidade. 2.1.1 - O Conselho da Igreja Local é o Concílio Responsável Pela Comprovação Vocacional do Declarante. Cabe ao conselho da igreja, como Concílio que é, comprovar a alegada vocação de quem se candidata ao Ministério da Palavra de Deus. O conselho precisa estar convencido desta sua responsabilidade nesta fase decisiva do vocacionado. Só o conselho pode realizar esta comprovação. Nenhum outro concílio poderá substituí-lo nesta delegação de competência. Por isso mesmo, o conselho não pode eximir-se deste privilégio. É o conselho que tem a responsabilidade de declarar que, no trabalho da Igreja, o declarante demonstrou vocação para o Ministério Sagrado. A Constituição da Igreja, na alínea b do artigo 115, confere esta competência exclusivamente ao conselho. Não o faz a nenhum oficial da igreja, em particular, e nem a nenhum outro concílio. Esta competência é conferida ao conselho na sua condição de concílio. É preciso que a deliberação seja tomada em reunião formal. É decisão importante, grave, solene e de profundo significado na vida do declarante e também no futuro da igreja. Qualquer descuido, omissão ou desídia nesta avaliação poderá comprometer o futuro de um oficial da igreja ou a própria igreja. Para declarar que no trabalho da igreja o declarante já demonstrou vocação para o Ministério Sagrado, o conselho precisa certificar-se de que a declaração é absolutamente verdadeira. Declaração que não possa ser comprovada é inidônea e o conselho jamais pode atestar 12 que alguém demonstrou vocação para o Ministério Sagrado apenas por ouvir dizer, ou porque o próprio interessado, numa auto-avaliação, julgou-se vocacionado. O conselho precisa dispor de elementos concretos para a sua própria convicção. Sugerimos, a seguir, alguns itens que poderão servir de roteiro para a avaliação. 2.1.2 - Critérios para Avaliação da Vocação. Os critérios bíblicos gerais que o Conselho deve buscar identificar em vocacionados a ofícios eclesiásticos são indicados em Atos 6:3: integridade moral, capacitação espiritual e qualificação funcional. Diáconos, presbíteros regentes e presbíteros docentes devem ser “homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” para o exercício de suas funções. As qualificações específicas exigidas para o exercício do ministério da Palavra são relacionadas especialmente em 1 Timóteo 3:1-7 e Tito 1:5-9a. Elas incluem boa reputação, vida familiar exemplar, moderação, domínio próprio, sobriedade, modéstia, experiência, piedade, fidelidade à Palavra de Deus e aptidão para o ensino. Em virtude da função peculiar ao ofício que aspira (o ensino), as seguintes qualidades são absolutamente indispensáveis ao vocacionado ao ministério da Palavra: dom de interpretação, discernimento, conhecimento bíblico, apego à Palavra de Deus e aptidão para o estudo e ensino. Afinal, ele precisará manejar corretamente a palavra da verdade (2 Tm 2:15). É indispensável que ele seja “apegado à palavra fiel que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder, assim para exortar pelo reto ensino como para convencer os que contradizem” (Tt 1:9). 2.1.3 - Passos Para o Conselho Avaliar se o Declarante é Vocacionado. Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Qualidades, hábitos e virtudes a serem avaliados. Assiduidade, pontualidade e participação nas atividades eclesiásticas, especialmente nos cultos. Assiduidade, pontualidade e participação nas atividades departamentais, especialmente UPA, UMP, Escola Dominical. Participação com empenho em serviços voluntários. Cumprimento de compromissos com pontualidade e competência. Exercício habitual de liderança entre seus pares. Liderança natural e freqüente. Relacionamento humano com pessoas da família, da escola e/ou do trabalho e da Igreja. Uso do tempo e dos valores que lhe são confiados. Princípios éticos / valores que cultiva e demonstra. Hábitos e habilidades que cultiva, pratica ou demonstra. Linguagem habitualmente usada (sóbria, moderada, profana). Preferência demonstrada por práticas esportivas. Conceitos / Avaliação Negativa Recomendação Positiva Indiferente ou ou (sim) (+/ -) ou (não) sim não 13 13 13 14 15 16 17 18 Preferência demonstrada por atividades relacionadas com a música e/ou outras manifestações culturais. Aceitação da Bíblia como sua única regra de fé e prática, e se dela é leitor assíduo. Conhecimento e estudo da Confissão de Fé adotada pela IPB e dos Catecismos Breve e Maior. Demonstrações de vida no temor de Deus, moderada, piedosa, de fé e práticas reveladas inclusive no testemunho e nas orações. Desempenho na escola e nas atividades acadêmicas. Tempo que o Conselho o conhece (mínimo de 3 anos, conforme Resolução SC/IPB – 90-163 CLXXXII). Desempenho na entrevista ao Conselho. 2.2 - Tempo para acompanhamento e avaliação. O plenário do SC/IPB, em sua reunião de 1990, aprovou a Resolução SC/90–163, que estabeleceu um conjunto de normas para admissão de candidatos ao ministério. A Resolução estabeleceu um tempo mínimo de três anos de membresia na igreja local como condição para que o conselho possa admiti-lo como aspirante ao Ministério Sagrado. Três anos pode, aparentemente, ser interpretado como tempo muito longo para esta fase. A Igreja Presbiteriana do Brasil não pensa assim. Este é o tempo necessário para maturar a vocação. É evidente que este tempo mínimo deve ser observado nos casos de vocacionados admitidos por transferência ou por conversões. Os filhos de membros da igreja, batizados na infância e que cresceram na própria igreja e nela fizeram a sua pública profissão de fé, poderão ser dispensados do cumprimento daquele prazo mínimo estabelecido pelo SC/IPB, pois são sobejamente conhecidos do conselho. Todavia não devem ser dispensados da avaliação quanto a outros itens que permitam ao conselho validar a vocação. 2.3 - Preparação e Avaliação do Aspirante Este período de três anos deve ser o prazo mínimo durante o qual o vocacionado deverá ser orientado a fazer leituras e estudos que lhe permitam desenvolver sua vocação. Deverá ter oportunidade para exercer atividades na Escola Dominical, participar e dirigir reuniões departamentais, estudar a Bíblia, doutrinas (Confissão de Fé adotada pela IPB, Catecismos Breve e Maior) e forma de governo da igreja, praticar a evangelização e o testemunho cristão, paralelamente com os estudos acadêmicos de nível médio ou superior. 14 Durante estes três anos, pelo menos, o conselho, através do pastor, na condição de tutor, deve acompanhar, observar, coordenar, supervisionar e avaliar o vocacionado. A igreja local é o lugar onde, primeiramente, o vocacionado terá oportunidade de dar demonstrações de sua fé, testemunho e vocação. Na Igreja e em todas as oportunidades o conselho acompanhará a sinceridade de propósitos do declarante através de sua postura, sua conduta, suas ações e sua integração na vida eclesiástica. Durante este tempo o conselho deverá, também, conhecer e inteirar-se da vida do vocacionado em seu ambiente familiar, de estudos, de trabalho e de lazer. É importante certificar-se da coerência na conduta ética e nas ações. Espera-se de um vocacionado atitudes compatíveis com a sua profissão de fé em Jesus Cristo. 2.4 - Apresentação perante o Conselho 2.4.1 - Entrevista Inicial – A Declaração Informal de Intenções. O membro da igreja que se sentir vocacionado para o Ministério Sagrado deverá procurar inicialmente um dos oficiais da Igreja para uma entrevista preliminar. Nesta entrevista ele deverá expor seus motivos, sua experiência e sua declaração de intenções. O oficial procurado deverá ouvi-lo pacientemente e com toda a atenção. Orar com o irmão e por ele. Mostrar-se receptivo, atencioso, solícito, porém cauteloso. Não revelar entusiasmo excessivo e muito menos pessimismo. Este momento exige prudência, cautela e divina sabedoria para não interferir no processo vocacional do declarante. O oficial deverá registrar, tanto quanto possível de memória, todas as palavras, declarações de intenções, vontade manifesta e propósitos do declarante. Evitar emitir julgamento para não comprometer as etapas seguintes. Imediatamente após a entrevista, registrar por escrito um resumo de tudo o que foi declarado pelo irmão que se declara vocacionado para aquele ofício. 2.4.2 - O Encaminhamento ao Conselho O oficial (presbítero ou pastor) procurado pelo irmão que se declarou vocacionado deverá conversar e analisar toda a entrevista com o pastor-efetivo da igreja. Este deverá chamar o irmão que se declarou vocacionado ao Sagrado Ministério da Palavra de Deus e entrevistálo. Deverá aprofundar-se no conhecimento das evidências da declarada vocação e, se ao final 15 estiver plenamente convencido de que o declarante é de fato um vocacionado, deve dar continuidade ao processo de encaminhamento do declarante. Caberá ao pastor, nesta oportunidade, certificar-se do nível de escolaridade do declarante. Caso ele tenha concluído um curso de graduação (curso superior) ou, no mínimo o Ensino Médio ou um curso equivalente, deverá adotar uma das seguintes condutas: 1. Encaminhar o declarante a uma reunião formal do conselho da igreja para que seja examinado; ou 2. Recomendar ao declarante um tempo de preparação sob sua própria orientação ou tutela, ou de um dos pastores-auxiliares ou de um presbítero especialmente designado para este fim. Durante este tempo de preparação ser-lhe-ão atribuídas leituras e práticas, todas supervisionadas e avaliadas. 3. Quando o tutor se convencer de que o declarante está preparado para o exame pelo conselho, deverá submeter o assunto à decisão do pastor-efetivo da igreja para que ele se encarregue dos passos seguintes, inclusive do encaminhamento do declarante ao conselho para a entrevista formal. 4. Caso ele não tenha concluído o Ensino Médio, recomendar ao declarante que o conclua, no mínimo simultaneamente com o cumprimento das recomendações contidas no inciso anterior. E ainda: Determinar ao declarante que leia a Bibliografia Básica Obrigatória para Aspirantes: BÍBLIA SAGRADA – Deverá ser lida toda, uma vez por ano de preparação; CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER. São Paulo, Cultura Cristã. MANUAL PRESBITERIANO. São Paulo, Cultura Cristã. CÉSAR, Kléos. Vocação. Editora Ultimato. FERREIRA, Júlio A. Conheça sua Bíblia. São Paulo, Cultura Cristã. __________. Conheça sua Fé. São Paulo, Cultura Cristã. BAXTER, Richard. O Pastor Aprovado. São Paulo: PES 1989. CALVINO, João. As Institutas da Religião Cristã [livro IV, Cap. III] São Paulo: CEP ROBERTS, W. H. O Sistema Presbiteriano. São Paulo, Cultura Cristã. 16 2.4.3 - A Entrevista Formal com o Conselho da Igreja Local Cumprido o tempo mínimo de membresia na igreja local, completada a formação escolar mínima indispensável (Ensino Médio completo) e havendo provas suficientes de que, “no trabalho da igreja, já demonstrou sobejamente vocação para o Ministério Sagrado”, o pastor da igreja deve encaminhar aquele que se sentiu chamado para o Ministério da Palavra de Deus para a entrevista formal com o conselho. O pastor deve, ainda, instruir aquele que se declarou vocacionado para o ofício de pastor quanto ao seu comparecimento ao conselho no dia e hora previamente marcados, devendo, se possível, participar da abertura da reunião, inclusive do exercício devocional. A seguir, o presidente do conselho anunciará o motivo da presença do convidado e designará um dos membros do conselho para iniciar a entrevista com o declarante. Nesta entrevista é necessário que o conselho se certifique, pelo menos, de que o interessado: 1. É membro da igreja, em plena comunhão, por um tempo nunca inferior a três anos. É conveniente que o entrevistador, de início, pergunte o nome, a idade, o estado civil, a filiação e a residência do interessado. 2. Participa ativamente da vida departamental da igreja; 3. Tem a escolaridade mínima exigida e o que faz agora em termos escolares; 4. Deu ciência de sua decisão aos pais ou responsável legal, caso seja menor de idade; 5. É leitor assíduo da Bíblia; 6. Conhece, aceita e adota o sistema de governo, os Catecismos e a Confissão de Fé adotados pela IPB; 7. Dá bom testemunho da fé em Jesus Cristo É recomendável que o pastor e presidente ofereça a outros membros do conselho a oportunidade de fazer outras perguntas. Qualquer que seja o oficial, ao se dirigir ao declarante, deve fazê-lo de forma objetiva e amável, deixando-o bem à vontade para responder às perguntas. Uma vez concluída a entrevista, o interessado deverá ser convidado a ausentar-se do recinto por algum tempo, para que o conselho possa estabelecer juízo de valor sobre o disposto na alínea b do art. 115, da CI/IPB, bem como fazer uma avaliação final sobre os indícios externos da vocação do decla- 17 rante, conforme o disposto no artigo 108, da CI/IPB. Enfim, o conselho deverá avaliar se o declarante deve ou não ser admitido como Aspirante ao Ministério Sagrado. Chegando ao consenso sobre o grau de maturidade da vocação, o entrevistado será convidado a retornar ao recinto para tomar conhecimento do resultado da entrevista. Cabe ao pastor e presidente do conselho informá-lo, perante o conselho, do resultado da entrevista. Havendo aprovação, o interessado será declarado Aspirante ao Ministério Sagrado. É importante destacar que o conselho da Igreja, não deve encaminhar seus aspirantes para o vestibular ou para iniciar estudos teológicos, sem a aprovação do Presbitério, a quem compete exclusivamente acompanhar os candidatos. Tal procedimento contraria o que estabelece o Art. 118, parágrafo 2 da CI/IPB, prejudicando a candidatura. 2.4.4 - Tempo de aspirantado Esta fase poderá ser breve ou não. Será breve, se o aspirante obtiver o parecer favorável ao seu imediato encaminhamento ao presbitério, na entrevista a que se submeteu. Todavia, se o conselho tiver dúvidas quanto à maturidade da vocação declarada pelo aspirante, poderá mantê-lo ainda por algum tempo, um ano ou mais, nesta condição. Durante este tempo ele será orientado a complementar os estudos e a preparação. Deve ser acompanhado por um tutor que o assistirá no cumprimento de suas tarefas e ter oportunidades de trabalhos na igreja. Ao final de um ano, antes da Reunião Ordinária do Presbitério, o tutor designado apresentará relatório ao conselho, recomendando ou não o encaminhamento do aspirante ao concílio superior. Havendo dúvidas, o aspirante deve permanecer por mais um ou dois anos em observação, estudos e cumprimento de atribuições que o tutor julgue necessários ao bom testemunho e maturidade vocacional. Decorridos três anos, se o aspirante, ao ser avaliado novamente pelo conselho, não revelar maturidade suficiente para que este ateste a aprovação da sua vocação, este poderá, sem entrar no foro íntimo da declaração de vocação do interessado, cessar a sua condição de Aspirante ao Ministério Sagrado da Palavra de Deus. Esta será uma decisão grave e que só deverá ser tomada depois de oferecer ao aspirante todas as oportunidades para que ele testemunhe, de forma autêntica e confiável, a sua vocação. 18 III - A CANDIDATURA 3.1 - Documentação para encaminhamento ao Presbitério O Conselho deverá orientar o Candidato quanto à obtenção dos documentos necessários. Estes documentos serão obtidos pelo pastor da igreja que deverá tomar as medidas para juntar: 1. 2. 3. 4. 5. Questionário do Aspirante (Anexo 1); Ficha de Avaliação (Anexo 2); Carta de Recomendação do Pastor da Igreja (Anexo 3); Cópia dos relatórios dos tutores que o acompanharam na Igreja; Avaliação psicológica feita por profissional indicado pelo presbitério, em cumprimento ao artigo 115, alínea “c” da CI/IPB; 6. Atestado de sanidade física (Art. 115, alínea c da CI/IPB); 7. Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou equivalente; 8. Histórico Escolar; 9. Declaração do Conselho de que o Aspirante é membro da Igreja (mencionar data da recepção), em plena comunhão; 10. Declaração de que, no trabalho da Igreja, o aspirante já demonstrou vocação para o Ministério Sagrado. Toda esta documentação deve ser reunida em 2 vias, capeada pela carta de encaminhamento ao presbitério ao qual a igreja está jurisdicionada, sendo entregues ao SecretárioExecutivo do concílio pelo pastor ou representante da igreja. Este passará, na segunda via da carta, o recibo de entrega dos documentos originais. O secretário executivo do presbitério providenciará uma pasta específica na qual ficarão arquivados todos os documentos do aspirante, desde o período de formação até a ordenação. No espírito da decisão SC-58/086, a igreja que encaminhar aspirante ao presbitério deve prover os meios para a manutenção de seus estudos no seminário. No caso da família e da igreja não terem condições de arcar com estes custos do seminário, deve a igreja encaminhar ao presbitério solicitação de custeio do curso, juntamente com documentos que comprovem a falta de condições de fazê-lo. Após as duas fases anteriores, com resultado favorável, a documentação relativa ao aspirante será protocolada no presbitério em sua Reunião Ordinária e baixará à Comissão de Legislação e Justiça a qual examinará: 1. Se a documentação está completa e em ordem; 19 2. O aspirante, quanto ao conteúdo dos documentos; Em seu relatório ao Presbitério, a Comissão declarará da aceitação ou não dos documentos à luz do artigo 116 da CI/IPB, permitindo ao plenário dar cumprimento ao restante do Artigo, ou seja: ―Aceitos os documentos de que trata o artigo anterior, o Concílio (no caso o Presbitério) examinará o aspirante quanto aos motivos que o levaram a desejar o ministério; e, sendo satisfatórias as respostas, passará a ser considerado candidato‖. Compete ao secretário executivo do presbitério convocar o aspirante para o exame referido no artigo 116 da CI/IPB. Nesta convocação constarão o dia, a hora e o local em que o aspirante deverá comparecer. O presbítero representante do conselho da igreja local que apresentou o aspirante ou o pastor-efetivo da referida igreja deverão colaborar, tanto quanto possível, para que o aspirante seja devidamente informado e compareça ao presbitério para o exame. Como as reuniões do presbitério são públicas, é recomendável que o aspirante passe a freqüentá-las, sempre que possível. Aspirante sincero, integrado na vida eclesiástica e que tenha experimentado o chamado de Deus para este nobre ofício deve apresentar-se ao seu presbitério com tranqüilidade, humildade e confiança. Sua mente deve ser cativa do Senhor da Igreja que o vocacionou para tão nobre ofício. É recomendável que o aspirante demonstre estabilidade no seu desejo de ser pastor. Aquelas duas fases iniciais no âmbito da igreja local são fundamentais. Aspirante que tenha cumprido aquelas duas fases revelando competência, conhecimentos e habilidades, certamente será bem sucedido no exame promovido pelo presbitério. O presbitério é um concílio interessado no bem da igreja, de seus pastores e dos seus candidatos ao Sagrado Ministério. 3.2 – Pasta do Candidato Com o fito de manter organizada e acompanhar o desenvolvimento do candidato, a Secretaria executiva deve manter em ordem e em dia uma pasta para cada candidato ao Sagrado Ministério, que contenha: 1. Os documentos encaminhados pelo conselho quando da recepção do aspirante; 20 2. 3. 4. 5. 6. A decisão do concílio quanto à sua recepção; Boletins do seminário; Relatório de Tutores e Relatório dos Candidatos; Observações do presbitério; Toda e qualquer outra documentação relativa ao candidato; O candidato deve estar presente a todas as reuniões do presbitério, excetuando-se aquelas que conflitarem diretamente com os horários do seminário. Em caso de necessidade de faltar a uma reunião do presbitério, o candidato deve justificar-se, através do tutor. 3.3 – Formação e acompanhamento do Candidato Espera-se que a formação do candidato seja concluída nos prazos regulares dos cursos oferecidos pelos seminários da Igreja Presbiteriana do Brasil. Toda e qualquer ação que implique alteração destes prazos deverá ser trazida, previamente, ao conhecimento do presbitério, o qual deliberará a respeito. O Candidato deve dedicar-se prioritária e intensamente ao curso no seminário, buscando alcançar as melhores notas, demonstrando assim ter assimilado o conteúdo das disciplinas e estar adquirindo o cabedal de conhecimento necessário ao melhor desempenho no ministério que almeja. Diante de tão sublime projeto, o insucesso em qualquer disciplina cursada no seminário precisa ser avaliado e explicado pelo tutor ao presbitério, inclusive das medidas tomadas durante o acompanhamento, na tentativa de corrigir tropeços. Aqueles que não alcançarem aprovação nas disciplinas do seminário deverão ser submetidos pelo presbitério a uma avaliação de suas candidaturas. 3.4 – Leituras Obrigatórias Todos os candidatos deverão realizar as leituras determinadas por seu Presbitério, dentre as constantes da Sugestão de Bibliografia Obrigatória (Anexo 4) . Com isso, o candidato deverá ler obrigatoriamente os livros relativos ao semestre que estiver cursando e apresentar ao seu Tutor resenhas dos mesmos. Tais resenhas deverão ser anexadas ao relatório anual do tutor, para arquivo na pasta do candidato. 21 Caberá à comissão que analisa os relatórios de Tutores atestar se as leituras do candidato estão de acordo com as exigências deste manual. 3.5 – Relação entre Tutor Eclesiástico e Candidato A CI/IPB estabelece em seu artigo 118, parágrafo segundo, que “o Presbitério acompanhará o preparo dos candidatos por meio de tutor eclesiástico”. Por definição, o tutor é aquele que é legalmente encarregado de tutelar alguém, que recebeu o encargo e/ou autoridade, por decisão do presbitério, para administrar, dirigir, amparar, defender e proteger a candidatura que o presbitério lhe confiou, e que tem ainda o dever de representar ou assistir o candidato em todas as suas necessidades. O exercício desta relação e deste grande privilégio obriga o tutor e o tutelado a alguns compromissos. O candidato não pode ser tratado como um auxiliar do tutor, mas como um discípulo que está em sua igreja para aprender e que tem como prioridade seus estudos e, por conseqüência, deve o tutor zelar para que nada impeça o candidato de cumprir as obrigações acadêmicas e o comparecimento ao seminário. Por outro lado, espera-se que o candidato se envolva e seja envolvido pelo tutor na vida eclesial, a fim de que possa desenvolver sua vocação. 3.5.1 - Deveres do Candidato: 1. Assinar documento onde declara formalmente estar ciente e de acordo com o estabelecido neste Manual; 2. Informar ao tutor, mensalmente no mínimo, dos problemas, dificuldades e atividades acadêmicas, práticas pastorais e eclesiásticas. 3. Comunicar quaisquer decisões quanto à vida pessoal, inclusive de natureza espiritual e afetiva, viagens, trabalho em igrejas, cursos que porventura fizer ou pretender fazer. 4. Cientificar de leitura de obras teológicas e/ou de cultura geral, solicitando inclusive, se for o caso, sugestões bibliográficas específicas; 5. Ler obrigatoriamente a Bibliografia estabelecida pelo presbitério, entregando ao tutor as resenhas dos livros lidos; 6. Comunicar problemas de saúde existentes; 22 7. Apresentar relatório semestral ao tutor que contenha todos os aspectos da vida acadêmica, espiritual e pessoal. 3.5.2 - Responsabilidade do Tutor: 1. Acompanhar o candidato em sua vida acadêmica, vocacional e espiritual, naquilo que se fizer necessário; 2. Atender o candidato em suas necessidades referentes a problemas, dificuldades e atividades acadêmicas, práticas pastorais e eclesiásticas; 3. Comunicar ao presbitério os problemas do candidato que não tenha conseguido solucionar; 4. Prestar relatório anual ao presbitério, segundo estas normas; 5. Orientar, e mesmo prover campo para prática pastoral, caso o próprio candidato não o consiga; 6. Contribuir, com todo o empenho, para o crescimento intelectual, espiritual e teológico do candidato; 7. Prover de condições que permitam o melhor relacionamento possível com o presbitério e suas igrejas; 8. Determinar que o candidato esteja presente em todas as reuniões do presbitério, prestando serviços e se familiarizando com os trabalhos conciliares; 9. Ser o orientador da Tese e da Exegese de seus tutelados; O relatório previsto no item quatro do tópico 3.5.2 obedecerá ao modelo próprio do Tutor; todavia deverá conter informações em seu corpo ou anexo, sobre: 1. 2. 3. 4. 5. 6. O desempenho acadêmico; A capacidade intelectual; A vida espiritual; A lista dos livros lidos pelo aluno no decorrer do ano; A dedicação, zelo e responsabilidade do candidato no cumprimento de suas tarefas; O campo de atuação na vida eclesial determinado para que o candidato desenvolvesse sua vocação; 7. A capacidade de adaptação e postura; 8. A aptidão para a tribuna e a cátedra; 9. As condições de ordem financeira, familiar, emocional e acadêmica; 10. Cópia do relatório anual prestado pelo candidato ao tutor; 23 IV – A LICENCIATURA 4.1 – Documentação e Apresentação ao Presbitério O tutor eclesiástico, nesta fase, deve apresentar à Secretaria Executiva do presbitério: 1. Ofício formalizando o pedido de início do processo de licenciatura; 2. O diploma ou certificado de conclusão do curso teológico pelo candidato (artigo 118 da CI/IPB); 3. O documento de “Compromisso Vocacional e de Aceitação de Designação de Campo de Trabalho” devidamente assinado pelo candidato (Anexo 5). 4. A tese (monografia) em número de cópias estabelecido pelo presbitério, assinadas pelo candidato e pelo tutor, de acordo com as normas estabelecidas neste manual. O candidato deverá entregar sua tese e exegese dentro do prazo estabelecido pelo presbitério a partir do ano de sua formatura como Bacharel em Teologia. Caso não o faça, à luz do artigo 117, o presbitério, por esta razão, poderá cassar a candidatura. 4.2 - Exames 4.2.1 – Tese e Exegese O tutor é o orientador da tese e da exegese do Candidato. Assim sendo, quando do encaminhamento desses documentos ao Secretário Executivo do Presbitério, deverá ainda entregar relatório que indique claramente o seu acompanhamento, como orientador, do Candidato durante a elaboração dos trabalhos e o cumprimento dos aspectos formais estabelecidos neste Manual. De acordo com o disposto no artigo 120, Deve ainda o candidato à licenciatura apresentar ao Presbitério: a) uma exegese de um passo das Escrituras Sagradas, no texto original, em que deverá revelar capacidade para a crítica, método de exposição, lógica nas conclusões e clareza no salientar a força de expressão da passagem bíblica; b) uma tese de doutrina evangélica da Confissão de Fé; c) um sermão proferido em público perante o Concílio, no qual o candidato deverá revelar sã doutrina, boa forma literária, retórica, didática e sobretudo, espiritualidade e piedade. 24 Com o fito de cumprir o disposto, o presbitério nomeará Comissão Especial, conforme CI-IPB Art. 99, atendendo ao que preceitua o caput do Art. 100 para a indicação de seus componentes, com o objetivo de fazer cumprir as exigências do caput do Art. 120, alíneas “a”, “b”, que funcionará como uma “Banca para Exame e Parecer de Tese e Exegese”. O orientador da Tese e da Exegese, será considerado membro nato da Banca. Caberá à Banca examinar, avaliar, discutir na presença do plenário do Concílio reunido extraordinariamente, e dar parecer sobre a exegese bíblica e a tese de doutrina evangélica da Confissão de Fé. Ao candidato será assegurado o direito de resposta a qualquer afirmação ou questionamento feito em ordem, bem como a ampla defesa de seus pontos de vista, não cabendo nenhum reparo, caso suas idéias sejam fiéis às Escrituras Sagradas, à Confissão de Fé e às Leis da IPB. A banca desempenhará suas atribuições dentro dos prazos determinados pelo concílio. Caso haja necessidade de correções, adaptações e/ou reformulações, na tese e/ou exegese, a banca fará seus apontamentos no parecer entregue ao concílio, o qual, de posse deste, determinará ao candidato o prazo em que as correções deverão ser apresentadas à mesma banca. O candidato, caso discorde do relatório da banca, poderá encaminhar ao presbitério, através de seu tutor, os motivos de sua discordância, ficando-lhe assegurado o direito de recurso às decisões da comissão. Tendo sido aprovada a Tese e Exegese o presbitério continuará os exames do candidato. 4.2.2 – Outros exames Concluída a etapa anterior, o Concílio passará a realizar os seguintes exames: 1. EXAME DE EXPERIÊNCIA RELIGIOSA – É o exame oral onde o candidato deverá revelar “à sua (do Candidato) experiência religiosa e motivos que o levaram a desejar o Sagrado Ministério”1, mormente no período de formação teológica; 1 Artigo 119a da CI/IPB 25 2. EXAME DAS MATÉRIAS DO CURSO TEOLÓGICO – O Presbitério poderá optar, de acordo com suas praxes e/ou possibilidades, por uma das opções sugeridas abaixo: 2.1 - Prova Escrita - Nomear Comissão Especial, estipulando-lhe prazo, para elaborar, aplicar e corrigir prova escrita2 que contenha até 100 questões objetivas e contemple o conteúdo das matérias do curso teológico 3, a partir das leituras obrigatórias aprovadas pelo presbitério. O presbitério receberá o relatório da Comissão Especial e, em caso de aproveitamento igual ou superior a 60%, considerará o candidato aprovado. 2.2 – Exame Oral - Quanto às matérias do curso teológico, não há de se buscar que o candidato tenha prontidão e proficiência em toda e qualquer área teológica estudada ao longo dos seus quatro anos de curso teológico, ainda que esse seja um direito legítimo do Presbitério (Vide anexo VI). Assim, busca-se neste manual dar orientação que permita ao candidato rever os principais pontos de algumas disciplinas por meio de leituras e perguntas dirigidas. 3. EXAME RELATIVO A OPINIÕES TEOLÓGICAS – Quanto às opiniões teológicas, é necessário que o candidato esteja inteirado e preparado para tratar, com conhecimento básico, determinados temas contemporâneos e que são motivo de debate na igreja de nossos dias. Assim, uma orientação quanto a esses temas é de real necessidade. E deve ser tratado à luz da Bibliografia Obrigatória e estudado pelo candidato, como referenciais, as perguntas constantes no Anexo VI deste Manual. 4. EXAME QUANTO AOS SÍMBOLOS DE FÉ - Quanto ao conhecimento dos símbolos de fé, observa-se que, pela abrangência dos estudos nos seminários, alguns temas de caráter confessional precisam ser tratados de maneira mais específica. Esperamos que, ao seguir as orientações deste manual, o candidato se sinta mais seguro e pronto para o seu exame diante do concílio. 5. SERMÃO DE PROVA – O Presbitério ouvirá o sermão de prova e fará sua crítica4, privativamente, objetivando, não apenas julgar, mas principalmente, fornecer ao candidato análise real de seu desempenho bíblico, teológico, retórico e etc.. Terminado estes exames, se favorável, o presbitério: 1. Determinará a data da licenciatura, conforme a liturgia da IPB; 2 O Concílio poderá também utilizar o resultado do provão aplicado pela JET anualmente aos alunos formandos, como aferidor para o cumprimento desta parte do exame. 3 Artigo 119b da CI/IPB 4 Artigo 120, alínea c e artigo 121b da CI/IPB 26 2. Designará o lugar e o prazo em que o licenciado fará experiência de seus dons; 3. Designará tutor eclesiástico sob cuja direção trabalhará. 4.3 – Relação entre Tutor eclesiástico e Licenciado Condição sine qua non para a completa formação ministerial é a necessária experiência dos dons. Assim sendo, para a consolidação de sua formação, é fundamental que o licenciado tenha a oportunidade de, numa situação contextual concreta, viver o máximo de experiências que um Ministro da Palavra precisa ter, dentro das limitações naturalmente impostas pela sua condição de licenciado. Portanto, deverá o licenciado dedicar-se prioritariamente ao campo de trabalho que seu tutor designou, exercitando assim, como num estágio, o amadurecimento de sua vocação. 4.3.1 - Deveres do Licenciado para com o Tutor: 1. Informar mensalmente ao tutor os problemas, dificuldades e atividades, práticas pastorais e eclesiásticas. 2. Comunicar-lhe quaisquer decisões quanto à vida pessoal, inclusive de natureza espiritual e afetiva; 3. Solicitar autorização para viagens, trabalho em igrejas, cursos que pretender realizar. 4. Cientificar da leitura de obras teológicas e/ou de cultura geral, solicitando inclusive, se for o caso, sugestões bibliográficas específicas; 5. Comunicar problemas de saúde, se houver; 6. Encaminhar relatório anual de atividades ao tutor, o qual deverá conter todos os aspectos de sua vida, espiritual, pessoal e de suas atividades eclesiais; 4.3.2 – Responsabilidade do Tutor: 1. Acompanhar o licenciado em suas atividades; 2. Comunicar ao presbitério os problemas do licenciado, cujas soluções não conseguir encontrar pessoalmente; 27 3. Orientar o licenciado em suas necessidades referentes a problemas, dificuldades e atividades, práticas pastorais e eclesiásticas; 4. Prestar relatório ao presbitério, dentro do espírito destas normas; 5. Orientar, e mesmo prover campo, para prática pastoral, durante este período, caso o próprio licenciado não o consiga; 6. Contribuir, com todo o empenho, para o crescimento intelectual, espiritual e teológico do licenciado; 7. Relacionar, do melhor modo possível, o licenciado com o presbitério e suas igrejas; 8. Determinar que o licenciado esteja presente em todas as reuniões do presbitério, prestando serviços e se familiarizando com os trabalhos conciliares; V – A ORDENAÇÃO A Constituição da IPB estabelece que, para se dar início às providências para a ordenação de um licenciado, é necessário que, antes de qualquer coisa, este prove suficientemente que foi chamado para o ofício sagrado; e mais, que o seu desempenho esteja sendo bem aceito. Assim sendo, o período de licenciatura não é apenas um momento de experiências, mas, principalmente, é de prova também. É preciso que o licenciado prove que foi chamado. Por outro lado, é importante lembrar que, de acordo com os artigos 28 e 108 da CI/IPB, Art. 28 ―A admissão a qualquer ofício depende: a) da vocação do Espírito Santo, reconhecida pela aprovação do povo de Deus, b) da ordenação e investidura solenes, conforme a liturgia‖. Art. 108 – ―Vocação para ofício na Igreja é a chamada de Deus, pelo Espírito Santo, mediante o testemunho interno de uma boa consciência e a aprovação do povo de Deus, por intermédio de um concílio”. A aprovação é dada pelo povo de Deus, com o cuidado do legislador de qualificar esta aprovação por intermédio de um concílio. Eis, portanto, que provar e aprovar são ações que visam ao objetivo proposto – a ordenação ao Ministério da Palavra. Sem sombra de dúvida que no ministério pastoral uma das maiores provas de vocação é a aprovação do povo de Deus através do oferecimento de campo. Por isso o Presbitério decide ordenar, ao ofício de Ministro do Evangelho, os Licenciados que apresentarem documen- 28 to inequívoco de oferta de campo e de sustento ou receberem oferta de campo do próprio presbitério, dentro das normas vigentes, sendo este prova inequívoca de sua aceitação pelo povo de Deus e, portanto, matéria que deve ser considerada para aprovação por intermédio do Concílio. Para cumprir estas exigências vocacionais5, conforme exposto na CI-IPB, o tutor encaminhará ao secretário executivo do presbitério: 1. Relatório do tutor eclesiástico, acompanhado do relatório do licenciado; 2. Documento de oferecimento de campo, do qual conste, dentre outras informações, o sustento do futuro ministro ou, no caso de não ter campo, apresentar-se para a designação de campo do presbitério caso existam no presbitério e o concílio julgue conveniente; 3. Solicitação do tutor de abertura do processo com vistas à ordenação; De posse destes documentos, a Comissão Executiva tomará as seguintes providências: 1. Nomear Comissão para preparar o exame oral do licenciado nas seguintes áreas: 1. 2. 3. 4. 5. Doutrinas e práticas mais correntes no momento; História Eclesiástica; Movimento missionário; Sacramentos; Problemas da Igreja. 2. Convocar o Concílio para uma reunião extraordinária com a seguinte pauta: 1. Sermão de prova, perante o Presbitério, do Licenciado; 2. Crítica do sermão de prova; 3. Exame da experiência religiosa do ordenando, mormente depois de licenciado; 4. Prova Oral, preparada e dirigida pela Comissão nomeada pela Comissão Executiva do Presbitério. A Comissão deverá atender as indagações de conciliares, se feitas em ordem e por escrito. Ao candidato caberá o direito de resposta a qualquer afirmação ou questionamento feito em ordem, bem como a ampla defesa de seus pontos de vista. Sendo aprovado no exame supracitado, o presbitério, na mesma Reunião Extraordinária, determinará a sua designação e a data da ordenação e instalação, conforme a liturgia da IPB. 5 Artigo 127 da CI/IPB. 29 VI – DISPOSIÇÕES GERAIS Este Manual do candidato poderá ser adotado formalmente pelo presbitério, caso este queira torná-lo obrigatório no âmbito do concílio e, portanto, entrará em vigor na data da sua aprovação, não podendo ser emendado ou reformado senão por iniciativa do concílio. O presbitério resolverá, ainda, revogar as disposições que, parcial ou integralmente, sejam contrárias a este Manual. São nulas de pleno direito quaisquer disposições que, no todo ou em parte, implícita ou expressamente, contrariem ou firam a Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil. Os casos omissos serão resolvidos pelo plenário do presbitério. 30 ANEXO I – QUESTIONÁRIO PARA ASPIRANTES FAVOR PREENCHER À MAQUINA, USAR LETRA DE FORMA OU NO FORMATO ELETRÔNICO E IMPRIMIR NITIDAMENTE. JUNTE UMA FOTO RECENTE ANEXAR: CÓPIA DA IDENTIDADE, CPF E CERTIDÃO DE CASAMENTO (SE FOR O CASO). ALÉM DOS DADOS PREENCHIDOS, APRESENTE UM CURRICULUM VITAE PADRÃO PARA ADICIONAR OUTRAS INFORMAÇÕES QUE JULGUE RELEVANTES Data___/___/___/ 1.NOME________________________________________________Tel.Res.__________ Data de Nascimento____/ ____/____ Naturalidade:_____________________________ Filiação: Pai _______________________________________ Mãe_______________________________________ 2.ENDEREÇO___________________________________________Tel.Trab._________ CIDADE____________________ESTADO_______________________CEP__________ E-MAIL:_____________________ CPF:__________________ 3.ESTADO CIVIL: __ Solteiro __ Casado __ 2º casamento ___Viúvo___Divorciado Data de casamento: ____/____/____ Data de nasc. do cônjuge: ____/____/____ Nome do cônjuge_______________________________________ Cônjuge natural de ________________________ B. Filhos 1. Nome__________________________Idade________ 2. Nome___________________________Idade______ 3. Nome__________________________Idade________ 4. Nome___________________________Idade______ 5. Nome__________________________Idade________ 6. Nome_________________________Idade______ 4. SAÚDE (Descreva fatores limitantes): Sua saúde: __Excelente __Boa Razoável __Ruim Cônjuge: __Excelente __Boa Razoável __Ruim Filhos: __Excelente __Boa Razoável __Ruim 31 5. INSTRUÇÃO A - ESCOLAR __ 2º Grau Regular __2º Grau Supletivo __ 3º Grau. Diga qual o curso: ____________ __Pós-Graduação. Qual?_______________ B - TEOLÓGICA __CPO - __ CTM - __Instituto Bíblico. Qual? __________________ Por que? ______ __Seminário. Qual? __________________________ Por que?_________ 6. SITUAÇÃO ECLESIÁSTICA: ___Membro de Igreja ___Evangelista ___Missionário ___ Seminarista 7. OPINIÕES TEOLÓGICAS 7.1 – Já leu a Bíblia toda? __Sim - __Não. Justificar: _____________________ Lê a Bíblia regularmente? __Sim - __Não. Justificar: ____________________________ 7.2 Já leu a Confissão Fé, __Sim - __Não. Justificar: ____________ Catecismos e a Constituição da 8. HISTÓRICO PROFISSIONAL: (Em ordem cronológica decrescente) DE ATÉ CARGO IGREJA/EMPRESA CIDADE/UF IGREJA/EMPRESA CIDADE/UF B. HISTÓRICO DO CÔNJUGE: DE ATÉ CARGO 9. CONVERSÃO (Profissão de Fé) A. Como foi a sua conversão? Por que você decidiu fazer a profissão de fé? Igreja? 32 B. Descreva seu processo de crescimento cristão: 10. EXPERIÊNCIA RELIGIOSA: A. Qual a evidência mais clara da bênção de Deus na sua vida? _______________________________________________________________________________________ B. Descreva sua prática de evangelização pessoal. _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ C. Você já levou alguém a Cristo? Dê um exemplo recente. _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ D. Aproximadamente quantas pessoas levou ao Senhor neste último ano?_____________ E. Remuneração atual R$ Salário Seguro saúde INSS R$ Residência Benefícios Bolsa de estudo Outros adicionais Este salário mais os benefícios suprem as suas necessidades? __Sim __ Não 11. ESTUDO E DEVOÇÃO PESSOAIS A. Descreva sucintamente sua vida devocional._______________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ B. Descreva sucintamente seus hábitos de estudo ____________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ C. A que conferência de estudos, institutos, seminários compareceu/freqüentou nos últimos 5 anos? ______________________________________________________________________________________ 33 ______________________________________________________________________________________ 12. QUE METAS E OBJETIVOS VOCÊ TEM NA VIDA? FAVOR ESPECIFICAR _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 13. A. Quais os seus PONTOS FORTES (Aptidões)? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ B. Quais os seus PONTOS FRACOS (Dificuldades)? _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 14. LIDERANÇA A. Descreva sucintamente sua atuação e estilo como líder _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ B. Quantas pessoas você está discipulando no momento? Descreva seus métodos: _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ C. Que pastor você admira, cujos dons gostaria de ter?_________________________________________ D. Qual igreja você admira? ______________________________________________ 15. QUAIS SÃO SEUS PASSATEMPOS E INTERESSES ESPECIAIS? _________________________________________________________________________ 34 _________________________________________________________________________ 16. CHAMADO A. Acredita que Deus o chamou para o Ministério da Palavra? - __ Sim __ Não __ Incerto B. Em caso afirmativo, que circunstâncias causaram o seu convencimento ao chamado para o Ministério? C. Seu cônjuge está convencido do seu chamado para o Ministério da Palavra? __ Sim __ Não __ Incerto D. De que maneira seu cônjuge se envolve em seu ministério? E. Você sente a direção de Deus para um lugar, região ou uma comunidade étnica? Por favor, explique. 17. PREFERÊNCIA MINISTERIAL. POR REGIÃO GEOGRÁFICA PARA TRABALHO a) __ Norte __ Nordeste __ Sudeste __ Sul __ Centro-Oeste __Qualquer b) __Exterior Justifique sua opção: __________________________________________________________ 18. TIPO DE COMUNIDADE PREFERIDA: a) __ Universidade __ Cidade __ Subúrbio __ Rural b) __ Industrial __ Região carentes __ Étnica __ Outras:____________ c) __ Multi-cultural __ Índios __ Grupos Étnicos __Outros: __________ 19. EM QUE ÁREA FICARIA SATISFEITO E FARIA MELHOR SEU TRABALHO? a) __ Pregando __ Pastoreando __ Ensinando __ Evangelizando ___Qualquer b) __ Educação Cristã __ Disciplinando __ Administrando __ Trabalho jovem___Qualquer c) __ Finanças da Igreja __ Ação social __ Outras___Qualquer 20. PREGAÇÃO A. Faça breve descrição do seu entendimento acerca do que é e para que serve a pregação: B. Você já pregou? Mais ou menos quantas vezes? C. Tipos de sermão que você normalmente prega: D. Que resultados ou respostas você espera ao pregar? E. Método de pregação: __ Com manuscritos __ Com notas __Sem notas 35 F. Liste temas, tópicos e textos de diversos sermões pregados recentemente. 1. ________________________________________________________________________ 2. ________________________________________________________________________ 3. ________________________________________________________________________ 21. O CAMPO A. Digamos que você pudesse escolher a Igreja dos seus sonhos para pastorear. Como ela seria? B. Em ordem cronológica, liste 10 passos que você daria caso fosse implantar uma nova Igreja. 1. 6. 2. 7. 3. 8. 4. 9. 5. 10. 22. VOCÊ ACREDITA QUE TEM HABILIDADES E DONS PARA COMEÇAR UMA NOVA IGREJA? __ Sim __ Não __ Tenho Dúvidas 23. ESBOÇO BIOGRÁFICO Numa folha à parte favor escrever um esboço autobiográfico. Este esboço deve ter no mínimo uma página e no máximo duas Responda às perguntas que se seguem. 1. Quais foram os fatores que influenciaram a sua vida nos primeiros anos? 2. De um modo geral, como era a sua vida familiar? 3. Quais foram as primeiras influências espirituais que o afetaram? 4. O que o levou a escolher a sua faculdade e a sua área de estudo? 5. Como conheceu o seu cônjuge? 6. Nos empregos que já teve, o que houve de mais significativo fora do ministério? 7. Explique as áreas mais significativas de crescimento pessoal na sua formação ministerial. 8. Qual foi a sua experiência no ministério mais frutífera e pessoalmente gratificante? Por que? 36 9. Qual (is) pessoa (as) o influenciou (aram) mais na sua caminhada espiritual? PEÇA A SEU CÔNJUGE PARA RESPONDER ÀS PERGUNTAS SEGUINTES: 1. Queira fazer um breve relato (um parágrafo) da sua conversão. 2. Descreva o seu processo de crescimento cristão. 3. Descreva a sua vida devocional pessoal. 4. Quais dons você considera serem os seus principais? 5. Como é que você está exercendo estes dons atualmente? 6. De que maneira você tem-se envolvido no ministério do seu cônjuge? 7. Dê um exemplo recente de como você levou alguém a Cristo. 8. Quais são os seus passatempos e interesses especiais? 9. Você crê que Deus tem chamado você e seu cônjuge para plantar uma igreja, em vez de servir numa já estabelecida? Por que você pensa assim? 37 ANEXO II – FICHA DE AVALIAÇÃO Nome do Aspirante: INSTRUÇÕES: 1. Esta ficha de avaliação deve ser preenchida pelo conselho da igreja e anexada a documentação que encaminha o aspirante ao presbitério. 2. Avalie cuidadosamente o aspirante. Após considerar cada característica abaixo, assinale com um círculo, no quadro numérico, aquela que melhor responda à pergunta: “há evidência de que esta característica está presente?”. Ao fazê-lo, lembre-se: o dígito 0 indica que NÃO HÁ EVIDÊNCIA; num crescendo, o dígito 5 indica uma FORTE EVIDÊNCIA. Caso você não tenha podido observar alguma das competências relacionadas, deixe-a em branco. 3. Não deixe que a nota dada para uma determinada característica influencie as demais. Analise cada uma individualmente. 4. Ao avaliar o aspirante, não deixe que acontecimentos recentes ou isolados influenciem em demasia a sua avaliação. Deve concentrar-se no desempenho geral durante todo o período de observação. 5. Lembre-se de que as notas extremas (0 ou 5) não ocorrerão com grande freqüência nas pessoas de modo geral. Estas notas só deverão ser dadas caso o aspirante tenha-se destacado claramente na área em questão. NÃO HÁ EVIDÊNCIA FORTE EVIDÊNCIA <===========> I - QUALIFICAÇÕES PESSOAIS: 1 - INTEGRIDADE - Uma pessoa coerente, sem contradições, que cumpre sua palavra; Pessoal - Firme em suas convicções Moral - Bom testemunho da Igreja e da sociedade Ética - honra seus compromissos 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 3 3 3 4 4 4 5 5 5 2 - ESPIRITUALIDADE - Vive e anda no Espírito, conformando-se à imagem de Cristo; Seu propósito primeiro é glorificar a Deus Vida devocional regular, consistente e profunda Prontidão para servir 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 - VOCAÇÃO - Ser chamado por Deus e confirmado pela Igreja para ser um Ministro do Evangelho; Amor pelas ovelhas Demonstra fervor evangelístico/missionário Interesse pela doutrinação da igreja 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 4 - COMPETÊNCIA - Capacitação para o exercício pleno da tarefa de pastorear; Conhecimento - Sabe o que significa o pastoreio do rebanho Habilidade – Demonstra aptidão para o pastoreio Atitude - Tem motivação para a tarefa 5 – RESPONSABILIDADE 0 0 0 38 É assíduo e pontual Cumpre suas obrigações É exigente consigo mesmo 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 6 - ESTILO DE VIDA SIMPLES - Capacidade de adaptação e vivência nos grupos sociais com os quais interage; É livre de ambições materiais excessivas Demonstra ser hospitaleiro Vive sem ostentação 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 7 - EQUILÍBRIO EMOCIONAL - Viver com serenidade, ainda que sob pressão ou em ambiente hostil; Suporta e tira proveito das críticas Sob pressão age com equilíbrio Manifesta serenidade nas crises 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 II - QUALIFICAÇÕES INTER-PESSOAIS: 1 - AMABILIDADE - Ter uma personalidade cativante Atencioso Alegre Simpático 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 2 - CRIATIVIDADE - Capacidade de inventar e improvisar É inovador, sem criar conflitos Sabe explorar os recursos disponíveis É capaz de improvisar sem prejuízo da qualidade 3 - ADAPTABILIDADE - Capacidade de ajustar-se ao meio Flexível - aberto a novas idéias É tolerante com as pessoas Age de acordo com o contexto, sem perder a fidelidade aos princípios 4 - COERÊNCIA - Tem uma personalidade autêntica Não se contradiz Vive o que prega É sincero e transparente 5 - SENSIBILIDADE - Capacidade de perceber situações e necessidades Percebe as necessidades e esforça-se por atendê-las É solidário e empático Sabe ouvir as pessoas 6 - RELACIONAMENTO FAMILIAR Vive em harmonia com o cônjuge e os filhos Dá tempo e atenção à sua família Exerce, com o cônjuge, a liderança espiritual no lar 7 - DISCIPLINA; 39 Tem disciplina intelectual Sabe cumprir ordens Mesmo contrariado sabe trabalhar em favor do grupo 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 III - QUALIFICAÇÕES MINISTERIAIS: 1 - COMPETÊNCIA NA COMUNICAÇÃO DA PALAVRA - É capaz de transmitir com clareza, objetividade e unção a Palavra de Deus. Tem base bíblica e fundamentação teológica Demonstra capacidade de análise do texto bíblico Apresenta a mensagem de maneira clara, lógica e agradável 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 2 - EVANGELIZAÇÃO - É capaz de apresentar o caminho da salvação em Cristo Faz uso inteligente e criativo de diferentes métodos de evangelização Demonstra capacidade de fazer amigos e influenciar pessoas Identifica as necessidades espirituais das pessoas e procura supri-las 3 - DISCIPULADO - É capaz de fazer seguidores e imitadores de Jesus Cristo Capacidade para transmitir conhecimento Habilidade para descobrir valores potenciais e desenvolvê-los Utiliza o discipulado não como uma técnica, mas como uma parte vital de sua visão de ministério 4 - VISÃO DE MINISTÉRIO - Tem um conceito bíblico de ministério, adaptado a um contexto concreto. É capaz de articular de maneira clara e objetiva a sua visão Identifica e aplica seus dons ao ministério Seu modelo é bíblico e adaptável à cultura 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 5 - ADMINISTRAÇÃO -É capaz de distribuir tarefas, cobrar e acompanhar a sua execução e contabilizar os resultados. Planeja, executa, avalia e reavalia o desenvolvimento do seu ministério Estabelece alvos claros, factíveis e mensuráveis Distribui as responsabilidades, não é centralizador 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 6 - LIDERANÇA - É capaz de influenciar pessoas, levando-as a se unirem na execução de uma tarefa. Inspira confiança. É capaz de atrair pessoas à sua visão É capaz de descobrir e desenvolver as habilidades das pessoas Adota diferentes estilos de liderança de acordo com as necessidades 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 7 – SUBMISSÃO E ZELO Submisso a autoridade Responsável no cumprimento de tarefas Zeloso e diligente IV – INFORMAÇÕES SOBRE O CÔNJUGE 1 - INTEGRIDADE - Uma pessoa coerente, sem contradições, que cumpre sua palavra; 40 Pessoal - Firme em suas convicções Moral - Bom testemunho da Igreja e da sociedade Ética - honra seus compromissos 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 3 3 3 4 4 4 5 5 5 2 - ESPIRITUALIDADE - Vive e anda no Espírito, conformando-se à imagem de Cristo; Seu propósito primeiro é glorificar a Deus Vida devocional regular, consistente e profunda Submissão a Deus e apoio ao marido 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 - ESTILO DE VIDA SIMPLES - Capacidade de adaptação e vivência nos grupos sociais com os quais interage; Livre de ambições materiais excessivas Demonstra ser hospitaleira Vive sem ostentação 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 4 - EQUILÍBRIO EMOCIONAL -Vive com serenidade, ainda que sob pressão ou em ambiente hostil; Suporta e tira proveito das críticas Sob pressão age com equilíbrio Manifesta serenidade nas crises 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 0 0 0 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 4 5 5 5 5 - COOPERAÇÃO - Apóia e envolve-se no ministério do cônjuge Compartilha a mesma visão de ministério Coloca seus dons e habilidades a serviço do ministério Participa do ministério sem sacrificar a família 6 - RELACIONAMENTO FAMILIAR Vive em harmonia com o cônjuge e os filhos Dá tempo e atenção à sua família Exerce, com o cônjuge, liderança espiritual no lar V - INFORMAÇÕES ADICIONAIS 1 - Ele é ativo em evangelismo pessoal? Sim Não 2 - Você conhece alguém que ele tenha levado a Cristo? Sim Não 3 - Você acha que ele tem habilidades para o ministério pastoral? Sim Não Não sei 4 - Distingue com relativa clareza os principais pontos de diferença de governo e doutrina da Igreja Presbiteriana do Brasil e outras denominações evangélicas? Sim Não Não sei 5 - Tem convicções doutrinárias claras quanto às diferenças das doutrinas da Confissão de Fé e as doutrinas ensinadas pelas igrejas e movimentos pentecostais e neo-pentecostais? Sim Não Não sei 6 - Normalmente mostra-se concorde com as decisões do conselho da igreja e submete-se a elas? 7 - O que você considera como pontos fortes nos traços caracterológicos deste aspirante? 8 - O que você considera como pontos fracos? 9 - Qual o grau de confiança que você sente a respeito da sua avaliação? 10 - Comentários adicionais: 0 1 2 3 4 5 41 ANEXO III – MODELO DE CARTA DE RECOMENDAÇÃO Eu, Rev. ___________________________________________, declaro que o aspirante ___________________________ tem sido minha ovelha por ______ anos e, tendo almejado o Ministério da Palavra, apresentou-se ao Conselho da Igreja em ___/___/___ tendo sido recebido como Aspirante ao Ministério e desenvolvido sua vocação no seio da Igreja Presbiteriana _______________. Tendo acompanhado esta vocação, atesto que o aspirante dá sinais inequívocos de ser chamado para o ministério. __________________, ___ de __________ de ______ (assinatura do declarante) 42 ANEXO IV – SUGESTÕES DE LEITURAS OBRIGATÓRIAS Aqui estão selecionadas obras, dentro de cada Departamento e das disciplinas que compõem a Grade Curricular dos Seminários e devem ser utilizadas pelos presbitérios para que, dentre estas, sejam escolhidas as leituras que os candidatos deverão obrigatoriamente fazer durante seu período de formação. DEPARTAMENTO DE CULTURA GERAL PORTUGUÊS GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1988. KURY, Adriano da Gama. Novas Lições de Análise Sintática. São Paulo: Ática, 1990. ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: José Olympio, 1997. METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA AZEVEDO, Israel Belo de. O Prazer da Produção Científica. Piracicaba: Editora da UNIMEP, 1996. BARROS, Aidil Jesus da Silveira & LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: Makron Books, 2000. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991. IPB. Manual do Candidato. PSICOLOGIA GERAL BONOW, I. W. Elementos de Psicologia. São Paulo: Melhoramentos. HURDING, Roger F. A Árvore da Cura: Modelos de Aconselhamento e de Psicoterapia. São Paulo: Vida Nova, 1995. 490p. NICHOLI Jr., Armand N. A Questão de Deus: Viçosa, MG: Ultimato MARX, Melvin H. & HILLIX, William A. Sistemas e Teorias em Psicologia. São Paulo: Cultrix, 1993. INTRODUÇÃO À FILOSOFIA GEISLER, Norman L. e FEINBERG, Paul D. Introdução à Filosofia: uma perspectiva cristã. São Paulo: Vida Nova, 1983, 1996. NASH, Ronald. As Questões Finais da Vida. São Paulo: Cultura Cristã, 2007. SPROUL, R.C. Filosofia para Iniciantes. São Paulo: Vida Nova, 2002. HISTÓRIA DA FILOSOFIA BROWN, Colin. Filosofia e Fé Cristã. São Paulo: Edições Vida Nova, 1983. MONDIN, Batista. Curso de filosofia. São Paulo: Edições Paulinas, 1987. V. 1, 2 e 3. PADOVANI, Umberto e CASTAGNOLA, Luis. História da Filosofia. Rio de Janeiro: Melhoramentos. SOCIOLOGIA GERAL (E DA RELIGIÃO) ARON, Raymond. Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 43 BERGER, Peter. O Dossel Sagrado: Elementos para uma Sociologia da Religião. São Paulo: Paulinas, 1985. RIBEIRO, Darcy, O povo brasileiro (São Paulo: Companhia das Letras, 1995) WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Pioneira, 1987. BIÉLER, André. A Força Oculta dos Protestantes. CEP ANTROPOLOGIA HESSELGRAVE, David J., A comunicação transcultural do evangelho, vols. 1, 2 e 3. São Paulo: Vida Nova, 1994. HIEBERT, Paul G., O evangelho e a diversidade das culturas: Um guia de antropologia missionária. São Paulo: Vida Nova, 2001. NIDA, Eugene A., Costumes e culturas: Uma introdução à antropologia missionária. São Paulo: Vida Nova, 1985. ESTERCI, Neide, Peter Fry e Mirian Goldenberg (org.), Fazendo antropologia no Brasil. Rio de Janeiro: DP & A Editora, 2001. GEERTZ, Clifford, Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. DEPARTAMENTO DE TEOLOGIA EXEGÉTICA INTRODUÇÃO AO ANTIGO TESTAMENTO de VAUX, Roland. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Teológica/Paulus, 2003. DILLARD, R. e LONGMAN III, T. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2006. LASOR, W., HUBBARD, D. e BUSH F. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova. INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO BRUCE, Frederick Fye. Merece Confiança o Novo Testamento? São Paulo: Vida Nova, reimpressão, 2004. CARSON, D.A.; Moo, Douglas J. e Morris, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1997. COMFORT, Philip W. A Origem da Bíblia. São Paulo: CPAD, 1998. GEISLER, Norman & William Nix. Introdução Bíblica. São Paulo: Editora Vida, 1997. HARRIS, Laird, Inspiração e Canonicidade da Bíblia. São Paulo: Cultura Cristã, 2004. GEOGRAFIA E ARQUEOLOGIA DA BÍBLIA BRUCE, F. F. Merece Confiança o Novo Testamento? São Paulo: Vida Nova, 1990, 2a edição) COLEMAN, W. Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos. Venda Nova: Betânia, 1998. COSTA, Hermisten M. P. da. A Literatura Apocalíptico–Judaica. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1992. 44 CURRID, John. Arqueologia nas Terras Bíblicas. São Paulo: Cultura Cristã, 2003. DANA, H.E. Mundo do Novo Testamento. 4ª Ed. Rio de Janeiro: JUERP. 1990 DANIEL-ROPS, Henry. A Vida Diária nos Tempos de Jesus. São Paulo: Vida Nova, 1983. GUNDRY, R. H. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida. HILL, A. e WALTON, J. Panorama do Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida, 2006. ORRÚ, Geruásio F. Os Manuscritos de Qumran e o Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1993. PACKER, J., TENNEY, M. e WHITE Jr, W. O Mundo do Novo Testamento. São Paulo: Editora Vida, 1988. PACKER, J., TENNEY, M. e WHITE Jr, W. Vida Cotidiana nos Tempos Bíblicos. São Paulo: Editora Vida, 1984.ROBERTSON, O. Palmer. Terra de Deus. São Paulo: Cultura Cristã, 1998. SCHULTZ, S. História de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova. HEBRAICO KELLEY, Page H. Hebraico Bíblico: Uma Gramática Introdutória. São Leopoldo: Editora Sinodal, 1998 ROOS, A. P. Gramática do hebraico bíblico para iniciantes. São Paulo: Vida, 2006 WALTKE, B. e O’CONNOR, M. Introdução à sintaxe do hebraico bíblico. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. FRANCISCO, Edson. Manual da Bíblia Hebraica. 2ª edição. São Paulo: Vida Nova, 2005. GREGO LASOR, William Sanford trad. Rubens Paes. Gramática Sintática do Grego do Novo Testamento, 2a. Edição, 1998. São Paulo: Vida Nova, reimpressão 2002. MACHEN, John Gresham. O Novo Testamento Grego para Iniciantes. Trad. Antônio Victorino. São Paulo: Hagnos, 2004. MOULTON, H. Léxico Grego Analítico. São Paulo: Cultura Cristã, 2007. SCHALKWIJK, Frans Leonard. Coinê: Pequena Gramática do Grego Neotestamentário. Patrocínio: CIEBEL, 1975. HERMENÊUTICA ANGLADA, Paulo. Introdução a Hermenêutica Reformada. Belém: Knox Publicações, 2006. BERKHOF, L. Princípios de Interpretação Bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2000. DOCKERY, David S. Hermenêutica Contemporânea à luz da igreja primitiva. São Paulo, SP: Editora Vida, 2001. FEE, Gordon D. e STUART, Douglas. Entendes o que lês? São Paulo: Vida Nova, 1989. KAISER JR, Walter C. & SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica: como ouvir a Palavra de Deus apesar dos ruídos de nossa época. São Paulo: Cultura Cristã, 2001. LOPES, Augustus Nicodemus. A Bíblia e seus Intérpretes. São Paulo: Cultura Cristã. PRATT, JR., R. Ele nos Deu Histórias. São Paulo: Cultura Cristã, 2003. 45 SPROUL, RC. O Conhecimento das Escrituras. São Paulo: Cultura Cristã, 2004. VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada: Princípios e Processos de Interpretação Bíblica. São Paulo: Vida, 1999. TEOLOGIA BÍBLICA DO ANTIGO TESTAMENTO HOUSE, Paul. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida, 2006. ROBERTSON, O. P. O Cristo dos Pactos. São Paulo: Cultura Cristã. SMITH, Ralph L. Teologia do Antigo Testamento. História, Método e Mensagem. São Paulo: Vida Nova, 2001. VAN GRONINGEN, G. O progresso da Revelação no Antigo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. VAN GRONINGEN, Gerard. Criação e Consumação, 3 vols. São Paulo, Cultura Cristã. VAN GRONINGEN, Gerard. Revelação Messiânica no Antigo Testamento. São Paulo, Cultura Cristã, 2003. TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO LADD, George Eldon. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2003. MORRIS, Leon. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2003. RIDDERBOS, H., A Teologia do Apóstolo Paulo. São Paulo: Cultura Cristã, 2004. METODOLOGIA EXEGÉTICA LONGMAN III, Tremper. Lendo a Bíblia com o coração e a mente. São Paulo: Cultura Cristã, 2003. PINTO, Carlos O. Fundamentos para Exegese do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova. VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. Princípios e Processos de Interpretação Bíblica. São Paulo: Vida, 1987. ZUCK, Roy B. A interpretação Bíblica – meios de descobrir a verdade da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 1994. EXEGESE DAS CARTAS PAULINAS BRUCE, F. F. Paulo o apóstolo da graça, sua vida, cartas e teologia. São Paulo: Shedd Publicações, 2003. EXEGESE DAS CARTAS PASTORAIS E GERAIS LOPES, Augustus Nicodemus. Comentário 1 João. São Paulo: Cultura Cristã, 2005. LOPES, Augustus Nicodemus, Comentário de Tiago. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. DEPARTAMENTO DE TEOLOGIA HISTÓRICA HISTÓRIA DA IGREJA BETTENSON, H. Documentos da Igreja Cristã. São Paulo, ASTE. CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos. São Paulo: Vida Nova, 1995. CLOUSE, Robert, PIERARD Richard e YAMAUCHI, Edwin. Dois reinos. São Paulo: Cultura Cristã, 2003. 46 GONZÁLEZ, Justo. Uma história ilustrada do Cristianismo. 10 vols. São Paulo: Vida Nova. LEITH, John H. A Tradição Reformada. São Paulo: Pendão Real, LINDBERG, Carter. As Reformas na Europa. São Leopoldo: Sinodal, 2001. McKIM, Donald K. (org.) 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SOTEORIOLOGIA HOEKEMA, Anthony A. Salvos pela Graça. São Paulo: Cultura Cristã, 1997. GUNDRY, Stanley, Editor. 5 Perspectivas sobre a Santificação. São Paulo: Vida, 2006. MACARTHUR, J. et alli. Justificação pela fé somente. São Paulo: Cultura Cristã, 1995. PNEUMATOLOGIA FERGUSON, Sinclair. O Espírito Santo. São Paulo: Puritanos, 2000. HORTON, Michael (org.). Religião de Poder. São Paulo: Cultura Cristã, 1997. KUYPER, A. A Obra do Espírito Santo. São Paulo: Cultura Cristã, 2007. BROWN, p. O Espírito Santo e a Bíblia. São Paulo: Cultura Cristã, 2007. HULSE, Erroll. O Batismo do Espírito Santo. São Paulo: Editora FIEL ESCATOLOGIA HENDRIKSEN, William. A Vida Futura segundo a Bíblia. São Paulo: Cultura Cristã. HOEKEMA, Anthony. A Bíblia e o Futuro. São Paulo: Cultura Cristã. CLOUSE, Robert, Editor. Milênio: Significado e Interpretações. Campinas: Luz para o Caminho, 1985. REFORMADORES BIÉLER, André. O pensamento econômico e social de Calvino. São Paulo: Cultura Cristã. DIVERSOS. Calvino e sua influência no mundo ocidental. São Paulo: Cultura Cristã. McGRATH, A. A Vida de João Calvino. São Paulo: Cultura Cristã, 2004. WALLACE, R. Calvino, Genebra e a reforma. São Paulo: Cultura Cristã. 2003. TEOLOGIA DO CULTO BAIRD, Charles W. A Liturgia Reformada. Santa Bárbara d’Oeste: SOCEP, 2001. CUNHA, Guilhermino. O culto que agrada a Deus. São Paulo: Cultura Cristã, HAHN, Carl Joseph. História do Culto Protestante no Brasil. São Paulo: ASTE, 1989. HORTON, Michael. Um Caminho Melhor.. São Paulo: Cultura Cristã, 2007. PRINCÍPIOS DE LITURGIA DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL. 50 HISTÓRIA DO PENSAMENTO CRISTÃO GONZALEZ, Justo L. Uma História do Pensamento Cristão. São Paulo, Cultura Cristã, 2005. GRENZ, Stanley e OLSON, Roger E. A Teologia do século 20. Deus e o mundo numa era de transição. São Paulo: Cultura Cristã, 2003. ÉTICA CRISTÃ GEISLER, Norman L. Ética Cristã. São Paulo: Vida Nova, 1988. GRENZ, Stanley. A Busca da Moral. São Paulo: Vida 2006. GUNDRY, Stanley, Editor. Deus mandou matar? 4 Pontos de vista sobre o genocídio cananeu. São Paulo: Vida, 2006. HARE, John. Por que ser bom? São Paulo: Vida, 1988. COSMOVISÃO CALVINISTA VEITH JR., Gene E. Tempos Pós-Modernos. São Paulo: Cultura Cristã, 1999. VEITH JR., Gene E, De todo o teu entendimento. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. Horton, M. O Cristão e a Cultura. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. MACARTHUR. Princípios para uma cosmovisão bíblica. São Paulo: Cultura Cristã. PEARCEY, Nancy. Verdade Absoluta. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. Schaeffer, F. O Deus que Intervém. São Paulo: Cultura Cristã. Schaeffer, F. Morte da Razão. São Paulo: ABU. Schaeffer, F. O Deus que se revela. São Paulo: Cultura Cristã. Schaeffer, F. Como viveremos? São Paulo: Cultura Cristã. Schaeffer, F.. Morte na cidade. São Paulo: Cultura Cristã. Schaeffer, F.. Poluição e a morte do homem. São Paulo: Cultura Cristã. Schaeffer, F.. A Igreja no Final do século XX. São Paulo: Cultura Cristã, 2008. Schaeffer, F. Manifesto Cristão. São Paulo: Cultura Cristã, 2008. Schaeffer, F. O Grande desastre evangélico. São Paulo: Cultura Cristã, 2008. DISCIPLINAS OPTATIVAS APOLOGÉTICA CRISTÃ CHAPMAN, C. Cristianismo: a melhor resposta. São Paulo: Vida Nova, 1990. EDGAR, William. Razões do Coração: Recuperando a Persuasão Cristã. Brasília: Refúgio, 2001. KUYPER, Abraham. Calvinismo. São Paulo: Cultura Cristã. SIRE, James. O Universo ao lado. São Paulo: United Press, 2001. SPROUL, R. C. Boa Pergunta. São Paulo: Cultura Cristã. ZACHARIAS, Ravi. Pode o homem viver sem Deus? São Paulo: Mundo Cristão, 1997. DIDÁTICA DRYDEN, G. e SEANETTE, V. Revolucionando o aprendizado. São Paulo: Makron Books, 1996. HAYDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. São Paulo: Papirus, 51 PSICOLOGIA DA RELIGIÃO FRANKL, Viktor E. A Presença Ignorada de Deus. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis: Vozes, 1992, 2001. JOHNSON, Paul E. Psicologia da Religião. São Paulo: ASTE, 1964. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO DUARTE, Noélio. Você pode falar melhor. 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Concordância Bíblica. WALTON, R. História da igreja em quadros. São Paulo: Vida, 2003. WALTON, J. O Antigo testamento em quadros. São Paulo: Vida, 2001. COMENTÁRIOS BÍBLICOS A Bíblia Fala Hoje. ABU Editora. Comentário do Novo Testamento. William Hendriksen e Simon Kistemaster. Cultura Cristã Série: Comentário do Antigo Testamento – Cultura Cristã (em preparação) Novo Comentário da Bíblia. Edições Vida Nova. Série: Comentários de João Calvino – Paracletos/Fiel Série: Cultura Bíblica – Vida Nova Série: El Nuevo Testamento de William Barclay – La Aurora VERSÕES DA BÍBLIA Bíblia Sagrada. Edição Revista e Atualizada de J. F. Almeida. Rio de Janeiro, SBB. Bíblia Vida Nova. São Paulo, Vida Nova. Bíblia de Genebra. São Paulo, Editora Cultura Cristã. 53 ANEXO V – METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE TESE E EXEGESE 1 – Exigências Mínimas de conteúdo para uma Tese de doutrina da Confissão de Fé A chamada tese de doutrina evangélica deverá, necessariamente, apresentar os seguintes pontos: 1. Prefácio do tutor. 2. Introdução, em que deverá constar a razão da escolha do tema, sua delimitação, sua ligação com a Confissão de Fé, as definições dos principais conceitos utilizados, a hipótese de trabalho a ser investigada (ou seja, o que o trabalho se propõe a demonstrar), a metodologia adotada, e uma indicação dos passos a serem seguidos em cada capítulo. 3. Desenvolvimento em, no mínimo, três capítulos. 4. Conclusão, em que deverá constar uma recapitulação dos pontos trabalhados, a constatação (ou não) do alcance dos objetivos visados, uma síntese das principais idéias, sua aplicação à vida eclesial, e sugestões para pesquisa posterior. 2 - Exigências Mínimas de conteúdo para uma Exegese de um passo das Sagradas Escrituras O trabalho exegético do Candidato deverá, necessariamente, apresentar os seguintes pontos: 1. Tradução pessoal da perícope escolhida, a partir de uma edição crítica das Escrituras. Para um texto do Antigo Testamento. 2. Crítica textual, a partir da leitura do aparato crítico referente à passagem estudada. Às opções de tradução feitas por versões antigas, o Candidato poderá acrescentar, a título de comparação, opções de versões modernas. 3. Delimitação da perícope - onde começa e onde termina. 4. Estrutura da perícope - como se divide o texto e como se relacionam suas partes. 5. Considerações sobre o gênero literário e seu respectivo Sitz im Leben. 6. Discussão das questões de autoria e datação (local e época) da passagem em análise. 7. Comentário do texto, com a maior riqueza de detalhes possível. 54 8. Destaque dos acentos teológicos da passagem em questão. Outros passos metodológicos poderão ser seguidos, mas os relacionados acima são indispensáveis. Todas as opções feitas em cada um dos passos acima deverão ser explicadas e justificadas. 3 - Aspectos Formais Indispensáveis a serem observados na elaboração de teses e exegeses 3.1 - Título e subtítulo: O título deve oferecer a principal idéia de toda a pesquisa, se possível, já acenando para a conclusão (para o ponto aonde se quer chegar). Deve ser atraente e breve, contendo no máximo oito palavras. O subtítulo é mais técnico. Nele devem aparecer, com a máxima clareza, os objetos material e formal da pesquisa, entendendo-se por objeto material o assunto que vai ser pesquisado, e, por objeto formal, o ângulo ou enfoque segundo o qual o assunto vai ser tratado. 3.2 - Estrutura do trabalho: Preliminares, isto é, a parte que precede o texto do trabalho propriamente dito, constando de: 1. Folha de rosto; 2. Epígrafe (opcional); 3. Agradecimentos; 4. Dedicatória (opcional); 5. Resumo (máximo de 200 palavras); 6. Lista de siglas e abreviaturas; 7. Índice. Corpo do trabalho, constando de: 1. Prefácio do tutor; 2. Introdução; 3. Desenvolvimento; 4. Conclusão. Bibliografia: 1. Cada entrada de livro na bibliografia deverá trazer os seguintes elementos: autor(es), título, subtítulo (se houver), tradutor (quando for o caso), número da edição, local, editora e ano da publicação, nesta ordem. 2. Em caso de capítulo de livro ou artigo de coletânea, deve-se informar antes o autor do capítulo ou artigo, e seu título (entre aspas), seguindose as informações completas sobre a obra, precedidas do termo “Em”, e sucedidas da indicação das páginas. 3. Artigos de revistas ou periódicos deverão trazer indicação de: autor, título do artigo (entre aspas), nome da publicação, local, número do volume, ano, páginas em que se encontra o artigo. 55 4. O sobrenome do autor deverá vir sempre em caixa alta, seguido do nome. No caso de obra feita por até três autores, os nomes de todos eles devem ser indicados; se houver mais de três, deve-se indicar apenas o primeiro, seguido da expressão “et alli”. 5. O título de cada obra deverá ser destacado em negrito ou em itálico, mantendo-se uniformidade no critério adotado para todos os títulos. 6. A separação entre os elementos (por ponto, vírgula, dois pontos, pontoe-vírgula) fica a critério do candidato, exigindo-se tão-somente a manutenção de uniformidade no critério adotado para todas as entradas. 7. Para o caso de material obtido pela Internet, é essencial informar também o endereço eletrônico, entre os sinais < >, precedido da expressão “Disponível em”, bem como a data do acesso, precedida da expressão “Acesso em”. 8. Anexos (se houver). 3.3 – Apresentação Gráfica: Paginação: 1. A paginação das folhas preliminares deverá ser em algarismos romanos minúsculos, colocados nos centros dos rodapés. 2. O restante do trabalho deverá ser numerado em algarismos arábicos, colocados no alto da folha, à direita, sem que sejam numeradas as primeiras páginas de cada seção. Margens e tamanho da folha As folhas do trabalho deverão reservar dois centímetros para as margens superior e inferior, e três centímetros para as margens laterais direita e esquerda. O papel utilizado deve ser do tamanho A-4 (297mm x 210mm). Fonte e espaçamento do texto: Deve ser usada a fonte Times New Roman, corpo de letra 12. As linhas do texto do trabalho devem ser separadas por espaço duplo, sendo que, nas notas de rodapé e nas transcrições longas, deve-se usar a mesma fonte, com espaço simples e corpo de letra 10. Referências bibliográficas: 1. As referências bibliográficas, que permitem a identificação das fontes utilizadas no trabalho de pesquisa, são indispensáveis, e deverão ser colocadas em notas de rodapé, nas respectivas páginas, jamais no fim do capítulo, muito menos no fim do trabalho, para maior facilidade de leitura. 2. As referências devem conter o sobrenome do autor (em caixa alta), o título da obra (destacado em negrito ou em itálico), e o número da página de onde foi retirada a citação. Isto já é suficiente, visto que na bibliografia, ao fim do trabalho, encontram-se as informações completas a respeito de cada obra utilizada. 3. No caso de um título muito extenso, este poderá ser indicado por uma ou duas palavras-chave, ou por uma sigla, relacionada na lista apropriada. 56 Transcrições: 1. As transcrições de textos devem ser literais, atendo-se ao essencial para a justificativa de afirmações feitas ao longo da pesquisa. 2. As transcrições podem vir em notas de rodapé ou no corpo do texto. Dentro do texto, devem aparecer no próprio parágrafo, quando totalizarem até cinco linhas, entre aspas, ou em parágrafo distinto, quando ultrapassarem cinco linhas, com recuo à esquerda, sem aspas, em espaço simples, com redução do tamanho da fonte (corpo 10). Nas notas, sempre entre aspas, qualquer que seja a extensão da citação. 3. Omissões de trechos nas transcrições devem ser indicadas por reticências entre colchetes: [...]. 4. Incorreções e incoerências no texto citado devem ser indicadas pelo termo [sic], entre colchetes, imediatamente após sua ocorrência. 5. Transcrições de citações de terceiros devem ser usadas apenas extraordinariamente, e indicadas, nas notas, da seguinte forma: nome do autor original, título da obra em que faz a citação, a expressão citado por ou apud, nome do autor da obra consultada, título da obra em que se encontrou a citação, página. Redação: A redação do trabalho deverá ser em linguagem clara e objetiva. Comentários ou destaques pessoais deverão utilizar sempre o chamado “nós científico”. 57 ANEXO VI – CONTEÚDO PARA EXAMES ORAIS EM PRESBITÉRIOS CONTEÚDO BÍBLICO Na vida cristã, não há absolutamente nada que substitua a leitura da própria Escritura. É necessário que o candidato ao ministério saiba com proficiência “manejar bem a palavra da verdade”. Seguem algumas recomendações quanto ao estudo pessoal e disciplinas que os candidatos devem seguir e estar prontos a responder diante do concílio. A. Toda a Bíblia • Você já leu a Bíblia toda? • Quantos livros têm a Bíblia e quais a suas principais divisões? • Onde encontramos os seguintes relatos: 1. » Queda 2. » Dez Mandamentos (duas citações) 3. » Sumário da Lei 4. » Conceito de Revelação Geral 5. » Amor à lei de Deus B. Antigo Testamento: geral • Nome das principais divisões e livros em cada uma. • Esboço geral da história do Antigo Testamento, incluindo algumas datas essenciais. • Esboço Geral do Antigo Testamento na perspectiva do Pacto, com a menção das passagens. C. Antigo Testamento: personagens-chave (Discuta brevemente a vida e o significado de cada um) • Adão • Abraão • José • Moisés • Débora • Rute • Josué • Gideão • Samuel • Davi • Salomão • Roboão • Elias • Eliseu • Ezequias • Josias • Jeremias • Ezequiel • Daniel • Neemias • Malaquias D. Antigo Testamento: passagens-chave (Localize as passagens) 58 • Páscoa • Os Dez Mandamentos • Dia da Expiação • A reiteração da Lei • A Nova Aliança • “Derramarei o meu Espírito” • “O justo viverá pela sua fé” • Salmos messiânicos E. Antigo Testamento: eventos-chave (Localize as passagens e, se for o caso, forneça as datas) • A criação • A queda • O dilúvio • Babel • A promessa a Abraão • Sinal da aliança abraâmica • A luta de Jacó com o anjo • O êxodo • A queda de Jericó • O tempo dos juízes • O chamado de Samuel • A perda e o retorno da arca • A unção de Davi • A aliança davídica • A dedicação do Templo • A divisão do reino • O exílio • O retorno do exílio F. Novo Testamento: geral 1. Nome das principais divisões e dos livros em cada uma delas: a. Quais são os Evangelhos sinóticos? b. Quais são as epístolas da prisão? c. Quais são as epístolas gerais? d. Quais são as epístolas pastorais? 2. Quais são as características distintivas de cada um dos quatro Evangelhos? 3. Esboce a vida de Cristo (fases do ministério). 4. Nomeie, localize e discuta brevemente três das parábolas de Jesus. 5. Nomeie, localize e discuta brevemente três dos milagres de Jesus. 6. Quais são os elementos básicos encontrados em cada um dos quatro 1. Sermões registrados em Atos 2, 4, 7, 17? 2. Relacione os escritos de Paulo com a vida dele próprio. 3. Localize e discuta pelo menos duas passagens que tratam do tema “Lei e Graça”. G. Novo Testamento: personagens-chave - (Analise brevemente o significado de cada um) • Herodes o Grande • Herodes Antipas • Os fariseus • Os saduceus • Os Apóstolos (nomes) 59 • Pedro • Cornélio • Barnabé • Estêvão • Paulo • Timóteo • Tiago • Lucas • Marcos • Judas H. Novo Testamento: passagens-chave (Cite localização, livros e capítulos) 1. O nascimento de Jesus 2. O batismo de Jesus 3. A tentação de Jesus 4. O Sermão do Monte 5. A oração do Senhor 6. “Tomai sobre vós o meu jugo” 7. As parábolas do reino 8. O Filho Pródigo 9. Cesaréia de Felipe 10. “Edificarei a minha igreja” 11. A transfiguração 12. Maria e Marta 13. Confrontando um irmão (Mt 18) 14. As chaves do Reino 15. Os dois grandes mandamentos 16. O Consolador 17. “Importa-vos nascer de novo” 18. A mulher junto ao poço 19. Caminho, Verdade e Vida 20. A alimentação dos cinco mil 21. A videira 22. O Bom Pastor 23. A oração sacerdotal 24. A entrada triunfal em Jerusalém 25. A última ceia 26. A morte de Cristo 27. A ressurreição de Cristo 28. A ascensão de Cristo 29. A grande comissão 30. Os sermões em Atos 31. O Pentecostes 32. A conversão de Paulo 33. Apolo 34. O Concílio de Jerusalém 35. As viagens missionárias 36. O carcereiro em Filipos 37. Os bereanos 60 38. O corpo como o templo do Espírito Santo 39. Sobre o amor 40. A lei como aio 41. O fruto do Espírito 42. A armadura de Deus 43. A mente de Cristo 44. O “homem da iniqüidade” 45. “Combate o bom combate” 46. Melquisedeque 47. “Não deixemos de congregar-nos” 48. A disciplina dos santos 49. O problema com a língua 50. Pedras vivas 51. A senhora eleita 52. O grande trono branco 53. O milênio I. Novo Testamento: tópicos-chave (Identifique a passagem) 1. Sacrifício / propiciação 2. Arrependimento 3. Deidade de Cristo 4. Ressurreição (de Cristo) 5. Ressurreição (dos homens) 6. Volta de Cristo 7. Falar em línguas 8. Dons espirituais 9. Governo Civil 10. Trabalho 11. Ministério 12. A Igreja 13. Qualificação de oficiais 14. Disciplina bíblica 15. O papel das mulheres 16. Finanças 17. Casamento 18. Divórcio 19. Família 20. Céu e inferno 21. Reconciliação entre crentes 22. Sofrimento 23. Ressurreição do corpo 24. Batismo infantil 25. Predestinação 26. Unidade da Igreja 27. O sábado cristão 28. Ordem do culto cristão 29. Liberdade cristã 30. Significado da morte de Cristo 31. A Ceia 61 TEOLOGIA E SÍMBOLOS DE FÉ Nesta seção, estão algumas questões teológicas que devem ser estudadas e analisadas à luz dos Símbolos de Fé da Igreja Presbiteriana do Brasil, a Confissão de Fé de Westminster (CFW) e tanto o Catecismo Maior (CM) como o Breve Catecismo (BC). É importante ressaltar que a nossa Constituição exige a aceitação integral do ensino dos nossos símbolos de fé como expressão das doutrinas da Escritura. A. Introdução O que se quer dizer com a expressão “teologia sistemática”? Quais são as suas grandes divisões? O que é a “Fé Reformada”? O que é a “Teologia Pactual”? Por que ela é importante? Liste e explique os cinco pontos dos Cânones de Dort. Qual é a origem histórica deles? B. A Bíblia (CFW 1; CM 1-6, 154-160; BC 3, 88-90) Defina e distinga “revelação geral” e “revelação especial”. Defina e defenda (com argumentos escriturísticos) a “inspiração das Escrituras”. Defina e defenda a “necessidade” das Escrituras. O que é o cânon? Defenda com a Escritura. Defina e defenda a “suficiência” das Escrituras. O que é peculiar sobre a interpretação reformada das Escrituras? Quais os princípios que devem guiar a nossa interpretação das Escrituras? Defina e defenda a “inerrância” das Escrituras. Qual é o principal ensino das Escrituras? C. Deus e o seu mundo (CFW 2-5; CM 7-19; BC 4-11) O que é Deus? Explique e defenda a doutrina da Trindade. Quais são os atributos de Deus? (textos) Quais deles são comunicáveis? Quais deles são incomunicáveis? O que são os decretos de Deus? Qual a diferença entre a visão infralapsariana e supralapsariana dos decretos de Deus? Como Deus executa os seus decretos? O que é a obra da criação de Deus? Discuta os dias da criação. Avalie biblicamente a teoria da evolução. O que é a providência de Deus? O que é um milagre? Milagres ocorrem hoje? Explique. Deus é responsável pelo pecado? Ele decretou o pecado? Ele permitiu o pecado? Se Deus é bom e todo-poderoso, explique os fenômenos da AIDS, das crianças com má-formação congênita, dos desastres naturais. Discuta os ensinos bíblicos sobre predestinação, eleição e reprovação. Distinga a diferença entre o ensino reformado e o arminiano a respeito 62 desses pontos. Essas doutrinas são compatíveis com a crença no livre-arbítrio e na responsabilidade humana? Quais são alguns resultados práticos da fé na doutrina da eleição na vida cristã? Existe um mal personificado? Explique a partir das Escrituras. D. Humanidade (CFW 4,6,9; CM 14-17, 21-29; BC 8-10) 1. Qual é o fim principal do homem? 2. Qual é a suprema atividade do homem? (“O que Deus requer do homem?” - Catecismo) 3. O que a Bíblia ensina sobre a criação dos seres humanos? 4. De que maneira o homem é criado à imagem e semelhança de Deus? 5. São todos os homens à imagem e semelhança de Deus? A que extensão? 6. De onde vem a alma dos homens? Quando? 7. O que é pecado? (CB 14) 8. Discuta a culpa do pecado e a corrupção do pecado. 9. Defina e discuta o pecado original. 10. Existe qualquer bem remanescente no homem caído, pecador? Explique. 11. De que maneiras o homem peca? 12. Quais são algumas conseqüências do pecado? 13. A vontade do homem é livre? Explique. 14. A vontade de Adão era livre antes da queda? Explique. 15. Pode o pecador fazer qualquer bem? Explique. 16. O pecador tem livre-arbítrio para crer? Explique. 17. O crente tem livre-arbítrio? Explique. E. O caminho da salvação (CFW 7-8; CM 20, 30-56; BC 12, 20-28) 1. O que é um pacto? 2. O que é o Pacto de Obras (vida)? Quais são as suas partes? 3. Existe alguma validade presente do Pacto de Obras? 4. O que é o Pacto da Redenção? Quais são as suas partes? 5. Discuta o Pacto da Graça. 6. Como o Pacto da Graça está relacionado a: o Pacto abraâmico o Pacto Mosaico o Pacto Noáico 7. Discuta a relação entre a Nova e a Antiga Aliança. 8. Explique e defenda a doutrina da pessoa de Cristo. 9. Discuta brevemente as naturezas de Cristo, incluindo: » Cristo era uma pessoa humana? » Ele tinha uma alma? » O que é kenosis? » Na sua encarnação, ele abriu mão de quaisquer dos seus atributos divinos? 10. Defina os seguintes nomes: Jesus, Cristo, Filho do Homem, Filho de Deus, Senhor, Cordeiro de Deus. 11. Como Cristo nasceu? 12. Explique e defenda o nascimento virginal. 13. Reconstitua a revelação da pessoa e da obra de Cristo a partir do Antigo Testamento. 63 14. O que é a humilhação de Cristo? 15. Defina e distinga a obediência passiva e a ativa de Cristo. 16. O que aconteceu na ressurreição de Cristo? O corpo glorificado. 17. Quais são os ofícios de Cristo? Como ele os executou? 18. Quem é o único redentor dos eleitos de Deus? 19. O que é um redentor? 20. O que é propiciação? 21. Por que ela é necessária? 22. Por que viver uma vida boa não é suficiente para herdar a salvação? 23. O que resta da obra de Cristo a ser feita? 24. Os crentes do Antigo Testamento eram salvos por Cristo? Explique. 25. Daqueles por quem Cristo morreu, algum se perderá? F. Salvação consumada (CFW 10-13; CM 57-60, 67-68, 70-71, 74-75, 77-78; BC 29-36) 1. O que é a ordo salutis? 2. Como explicar o plano de salvação a um incrédulo? 3. Defina e defenda a doutrina da “vocação eficaz”. 4. Baseado em quê Deus chama alguém para a salvação? 5. Como os infantes podem ser chamados? 6. Pode alguém que não foi chamado pelo Espírito Santo ser salvo? Explique e defenda. 7. Jesus é realmente o único caminho para a salvação? 8. O que acontece com aqueles que nunca tiveram a chance de ouvir sobre Jesus? 9. O acontece com os seguidores sinceros de outras religiões? 10. Defina e defenda a doutrina da justificação. 11. Quando um cristão é justificado? 12. O que acontece com o cristão que peca depois de justificado? 13. Como eram os crentes justificados na antiga dispensação? 14. Defina e defenda a doutrina da Adoção. 15. Defina e defenda a doutrina da Santificação. 16. Pode alguém tornar-se perfeito (completamente santificado) nesta vida? G. Salvação aplicada (CFW 14-18; CM 72-73, 76, 79-81, 153; BC 86-87) 1. O que é a fé salvadora? 2. De onde vem a fé salvadora? 3. O que se crê na fé salvadora? 4. Toda fé é a mesma coisa? 5. Defina “arrependimento”. 6. Em que sentido o arrependimento é necessário? 7. Como devemos confessar os nossos pecados? 8. O que são boas obras? 9. Qual é a relação entre fé e obras? 10. As boas obras são necessárias para a salvação? 11. Podem as nossas boas obras salvar-nos? 12. Os incrédulos podem praticar boas obras? 13. Defina e defenda a doutrina da perseverança. 14. Pode alguém salvo perder a salvação eternamente? 15. Do que depende um crente perseverante? 16. Pode alguém ter certeza de sua salvação? 64 17. Como alguém pode saber que é salvo? 18. O que alguém que não tem a certeza da salvação deve fazer? H. A vida cristã (CFW 19-20, 22-24; CM 91-152, 154-196; CB 39-84, 88-107) 1. O que é a Lei Moral? 2. Sob a antiga dispensação, que leis, além da Lei Moral, Deus deu a seu povo? 3. Os crentes estão obrigados à lei hoje? Explique e defenda. 4. O que é Teonomia? 5. Onde a lei de Deus está sumariada? 6. O crente consegue guardar a lei de Deus? Explique e defenda. 7. Quais são os meios de graça? 8. O que é a “liberdade cristã”? 9. Quem ou o que é o Senhor da consciência? 10. Como a liberdade cristã se apóia na obrigação cristã para com o Estado? 11. O que é o Princípio Regulador? 12. Quem deve ser adorado? 13. Quais são as partes ordinárias (ou elementos) do culto? 14. Os cristãos devem guardar um dia de descanso? 15. Se eles devem guardar, como? 16. O cristão deve fazer juramento ou voto? 17. Qual deve ser a nossa atitude para com as autoridades civis? 18. Qual é a relação entre a Igreja e o Estado? 19. Quais são as obrigações apropriadas da autoridade civil? 20. Quais são as obrigações dos crentes para com as autoridades civis? 21. Por quem e para qual propósito foi constituído o casamento? 22. Quem pode (e não pode) casar-se? 23. O que é o divórcio? 24. Sob quais circunstâncias o divórcio é permissível? 25. O divórcio é uma opção para os que sofrem agressão física ou emocional? 26. Os divorciados podem se casar novamente? 27. Um crente deve casar-se com um incrédulo? I. A Igreja (CFW 25-26, 30-31; CM 61-66, 69, 82-83, 86) 1. O que é a igreja universal ou católica? 2. O que é a igreja visível? 3. Quais são os atributos da igreja? 4. Quais são as marcas da igreja? 5. Quem é o cabeça da igreja? 6. Defina três formas básicas de governo eclesiástico. 7. Quais são os princípios do governo presbiteriano? 8. Qual é o papel da mulher na igreja? 9. As mulheres podem servir como oficiais na igreja? 10. O que é subscrição? (Art. 132 - Haverá na Secretaria Executiva do Presbitério um livro, em que o recém-ordenado, logo depois de ser recebido como membro do Concílio, subscreverá o compromisso de bem e fielmente servir no Ministério Sagrado.) 11. Quais são os privilégios compartilhados pelos cristãos? 12. Que deveres os cristãos têm uns para com os outros? 13. A “comunhão dos santos” impede o direito à propriedade privada? 14. Que autoridade possui a igreja? Explique. 65 15. Qual é o propósito das censuras eclesiásticas? 16. Que censuras a igreja pode impor? 17. Identifique algumas passagens das Escrituras que apóiam a prática da disciplina eclesiástica. 18. Quem pode convocar assembléias, sínodos, presbitérios e concílios? Com que propósito? 19. Que autoridade possuem os concílios eclesiásticos? Como os crentes devem responder a esses concílios? J. As últimas coisas (CFW 32-33; CM 84-85, 87-90; BC 37-38) 1. O que acontece aos crentes na morte? 2. O que acontece aos incrédulos na morte? 3. Quem será ressuscitado no último dia? 4. Quem será julgado no último dia? 5. Por que eles serão julgados? 6. Alguém receberá uma segunda chance? 7. Qual é o uso prático da doutrina do julgamento final? 8. Quando Cristo retornará? 9. Como será o céu? 10. Existe um inferno? 11. O que é aniquilacionismo? 12. Qual é a sua visão do Milênio? K. Outras questões 1. O que a Bíblia ensina sobre a operação do Espírito Santo no Antigo Testamento? 2. Qual é a função do Espírito Santo hoje? No que ela difere do passado? 3. O que aconteceu no Pentecostes? Como isso se relaciona com a igreja hoje? 4. Descreva a distinção entre os dons e o fruto do Espírito. 5. O Espírito concede dons hoje? 6. Existem dons mencionados na Escrituras e que não são dados hoje? 7. A respeito da obra do Espírito Santo, o que o Novo Testamento nos ensina sobre: » Como ele vem? » Como ele opera? » O que ele faz? » Qual é o seu ministério? 8. Como você responde a carismáticos, pentecostais e neopentecostais quanto às crenças que eles têm sobre a obra do Espírito Santo? 9. Como você responde às crenças dos » Mórmons » Testemunhas de Jeová » Adventistas do Sétimo Dia L. Sacramentos (CFW 27-29; CM 161-177; BC 91-97) 1. O que é um sacramento? Explique em linguagem simples. 2. Quantos sacramentos há? 3. O que acontece na ministração de um sacramento? 4. Cite paralelos entre o Novo e o Antigo Testamento quanto aos sacramentos. 5. Do que é o batismo um sinal e selo? » Onde esses termos são empregados na Escritura? 66 » Como o último se relaciona ao pedobatismo? 6. Em alguma circunstância podemos batizar alguém por imersão? 7. Quem deve ser batizado? 8. Como você lidaria com uma família na sua igreja que não deseja batizar seus filhos? 9. O batismo salva de fato a pessoa que está sendo batizada? 10. Uma pessoa pode ser batizada mais de uma vez? 11. Em quais circunstâncias? 12. Qual é o significado da Ceia do Senhor? 13. O que “acontece” na Ceia? 14. Distinga entre as principais visões da Ceia (católica, luterana, reformada e zwingliana). 15. Cristo, de alguma maneira, está presente na Ceia? 16. Como os crentes devem celebrar a Ceia? 17. Como se deve “proteger” a Ceia? HISTÓRIA DA IGREJA Esta seção orienta o candidato a reforçar os seus conhecimentos a respeito da história da Igreja Universal, da Reforma Protestante e da Igreja Presbiteriana do Brasil. A. Introdução • Qual é o valor do estudo da história da igreja? • Trace uma linha do tempo da história da igreja através dos séculos. • Qual é o significado dos “solae” da Reforma? • Discorra brevemente sobre o desenvolvimento da “teologia da aliança”. B. Localize a data dos acontecimentos abaixo: 1. A queda de Jerusalém 2. O episcopado monárquico, o cânon e os credos 3. O Concílio de Nicéia 4. A escola de Alexandria e a de Antioquia 5. As controvérsias cristológicas e trinitarianas 6. O Concílio de Calcedônia 7. As principais heresias: montanismo, arianismo, apolinarismo, sabelianismo 8. O monasticismo. A Regra de S. Bento 9. A cristandade e Carlos Magno 10. O Grande Cisma 11. A Reforma e a Contra-Reforma 12. O Catecismo de Heidelberg e a Confissão Belga 13. O Sínodo de Dort 14. O puritanismo inglês 15. A Assembléia de Westminster 16. O Pietismo 17. A Colonização dos EUA e a Guerra de Secessão 18. Os movimentos da Old School e da New School 19. O movimento moderno de missões e os irmãos morávios 20. O avivamento inglês do século 18. O metodismo 67 21. A conferência de Edimburgo e as missões no século 20 22. A Declaração de Bremen C. Denominações: Qual a origem e as marcas distintivas das igrejas abaixo? 1. Metodista 2. Episcopal 3. Batista 4. Menonita 5. Pentecostais 6. Presbiteriana 7. Ortodoxa 8. Luterana 9. Neopentacostais D. História da Reforma 1. Os pré-reformadores: » Savonarola » Huss » Tyndale » Wyclif 2. O ambiente da Reforma (Renascentismo, humanismo, as grandes descobertas) 3. A Dieta de Worms (1521) 4. Os principais líderes da Reforma; Lutero, Zuínglio e Calvino 5. A reforma anglicana 6. Knox e a reforma escocesa 7. A Contra-Reforma e a ordem dos Jesuítas E. Defina brevemente: 1. Escolasticismo 2. Cativeiro Babilônico da Igreja 3. Humanismo 4. Reforma Radical 5. Puritanismo 6. Modernismo 7. Fundamentalismo 8. Neo-ortodoxia 9. Teologia da Libertação F. Personagens da história da Igreja - Identifique brevemente a sua importância e o século em que viveram: • Inácio de Antioquia • Policarpo • Clemente • Marcion • Justino • Eusébio de Cesaréia • Tertuliano • Constantino 68 • Crisóstomo • Jerônimo • Pelágio • Agostinho • João de Damasco • Bernardo de Clairvaux • Gregório o Grande • Orígenes • Francisco de Assis • Tomás de Aquino • Anselmo • Wycliffe • Huss • Lutero • Tyndale • Melanchthon • Zuínglio • Calvino • Knox • “Covenanters” • Armínio • Jonathan Edwards • Richard Baxter • George Whitefield • John Wesley • Willian Carey • George Müller • Charles Spurgeon • B. B. Warfield • Charles Finney • D. L. Moody G. História da IPB 1. As primeiras tentativas de implantação do protestantismo no Brasil 2. O padroado 3. Esboço da história de Simonton 4. Simonton, Blackford e José Manoel da Conceição 5. O primeiro presbitério 6. A Igreja e sua relação com a escravidão 7. A organização do Sínodo de 1888 8. Carlos Eduardo Pereira e o Cisma de 1903 9. A Conferência do Panamá 10. O modus operandi (1917) 11. Erasmo Braga 12. A campanha do centenário 13. Problemas e desafios contemporâneos 69 ANEXO VII - COMPROMISSO VOCACIONAL - DE ACEITAÇÃO DE DESIGNAÇÃO DE CAMPO DE TRABALHO Eu, ________________________________________, Candidato ao ministério pelo PRESBITÉRIO DO RIO DE JANEIRO, tendo cumprido todas as exigências do meu Concílio, conforme atesta o meu tutor, Rev. _________________________________, reitero meus votos confessionais, meu sentimento de chamado à vocação ministerial, desejando a licenciatura como desafio diante de Deus e dos homens para servi-Lo e, da mesma forma, ao Seu rebanho. Assim, assumo os compromissos ora firmados: 1. Aceito sem restrições que as impressões vocacionais que sinto precisam ser reconhecidas pela aprovação do povo de Deus, conforme Art. 28 da CI – IPB; 2. Reconheço que o PRJN investe na preparação de candidatos e licenciados com o objetivo de atender às necessidades vocacionais de seus jurisdicionados e da obra Presbiteriana no Brasil, não havendo, obrigatoriamente, interesse, oportunidade e/ou compromisso no aproveitamento dos mesmos como futuros ministros; 3. Que o PRJN, no interesse da obra do Senhor, poderá designar-me para campos fora dos seus limites, tendo, desde já, a minha anuência, sem nenhuma restrição; Sendo esta a expressão da verdade e da minha vontade, Subscrevo, com a anuência do meu tutor. ___________________________________ CANDIDATO __________________________________ TUTOR 70 71 ANEXO VIII - INVENTÁRIO DO FATOR DE TRAÇOS DE PERSONALIDADE (IFTP) O IFTP foi desenvolvido para ser usado por pastores conselheiros. Menos complexo do que outros testes, o IFTP poderá ser facilmente compreendido por causa do seu conteúdo bíblico e da facilidade de aplicação e avaliação. É importante saber que: A. O IFTP não é um teste psicológico: 1. Não analisa nem mede a personalidade. 2. Não sugere a necessidade de tratamento psicológico. B. O IFTP é um excelente instrumento para o aconselhamento bíblico 1. O inventário apresenta ambos, traços positivos e negativos da personalidade. 2. Foi elaborado prover uma expressão visual de como as pessoas percebem a si mesmas e a outras pessoas significantes em sua vida: Pai, Mãe (ou responsáveis pela criação), Outro(a) (noiva(o), cônjuge) e Eu (a pessoa cujo perfil será avaliado). 3. Auxilia o aconselhado e o conselheiro cristão a trabalhar no crescimento espiritual interior e a melhorar os relacionamentos. 4. As conclusões não são mecanicamente corretas. Será necessário discutir cada uma das escolhas e das conclusões. Lembre-se de que pessoas não são estáticas, mas fluidas e dinâmicas. C. Aplicação 1. Certifique-se da boa compreensão dos itens A e B, acima. 2. Assegure-se do bom entendimento do significado dos termos usados para descrever os traços de personalidade. 4. Explique que a pessoa inventariada não estará expondo ou julgando as outras pessoas significantes em sua vida, mas apenas expressando sua percepção a respeito delas. 5. Enfatize a necessidade de sinceridade nas respostas. 6. Esteja certo de que cada aconselhado entenda a maneira de usar as letras para marcar os valores: C = Comumente ou regularmente F = Freqüentemente O = Ocasionalmente R = Raramente N = Nunca X = Não observado Exemplo: Responsável Pai Mãe Outro(a) Eu C F R O D. Avaliação Os passos para a avaliação estão detalhados nas páginas seguintes ao inventário. 72 E. Registrando o inventário. 1. Avaliação do inventário: transporte as letras usadas para responder ao inventário, para valores numéricos da folha de avaliação. As avaliações nos gráficos são separadas de dois em dois, com exceção de N e X, com o propósito de estender o gráfico e aumentar o valor visual. C = 10 F=8 O=6 R=4 N=2 X=1 2. O valor correspondente deverá ser colocado junto à resposta, e então, passado para o gráfico de avaliação. F. Desenhando o gráfico 1. Um ponto correspondente ao da marca respondida deverá ser posta no quadro representando o traço apropriado. 2. Uma linha deverá ser riscada, unindo os pontos para exibir um gráfico da referida personalidade, uma folha para cada: Pai, Mãe, Outro(a), Eu; ou 3. Poder-se-á usar uma folha só e utilizar diferentes cores para identificar Pai, Mãe, Significante, Eu. Esta última facilita a visão geral da dinâmica dos traços de personalidade. For exemplo: Pai = vermelho Mãe = verde Outro = azul Eu = preto 4. Linhas de cores correspondentes poderão ser usadas para unir os pontos de cada categoria (Pai, Mãe, Significante, Eu). Isto proverá uma boa apresentação visual das conexões, comparações e relações dos traços de personalidade percebidos. G. Avaliação das respostas 1. Os traços são organizados no gráfico em dois grupos, positivo e negativo. Isso provê uma boa visão para o observador. 2. De modo geral, quanto maiores os valores numéricos, em termos positivos, melhor, e, em termos negativos, pior. 3. É importante notar os valores X (numeração 1). Tais respostas merecem cuidadoso exame quanto ao conhecimento, à comunicação, honestidade, intimidade ou reação aversiva nos relacionamentos. 4. O conselheiro terá de estudar bem as implicações de outras tendências. Por exemplo, se a avaliação dos pais ou cônjuge apresenta extremos. 5. As duas respostas finais não são traços de personalidade, mas são importantes no sentido de oferecer oportunidade para melhor entendimento da personalidade. Se houver uma resposta X ou N, o conselheiro poderá explorar as razões e ajudar o aconselhado a estruturar meios de aprender a se relacionar mais facilmente com pessoas em geral e/ou com pessoas do mesmo sexo. H. Perfil dos pais A comparação com a percepção dos perfis dos pais oferece insight sobre o modelo que a pessoa teve em seu desenvolvimento. 73 I. Perfil do outro significante Da mesma maneira, a comparação com o perfil do outro/a (cônjuge/noiva, parente, amigo), lança luz sobre como os desenvolvimentos ocorrem. J. Possíveis conflitos As diferenças dos modelos paternos poderão sugerir possíveis conflitos por causa de orientação de expectativas erradas ou de pontos de evitação. O conselheiro poderá explorar: 1. Áreas de conflitos internos. 2. Dificuldade de comunicação 3. Dificuldades relacionais. 74 INVENTÁRIO DO FATOR DE TRAÇOS DA PERSONALIDADE (IFTP) Avalie sua percepção dos traços de personalidade de: pai, mãe (ou responsáveis), outra/a (noiva(a)-cônjuge) e seus próprios. Seja honesto(a). Pense em eventos e incidentes que auxiliem a responder. Escala: C (comum), F (freqüente), O (ocasional), R (raro), N (nunca), X (não-observado). Responsável Confiante Pai Mãe Outro(a) Eu Pai Mãe Outro(a) Eu Impulsivo(a) Pai Mãe Outro(a) Eu Irritável Pai Mãe Outro(a) Eu Irado(a) Pai Mãe Outro(a) Eu Orgulhoso Pai Mãe Outro(a) Eu Misericordioso Pai Mãe Outro(a) Eu Ressentido(a) Pai Mãe Outro(a) Eu Condescendente preferência a outros) Pai Mãe Outro(a) Eu Dominante Pai Mãe Outro(a) Eu Pai Mãe Outro(a) Eu Verdadeiro Equilibrado(a) Relacional (sociável) Pai Mãe Outro(a) Eu Pontual Pai Mãe Outro(a) Eu Temperamental Pai Mãe Outro(a) Eu Nervoso(a) Pai Mãe Outro(a) Eu Egoísta Pai Mãe Outro(a) Eu Aprendiz (estudioso aceita crítica) Pai Mãe Outro(a) Eu Respeitoso Afável Pai Mãe Outro(a) Eu (dá Resiliente (recupera-se de falhas) Pai Mãe Outro(a) Eu Ambicioso(a) Pai Mãe Outro(a) Eu Pai Mãe Outro(a) Eu Ciumento(a) Pai Mãe Outro(a) Eu Ofende-se facilmente Pai Mãe Outro(a) Eu Simpático(a) Pai Mãe Outro(a) Eu Teimoso(a) Pai Mãe Outro(a) Eu Atitude negativa Pai Mãe Outro(a) Eu Vacilante (dúbio) Pai Mãe Outro(a) Eu Bem-humorado Pai Mãe Outro(a) Eu Dependente de Deus Pai Mãe Outro(a) Eu Disciplinado Pai Mãe Outro(a) Eu Amargurado(a) Pai Mãe Outro(a) Eu Deprimido(a) Pai Mãe Outro(a) Eu Solitário / autônomo Pai Mãe Outro(a) Eu Rebelde Pai Mãe Outro(a) Eu Nobre (demonstra brio) Pai Mãe Outro(a) Eu Auto-controlado(a) Pai Mãe Outro(a) Eu Mentiroso(a) ou maledicente Pai Pai Mãe Mãe Outro(a) Outro(a) Eu Eu Sociável com pessoas do Associa-se a grupos ou mesmo sexo organizações Pai Pai Mãe Mãe Outro(a) Outro(a) Eu Eu AVALIAÇÃO DO INVENTÁRIO DO FATOR DE TRAÇOS DE PERSONALIDADE Uma boa maneira para relacionar como alguém percebe os outros e a si mesmo é usar cores diferentes para avaliar as gradações (por exemplo, vermelho para Pai, verde para Mãe, azul para Outro(a) e preto para Eu. X N R O F C 1 2 4 6 8 10 Po s itiv o Responsável Confiante Relacional (de fácil relacionamento) Pontual Bem-humorado Dependente de Deus Simpático Disciplinado Resiliente (recupera-se de falhas) Aprendiz (estudioso, aceita crítica) Misericordioso(a) Verdadeiro Respeitoso(a) Afável Auto-controlado Nobreza (demonstra brio) Condescendente (dá preferência a outros) Resiliente (recupera-se de falhas) Equilibrado Filia-se a associações Sociável com o mesmo sexo X N R O F C 1 2 4 6 8 10 Neg a tiv o Vacilante (dúbio, duvidoso) Dominante Ciumento(a) Impulsivo(a) Ofende-se facilmente Temperamental (oscilação emotiva) Irritável Nervoso(a) Irado(a) Teimoso(a) Egoísta Amargurado(a) Orgulhoso(a) Deprimido(a) Solitário / autônomo Ressentido(a) Rebelde Ambicioso Atitude negativa Mentiroso ou maledicente 76 I. Aplicação na mudança 1. Lembre-se de que o IFTP não diz como uma pessoa é, mas oferece insight sobre a percepção que o aconselhado tem de si mesmo e dos outros, e ajuda a repor traços negativos por traços positivos, pela ação do Espírito. a. Observe associações e incongruências entre fatores positivos e negativos. b. Traços positivos com gradações 6 ou menor e traços negativos 10, 8 ou X indicam necessidade de maiores cuidados. c. Peça ao aconselhado que descreva os aspectos mais críticos com exemplos concretos. 2. Uma vez feita a avaliação, levando em conta as relações perceptuais do aconselhado quanto ao Pai, Mãe, Outro(a), o conselheiro deverá considerar, junto com o aconselhado, as mudanças necessárias, transpondo as avaliações sobre si mesmo para o quadro de Processo de Mudança, abaixo. 3. O quadro de auxílio para o processo de mudança consiste de três categorias: a. O que tirar (traços negativos) b. O que por (traços positivos). c. Implementação (motivação para a mudança). 4. Os itens negativos com gradação 6 ou maior e os itens positivos com gradação 6 ou menor deverão ser transpostos para a coluna O que tirar, em ordem de gradação. 5. Os itens positivos e os [termos bíblicos] opostos aos itens negativos deverão ser transpostos para a coluna O que por. 6. Para a efetividade da mudança, não basta tirar o errado e colocar o certo, pois o problema básico da pessoa não é apenas comportamental, mas espiritual. Assim, os envolvidos no processo do inventário deverão procurar na Palavra de Deus a implementação correta para as devidas mudanças. Exemplo: (usando o texto de Efésios 4: 25-29: “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”): O que tirar O que por Implementação mentira verdade Senso de pertinência ao corpo de Cristo ira (senso de justiça) misericórdia Trato imediato da injustiça e resistência ao diabo furto responsabilidade Sustento próprio e generosidade 77 PROCESSO DE MUDANÇA O que tirar (traços negativos com gradação alta, e opostos aos positivos com gradações baixas) Grad. O que por (aspectos positivos) Grad. Implementação (motivação para a mudança)
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