Manual_CTe_v2_0 CTE 2013 Manual V2 0

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Conhecimento de Transporte Eletrônico
Manual de Orientações - Contribuinte
Pág. 1 / 189
Projeto Conhecimento de Transporte Eletrônico
Manual de Orientações do Contribuinte
Padrões Técnicos de Comunicação
Versão 2.00
Julho/2013
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
Pág.
2 / 189
Controle de Versões
Versão
Data
1.00 07/03/2008 – SP
1.01 02/07/2008 – SP/RS
1.01A 07/07/2008 – SP/RS
1.01B 25/08/2008 – Reunião CT-e RJ
1.02pre 03/09/2008 – Reunião CT-e MT
1.02 12/09/2008 – SP/RS
1.03 03/08/2009 – RS/SP/GO
1.04 22/07/2011 – RS
1.04a
12/08/2011 – RS
1.04b 07/12/2011 – RS
1.04c 11/04/2012 – RS – Regras SVC
2.00pre 02/05/2012 – RS
2.00 04/07/2013 – RS
2.00 31/07/2013 – RS (Revisão)
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
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Identificação e vigência do Manual
Versão do manual
2.00
Data de divulgação da versão inicial do manual
15/07/2013
Pacote de liberação de Schemas XML
PL_CTe_200
Data de início de vigência no ambiente de homologação
01/09/2013
Data de início de vigência no ambiente de produção
01/11/2013
Pacote de liberação de Schemas XML em vigência
PL_CTe_104c
Data final de vigência do PL_CTe_104c
01/06/2014
Versões de leiautes do PL_CTe_200
Leiaute
V
ersão
Schema XML Observação
CTe 2.00 cte_v2.00.xsd Leiaute do CT-e (parte Geral).
enviCTe 2.00
enviCte_v2.00.xsd Mensagem de envio de lote de CT-e.
retEnviCTe 2.00
retEnviCte_v2.00.xsd Mensagem de retorno do envio de lote de CT-e.
consReciCTe 2.00
consReciCte_v2.00.xsd Mensagem de consulta processamento do lote
de CT-e transmitido.
retconsReciCTe 2.00
retConsReciCte_v2.00.xsd Mensagem de retorno da consulta de
processamento do lote de CT-e transmitido.
procCTe 2.00
procCte_v2.00.xsd Leiaute de compartilhamento do CT-e.
inutCTe 2.00
inutCTe_v2.00.xsd Mensagem de solicitação de inutilização de
numeração de CT-e.
retInutCTe 2.00
retInutCTe_v2.00.xsd Mensagem de retorno do resultado do
processamento da solicitação de inutilização de
numeração de CT-e.
procInutCTe 2.00
procInutCTe_v2.00.xsd Leiaute de compartilhamento de pedido de
inutilização de numeração de CT-e
consSitCTe 2.00
consSitCte_v2.00.xsd Mensagem de consulta da situação atual da CT-
e.
retConsSitCTe 2.00
retConsSitCte_v2.00.xsd Mensagem de retorno da consulta da situação
atual da CT-e.
consStatServ 2.00
consStatServCte_v2.00.xsd Mensagem da consulta do status do serviço de
autorização de CT-e.
retConsStatServ 2.00
retconsStatServ_v2.00.xsd Mensagem de retorno da consulta do status do
serviço de autorização de CT-e.
aereo 2.00
cteModalAereo_v2.00.xsd Leiaute do modal Aéreo (parte específica)
aquav 2.00
cteModalAquaviario_v2.00.xsd Leiaute do modal Aquaviário (parte específica)
duto 2.00
cteModalDutoviario_v2.00.xsd Leiaute do modal Dutoviário (parte específica)
ferrov 2.00
cteModalFerroviario_v2.00.xsd Leiaute do modal Ferroviário (parte específica)
rodo 2.00
cteModalRodoviario_v2.00.xsd Leiaute do modal Rodoviário (parte específica)
multimodal 2.00 cteMultimodal_v2.00.xsd Leiaute do Multimodal (parte específica)
eventoCTe 2.00 eventoCTe_ v2.00.xsd Mensagem de solicitação de registro de evento
do CT-e
retEventoCTe 2.00 retEventoCTe. V2.00.xsd Mensagem de retorno do resultado da
solicitação de registro de evento do CT-e
procEventoCTe 2.00 procEventoCTe_v2.00.xsd Leiaute de compartilhamento de solicitação de
registro de evento do CT-e
evCancCTe 2.00 evCancCTe_v2.00.xsd Leiaute específico do evento de cancelamento
de CT-e
evEPECCTe 2.00 evEPECCTe_v2.00.xsd Leiaute específico do evento de contingencia
EPEC de CT-e
evCCeCTe 2.00 evCCeCTe_v2.00.xsd Leiaute específico do evento de carta de
correção de CT-e
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
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Índice
1. Introdução ......................................................................................................... 8
2. Considerações Iniciais ....................................................................................... 9
2.1 Histórico do Documento Fiscal Eletrônico .............................................................. 9
2.2 Conceito do CT-e ................................................................................................... 9
2.3 Descrição Simplificada do Modelo Operacional ...................................................... 9
3. Arquitetura de Comunicação com Contribuinte ................................................ 11
3.1 Modelo Conceitual ................................................................................................ 11
3.2 Padrões Técnicos ................................................................................................. 12
Padrão de Documento XML ......................................................................................... 12
Padrão de Comunicação .............................................................................................. 14
Padrão de Certificado Digital ........................................................................................ 15
Padrão de Assinatura Digital ........................................................................................ 15
Validação de Assinatura Digital pela Secretaria de Fazenda Estadual ......................... 17
Resumo dos Padrõescnicos .................................................................................... 18
3.3 Modelo Operacional ............................................................................................. 19
Serviços Síncronos ...................................................................................................... 19
Serviços Assíncronos ................................................................................................... 20
Filas e Mensagens ....................................................................................................... 21
3.4 Padrão de Mensagens dos Web Services ............................................................ 22
Informações de Controle e Área de Dados das Mensagens ......................................... 22
Validação da Estrutura XML das Mensagens dos Web Services ................................. 22
Schemas XML das Mensagens dos Web Services ...................................................... 23
3.5 Versão dos Schemas XML ................................................................................... 24
Liberação de Versões dos Schemas para o Conhecimento de Transporte Eletrônico
CT-e ............................................................................................................................. 24
Pacote de Liberação Preliminar ................................................................................... 24
Pacote de Liberação de Homologação e Pacote de Liberação Definitivo ..................... 25
Correção de Pacote de Liberação ................................................................................ 25
Divulgação de Novos Pacotes de Liberação ................................................................ 25
Controle de Versão ...................................................................................................... 25
3.6 Schema XML do CT-e Estrutura Genérica e Estrutura Específica do Modal de
Transporte ....................................................................................................................... 26
Parte Genérica ............................................................................................................. 26
Parte Específica para Cada Modal de Transporte ........................................................ 27
Parte Genérica e Parte Específica para Cada Modal de Transporte – Versões ........... 27
3.7 Sistema de Registro de Eventos........................................................................... 28
Relação dos Tipos de Evento....................................................................................... 29
3.8 SEFAZ Virtual....................................................................................................... 30
4. Web Services .................................................................................................. 31
4.1 Serviço de Recepção de CT-e .............................................................................. 32
Web Service – CteRecepcao ....................................................................................... 32
Leiaute Mensagem de Entrada .................................................................................... 32
Leiaute Mensagem de Retorno .................................................................................... 33
Descrição do Processo de Recepção de Lotes de CT-e .............................................. 34
Validação do Certificado de Transmissão .................................................................... 34
Validação Inicial da Mensagem no Web Service .......................................................... 34
Validação das Informações de Controle da Chamada ao Web Service ........................ 35
Geração da Resposta com o Recibo ............................................................................ 36
Descrição do Processamento do Lote de CT-e ............................................................ 36
Validação da Área de Dados ........................................................................................ 36
Final do Processamento do Lote .................................................................................. 48
Eventos de Marcação .................................................................................................. 48
4.2 Web Service – CteRetRecepcao .......................................................................... 50
Conhecimento de Transporte
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letrônico
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Leiaute Mensagem de Entrada .................................................................................... 50
Leiaute Mensagem de Retorno .................................................................................... 50
Descrição do Processo de Web Service ...................................................................... 51
Validação do Certificado de Transmissão .................................................................... 52
Validação Inicial da Mensagem no Web Service .......................................................... 52
Validação das Informações de Controle da Chamada ao Web Service ........................ 53
Validação da Área de Dados ........................................................................................ 53
Final do Processamento............................................................................................... 54
4.3 Web Service - CteInutilizacao ............................................................................... 55
Leiaute Mensagem de Entrada .................................................................................... 55
Leiaute Mensagem de Retorno .................................................................................... 56
Descrição do Processo de Web Service ...................................................................... 56
Validação do Certificado de Transmissão .................................................................... 57
Validação Inicial da Mensagem no Web Service .......................................................... 57
Validação das Informações de Controle da Chamada ao Web Service ........................ 58
Validação da Área de Dados ........................................................................................ 58
Final do Processamento............................................................................................... 60
4.4 Web Service – CteConsulta Protocolo .................................................................. 61
Leiaute Mensagem de Entrada .................................................................................... 61
Leiaute Mensagem de Retorno .................................................................................... 61
Descrição do Processo de Web Service ...................................................................... 62
Validação do Certificado de Transmissão .................................................................... 62
Validação Inicial da Mensagem no Web Service .......................................................... 63
Validação das Informações de Controle da Chamada ao Web Service ........................ 63
Validação da Área de Dados ........................................................................................ 64
Final do Processamento............................................................................................... 65
4.5 Web Service – CteStatusServico .......................................................................... 66
Leiaute Mensagem de Entrada .................................................................................... 66
Leiaute Mensagem de Retorno .................................................................................... 66
Descrição do Processo de Web Service ...................................................................... 67
Validação do Certificado de Transmissão .................................................................... 67
Validação Inicial da Mensagem no Web Service .......................................................... 68
Validação das Informações de Controle da Chamada ao Web Service ........................ 68
Validação da Área de Dados ........................................................................................ 69
Final do Processamento............................................................................................... 69
4.6 Web Service – CadConsultaCadastro .................................................................. 70
Descrição do Processo de Web Service ...................................................................... 70
Onde Obter as Definições deste Web Service ............................................................. 70
Onde Obter os Schemas XML deste Web Service ....................................................... 71
4.7 Sistema de Registro de Eventos........................................................................... 72
Leiaute Mensagem de Entrada .................................................................................... 72
Diagrama Simplificado do Schema: eventoCTe_v9.99.xsd .......................................... 73
Leiaute Mensagem de Retorno .................................................................................... 73
Diagrama Simplificado Schema de retorno: retEventoCTe _v99.99.xsd ....................... 75
Descrição do Processo de Web Service ...................................................................... 75
Validação do Certificado de Transmissão .................................................................... 75
Validação Inicial da Mensagem no Web Service .......................................................... 76
Validação das informações de controle da chamada ao Web Service.......................... 76
Validação da Área de Dados ........................................................................................ 77
Processamento das validações específicas do evento ................................................. 79
Final do Processamento do Evento .............................................................................. 79
5. Sistema de Registro de Eventos (Parte Específica) ......................................... 80
5.1 Evento Prévio de Emissão em Contingência (EPEC) ........................................... 80
Leiaute Mensagem do evento EPEC............................................................................ 80
Diagrama Simplificado do Evento EPEC ...................................................................... 81
Conhecimento de Transporte
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letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
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Regras de Validação Específicas ................................................................................. 81
Final do Processamento............................................................................................... 82
5.2 Evento de Cancelamento ..................................................................................... 83
Leiaute Mensagem do evento de Cancelamento ......................................................... 83
Diagrama Simplificado do Evento de Cancelamento .................................................... 83
Regras de Validação Específicas ................................................................................. 83
Final do Processamento............................................................................................... 84
5.3 Evento Registro do Multimodal ............................................................................. 85
Leiaute Mensagem do evento ...................................................................................... 85
Diagrama Simplificado do Evento ................................................................................ 85
Regras de Validação Específicas ................................................................................. 86
Final do Processamento............................................................................................... 86
5.4 Evento Carta de Correção .................................................................................... 87
Leiaute Mensagem do evento Carta de Correção ........................................................ 87
Diagrama Simplificado do Evento Carta de Correção .................................................. 88
Regras de Validação Específicas ................................................................................. 89
Final do Processamento............................................................................................... 89
6. Web Services – Informações Adicionais .......................................................... 90
6.1 Regras de validação ............................................................................................. 90
Tabela de Códigos de Erros e Descrições de Mensagens de Erros ............................. 90
6.2 Padrão de Nomes para os Arquivos ..................................................................... 98
6.3 Tratamento de Caracteres Especiais no Texto de XML ........................................ 98
6.4 Chave de Acesso do CT-e ................................................................................... 99
6.5 mero do Recibo de Lote ................................................................................. 100
6.6 mero do Protocolo .......................................................................................... 100
6.7 Tempo Médio de Resposta ................................................................................. 101
7. Código de Barra ............................................................................................ 102
7.1 digo de Barras Adicional ................................................................................ 103
7.2 Cálculo do Dígito Verificador do CODE-128C..................................................... 104
7.3 Representação Simbólica do Código .................................................................. 104
8. DACTE .......................................................................................................... 105
9. Contingência ................................................................................................. 106
10. Ambiente de Homologação / Produção ......................................................... 107
11. Distribuição do CT-e para o Tomador do Serviço .......................................... 108
11.1 Processo de Distribuição .................................................................................... 108
11.2 Leiaute da Distribuição: CT-e ............................................................................. 108
12. Compartilhamento de Informações do CT-e entre Órgãos Públicos .............. 109
12.1 Processo de Compartilhamento ......................................................................... 109
12.2 Leiaute de Compartilhamento: CT-e .................................................................. 110
12.3 Leiaute de Compartilhamento: Inutilização de Numeração de CT-e .................. 110
12.4 Leiaute de compartilhamento: Registro de Evento de CT-e ................................ 110
12.5 Compartilhamento de Documentos com Outros Órgãos Públicos ...................... 110
Anexo I – Leiaute do CT-e ................................................................................................. 111
CT-e – Diagrama Simplificado – parte genérica ............................................................. 114
CT-e Documentos Transportados X Mapeamento da Carga (Unidade de Transporte e
Unidade de Carga) ......................................................................................................... 115
CT-e – Diagrama Simplificado – Rodoviário ................................................................... 117
CT-e – Diagrama Simplificado – Aéreo .......................................................................... 118
CT-e – Diagrama Simplificado – Aquaviário ................................................................... 119
CT-e – Diagrama Simplificado – Ferroviáro ................................................................... 120
Leiaute CT-e – Estrutura Genérica................................................................................. 122
Leiaute – Rodoviário ...................................................................................................... 150
Leiaute – Aéreo.............................................................................................................. 154
Leiaute – Aquaviário ...................................................................................................... 156
Leiaute – Ferroviário ...................................................................................................... 157
Conhecimento de Transporte
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letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
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Leiaute – Dutoviário ....................................................................................................... 159
Leiaute – Multimodal ...................................................................................................... 159
Anexo II –– Tabelas de UF, Município e País .................................................................... 165
1. Tabela de Código de UF do IBGE ................................................................. 165
2. Tabela de Código de Município do IBGE ....................................................... 165
2.1 Validação do Código de Município ..................................................................... 166
2.2 Exemplo de Cálculo do Dígito de Controle do Código de Município ................... 166
2.3 Exceção no Cálculo do Dígito de Controle do Código de Município ................... 167
3. Tabela de Código de País do BACEN ........................................................... 167
3.1 Validação do Código de País ............................................................................. 168
3.2 Exemplo de Cálculo do Dígito de Controle do Código de País ........................... 168
3.3 Exceção no Cálculo do Dígito de Controle do Código de País ........................... 168
Anexo III – WS disponíveis ................................................................................................ 169
Anexo IV – Conjunto de Caracteres Código de Barras CODE-128C .................................. 170
Anexo V – Projeto Piloto do CT-e ...................................................................................... 171
Anexo VI – Manual de Contingência .................................................................................. 172
Anexo VII – Campos Impedidos de Alteração por Carta de Correção ................................ 185
Anexo VIII – Relação de CFOP válidos para CT-e ............................................................. 187
Conhecimento de Transporte
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Manual de Orientações – Contribuinte
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1. Introdução
Este documento tem por objetivo a definição das especificações e critérios técnicos necessários
para a integração entre os Portais das Secretarias de Fazendas dos Estados e os sistemas de
informações das empresas emissoras de Conhecimento de Transporte eletrônico - CT-e.
Conhecimento de Transporte
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Manual de Orientações – Contribuinte
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2.
Considerações Iniciais
O Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) está sendo desenvolvido, de forma integrada,
pelas Secretarias de Fazenda dos Estados, Receita Federal do Brasil, representantes das
transportadoras e Agências Reguladoras do segmento de transporte, a partir da assinatura do
Protocolo ENAT 03/2006 (10/11/2006), que atribuiu ao Encontro Nacional de Coordenadores e
Administradores Tributários Estaduais (ENCAT) a coordenação e a responsabilidade pelo
desenvolvimento e implantação do Projeto CT-e.
2.1
Histórico do Documento Fiscal Eletrônico
O documento fiscal eletrônico surgiu com o Projeto da Nota Fiscal eletrônica, que tinha como
objetivo a implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico para substituir a
sistemática atual de emissão do documento fiscal em papel, modelos 1 e 1A, com validade
jurídica garantida pela assinatura digital do emissor.
Os documentos fiscais eletrônicos simplificam o cumprimento das obrigações acessórias a que
os contribuintes estão sujeitos e permitem ao Fisco um melhor acompanhamento das operações
comerciais, mostrando-se uma solução vantajosa para todos os envolvidos nas transações com
estes documentos.
A possibilidade do uso de documentos fiscais eletrônicos em substituição aos documentos
tradicionalmente emitidos em papeis está prevista no parágrafo único da cláusula segunda do
Protocolo ENAT 03/2005.
O Conhecimento de Transporte Eletrônico (Modelo 57) é um documento fiscal eletrônico,
instituído pelo AJUSTE SINIEF 09/07 (25/10/2007), que poderá ser utilizado para substituir um
dos seguintes documentos fiscais:
Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;
Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;
Conhecimento Aéreo, modelo 10;
Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;
Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27;
Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de
cargas.
O Conhecimento de Transporte Eletrônico também poderá ser utilizado como documento fiscal
eletrônico no transporte dutoviário e nos transportes Multimodais.
2.2
Conceito do CT-e
O Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) é um documento de existência exclusivamente
digital, emitido e armazenado eletronicamente com o intuito de documentar prestações de
serviço de transporte, com validade jurídica garantida pela assinatura digital do emitente e pela
Autorização de Uso fornecida pela administração tributária do domicílio do contribuinte.
2.3
Descrição Simplificada do Modelo Operacional
De maneira simplificada, a empresa emissora de CT-e gerará um arquivo eletrônico contendo as
informações fiscais da prestação de serviço de transporte, que deverá ser assinado digitalmente,
de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor. Este arquivo eletrônico,
que corresponderá ao Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), será transmitido pela
Conhecimento de Transporte
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Manual de Orientações – Contribuinte
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Internet para a Secretaria de Fazenda Estadual de jurisdição do contribuinte emitente. A
Secretaria de Fazenda Estadual fará, então, uma pré-validação do arquivo e devolverá uma
Autorização de Uso, sem a qual não poderá haver a prestação de serviço de transporte.
Após o recebimento do CT-e, a Secretaria de Fazenda Estadual disponibilizará consulta, por
meio da Internet, para o tomador do serviço e outros legítimos interessados que detenham a
chave de acesso do documento eletrônico.
Este mesmo arquivo do CT-e será ainda transmitido pela Secretaria de Fazenda Estadual para a
Receita Federal do Brasil, que será o repositório nacional de todos os CT-e emitidos, e para as
Secretarias de Fazenda de início da prestação do serviço e do tomador do serviço, caso sejam
diferentes da Secretaria de Fazenda de circunscrição do emissor, além da SUFRAMA, quando
aplicável.
O sistema CT-e implementa o conceito de “eventos”, que é o registro de uma ação ou situação
relacionada com o conhecimento, que ocorreu após a autorização de uso, como o registro de um
cancelamento, por exemplo.
Para acobertar a prestação de serviço de transporte será impressa uma representação gráfica
simplificada do Conhecimento de Transporte Eletrônico, intitulada DACTE (Documento Auxiliar
do Conhecimento de Transporte Eletrônico), em papel comum, imprimindo-se, em destaque: o
número do protocolo de autorização do referido documento a chave de acesso e o digo de
barras linear, tomando-se por referência o padrão CODE-128C, para facilitar e agilizar a consulta
do CT-e na Internet e a respectiva confirmação de informações pelas unidades fiscais e pelos
tomadores de serviços de transporte.
O DACTE não é o Conhecimento de Transporte Eletrônico, nem o substitui, serve apenas como
instrumento auxiliar para o transporte da mercadoria e para a consulta do CT-e por meio da
chave de acesso numérica ali impressa, representada e impressa em código de barras. Permite
ao detentor do documento confirmar a efetiva existência do CT-e, por meio dos sítios das
Secretarias de Fazenda Estaduais autorizadoras ou Receita Federal do Brasil. O contribuinte
tomador do serviço de transporte, não emissor de Documentos Fiscais Eletrônicos, poderá
escriturar o CT-e com base nas informações apresentadas naquele documento e sua validade
vincula-se à efetiva existência do CT-e com autorização de uso no Banco de Dados das
administrações tributárias envolvidas no processo.
Conhecimento de Transporte
e
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Manual de Orientações – Contribuinte
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3.
Arquitetura de Comunicação com Contribuinte
3.1
Modelo Conceitual
Os Portais das Secretarias de Fazenda Estaduais fornecerão os seguintes serviços:
a) Recepção de CT-e;
1) Recepção de Lote;
2) Consulta Processamento de Lote;
b) Inutilização de Numeração de CT-e;
c) Consulta da Situação Atual do CT-e;
d) Consulta do status do serviço.
e) Registro de Eventos
Para cada serviço oferecido existirá um Web Service específico. O fluxo de comunicação inicia-
se sempre pelo aplicativo do contribuinte por meio do envio de uma mensagem ao Web Service
com a solicitação do serviço desejado.
O Web Service sempre devolve uma mensagem de resposta confirmando o recebimento da
solicitação de serviço ao aplicativo do contribuinte na mesma conexão.
A solicitação de serviço poderá ser atendida na mesma conexão ou ser armazenada em filas de
processamento nos serviços mais críticos para um melhor aproveitamento dos recursos de
comunicação e de processamento das Secretarias de Fazenda Estaduais.
Os serviços podem ser síncronos ou assíncronos, em função da forma de processamento da
solicitação de serviços:
a) Serviços síncronos – o processamento da solicitação de serviço é concluído na mesma
conexão, com a devolução de uma mensagem contendo o resultado do processamento
do serviço solicitado;
b) Serviços assíncronos o processamento da solicitação de serviço não é concluído na
mesma conexão, havendo a devolução de uma mensagem de resposta contendo recibo
que tão somente confirma a recepção da solicitação de serviço. O aplicativo do
contribuinte deverá realizar uma nova conexão para consultar o resultado do
processamento do serviço solicitado anteriormente.
O diagrama a seguir ilustra o fluxo conceitual de comunicação entre o aplicativo do contribuinte e
o Portal da Secretaria de Fazenda Estadual:
Contribuinte
Secretaria de Fazenda Estadual
Client CTe
(
ERP ou software específico
)
CTe
Aplicativo de Faturamento
(
ERP ou software específico
)
HTTPS
Fluxo de
Comunicação
Serviços
Síncronos
Aplicação CTe
Filas de Msgs
CTes
Arquitetura de Comunicação
Visão Conceitual
Serviços
Assíncronos
Web Services
Transações
Conhecimento de Transporte
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3.2
Padrões Técnicos
Padrão de Documento XML
a) Padrão de Codificação
A especificação do documento XML adotada é a recomendação W3C para XML 1.0,
disponível em www.w3.org/TR/REC-xml e a codificação dos caracteres será em UTF-8,
assim todos os documentos XML serão iniciados com a seguinte declaração:
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
OBS: Importante destacar que cada arquivo XML terá tão somente uma declaração <?xml
version="1.0" encoding="UTF-8"?>. Nas situações em que um documento XML contenha
outros documentos XML, como ocorre com o documento XML de lote de envio de CT-e,
deve-se atentar para que exista apenas uma declaração no início do lote.
b) Declaração namespace
O documento XML terá tão somente UMA declaração de namespace no elemento raiz do
documento com o seguinte padrão:
<CTe xmlns=”http://www.portalfiscal.inf.br/cte> (exemplo para o XML do CT-e)
Veda-se o uso de declaração namespace diferente do padrão estabelecido para o Projeto.
A declaração do namespace da assinatura digital será realizada na própria tag <Signature>,
conforme exemplo abaixo.
Cada documento XML terá o seu namespace individual em seu elemento raiz.
No caso específico do lote de envio do CT-e serão aceitas duas formas de declaração do
namespace:
- Uma única declaração namespace no elemento raiz do lote <enviCTe> ou;
- Para cada CT-e deverá ter declarado o seu namespace individual.
Veja exemplos a seguir:
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<envieCTe xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/cte" versao="1.01">
<idLote>200602220000001</idLote>
<CTe xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/cte">
<infCte Id="CTe31060243816719000108650000000010001234567890" versao="1.01">
...
<Signature xmlns="http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#">
</CTe>
<CTe xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/cte">
<infCte Id="CTe31060243816719000108650000000010011234567900" versao="1.01">
...
<Signature xmlns="http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#">
</CTe>
</enviCTe>
Conhecimento de Transporte
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letrônico
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<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<envieCTe xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/cte" versao="1.01">
<idLote>200602220000001</idLote>
<CTe>
<infCte Id="CTe31060243816719000108650000000010001234567890" versao="1.01">
...
<Signature xmlns="http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#">
</CTe>
<CTe>
<infCte Id="CTe31060243816719000108650000000010011234567900" versao="1.01">
...
<Signature xmlns="http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#">
</CTe>
</enviCTe>
c) Prefixo de namespace
Não é permitida a utilização de prefixos de namespace. Essa restrição visa otimizar o
tamanho do arquivo XML.
Assim, ao invés da declaração:
<cte:CTe xmlns:cte=”http://www.portalfiscal.inf.br/cte” > (exemplo para o XML do CT-e com
prefixo cte) deverá ser adotada a declaração:
<CTe xmlns =”http://www.portalfiscal.inf.br/cte” >
d) Otimização na Montagem do Arquivo
Na geração do arquivo XML do CT-e, excetuados os campos identificados como obrigatórios no
modelo (primeiro dígito da coluna de ocorrências do leiaute iniciada com 1, ex.: 1-1, 1-2, 1-N),
não serão incluídas as TAGs de campos com conteúdo zero (para campos tipo numérico) ou
vazio (para campos tipo caractere).
Na geração do arquivo XML do CT-e, serão preenchidos no modelo apenas as TAGs de campos
identificados como obrigatórios no leiaute ou os campos obrigatórios por força da legislação
pertinente. Identificam-se os campos obrigatórios no leiaute pelo primeiro dígito da coluna
ocorrência (“Ocorr.”) que inicie com 1, ex.: 1-1, 1-2, 1-N . Os campos obrigatórios por força da
legislação pertinente devem ser informados, mesmo que no leiaute seu preenchimento seja
facultativo.
A regra constante do parágrafo anterior estender-se-á para os campos nos quais não exista
indicação de obrigatoriedade, mas com preenchimento obrigatório por estar condicionado à
legislação específica ou ao negócio do contribuinte. Neste caso, deverá constar a TAG com o
valor correspondente e, para os demais campos, deverão ser eliminadas as TAGs.
Exemplo 1: SubGrupo de Informações de transporte de produtos perigosos (ocorrência 0-1).
Será preenchido se a legislação específica o exigir.
Exemplo 2: Informação relacionada com o AFRMM - Adicional de Frete para Renovação da
Marinha Mercante (ocorrência 0-1). Será preenchido somente se o negócio do contribuinte for
transporte aquaviário.
Conhecimento de Transporte
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Para reduzir o tamanho final do arquivo XML do CT-e alguns cuidados de programação deverão
ser assumidos:
não incluir "zeros não significativos" para campos numéricos;
não incluir "espaços" ("line-feed", "carriage return", "tab", caractere de "espaço" entre as
TAGs.) no início ou no final de campos numéricos e alfanuméricos;
não incluir comentários no arquivo XML;
não incluir anotação e documentação no arquivo XML (TAG annotation e TAG
documentation);
não incluir caracteres de formatação no arquivo XML ("line-feed", "carriage return", "tab",
caractere de "espaço" entre as TAGs).
e) Validação de Schema
Para garantir minimamente a integridade das informações prestadas e a correta formação dos
arquivos XML, o contribuinte deverá submeter o arquivo do CT-e e as demais mensagens XML
para validação pelo Schema do XML (XSD XML Schema Definition), fornecido pela Secretaria
de Fazenda Estadual, antes de seu envio.
Padrão de Comunicação
A comunicação entre o contribuinte e a Secretaria de Fazenda Estadual será baseada em Web
Services disponíveis no Portal da Secretaria de Fazenda Estadual de circunscrição do
contribuinte, exceto nos casos em que a UF autorizadora do CT-e utilize serviços de SEFAZ
VIRTUAL, conforme o previsto no item 3.7 deste Manual.
O meio físico de comunicação utilizado será a Internet, com o uso do protocolo SSL versão 3.0,
com autenticação tua, que, além de garantir um duto de comunicação seguro na Internet,
permite a identificação do servidor e do cliente por meio de certificados digitais, eliminando a
necessidade de identificação do usuário mediante nome ou código de usuário e senha.
O modelo de comunicação segue o padrão de Web Services definido pelo WS-I Basic Profile.
A troca de mensagens entre os Web Services do Portal da Secretaria de Fazenda Estadual e o
aplicativo do contribuinte será realizada no padrão SOAP versão 1.2, com troca de mensagens
XML no padrão Style/Enconding: Document/Literal.
A chamada dos diferentes Web Services do Projeto CT-e é realizada com o envio de uma
mensagem XML através do campo cteDadosMsg.
A versão do leiaute da mensagem XML contida no campo cteDadosMsg e o digo da UF
requisitada serão informados nos campos versaoDados e cUF, ambos do tipo string localizados
no elemento cteCabecMsg do SOAP header.
Exemplo de uma mensagem requisição padrão SOAP:
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<soap12:Envelope xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xmlns:xsd="http://www.w3.org/2001/XMLSchema" xmlns:soap12="http://www.w3.org/2003/05/soap-envelope">
<soap12:Header>
<cteCabecMsg xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/cte/wsdl/CteRecepcao">
<cUF>string</cUF>
<versaoDados>string</versaoDados>
</cteCabecMsg>
</soap12:Header>
<soap12:Body>
<cteDadosMsg xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/cte/wsdl/CteRecepcao">xml</cteDadosMsg>
</soap12:Body>
</soap12:Envelope>
Conhecimento de Transporte
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Exemplo de uma mensagem de retorno padrão SOAP:
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<soap12:Envelope xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance"
xmlns:xsd="http://www.w3.org/2001/XMLSchema" xmlns:soap12="http://www.w3.org/2003/05/soap-envelope">
<soap12:Header>
<cteCabecMsg xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/cte/wsdl/CteRecepcao">
<cUF>string</cUF>
<versaoDados>string</versaoDados>
</cteCabecMsg>
</soap12:Header>
<soap12:Body>
<cteRecepcaoLoteResult
xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/cte/wsdl/CteRecepcao">xml</cteRecepcaoLoteResult>
</soap12:Body>
</soap12:Envelope>
Padrão de Certificado Digital
O certificado digital utilizado no Projeto do Conhecimento de Transporte eletrônico será emitido
por Autoridade Certificadora credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira
ICP-Brasil, tipo A1 ou A3, devendo conter o CNPJ da pessoa jurídica titular do certificado digital
no campo
otherName
OID =2.16.76.1.3.3.
Os certificados digitais serão exigidos em 2 (dois) momentos distintos para o projeto:
a) Assinatura de Mensagens: o certificado digital utilizado para essa função deverá conter
o CNPJ de um dos estabelecimentos da empresa emissora do CT-e. Por mensagens,
entenda-se: Pedido de Autorização de Uso (Arquivo CT-e), Pedido de Registro de
Evento, Pedido de Inutilização de Numeração de CT-e e demais arquivos XML que
necessitem de assinatura. O certificado digital deverá ter o “uso da chave” previsto para
a função de assinatura digital, respeitando-se a Política do Certificado;
b) Transmissão (durante a transmissão das mensagens entre o servidor do contribuinte e o
Portal da Secretaria de Fazenda Estadual): o certificado digital utilizado para
identificação do aplicativo do contribuinte deverá conter o CNPJ do responsável pela
transmissão das mensagens, não necessariamente o mesmo CNPJ do estabelecimento
emissor do CT-e, devendo ter a extensão Extended Key Usage com permissão de
"Autenticação Cliente".
Padrão de Assinatura Digital
As mensagens enviadas ao Portal da Secretaria de Fazenda Estadual são documentos
eletrônicos elaborados no padrão XML e devem ser assinados digitalmente com um certificado
digital contendo o CNPJ do estabelecimento matriz ou o CNPJ do estabelecimento emissor do
CT-e objeto do pedido.
Os elementos abaixo estão contidos no Certificado do contribuinte tornando desnecessária a sua
representação individualizada no arquivo XML. Portanto, o arquivo XML não deve conter os
elementos:
<X509SubjectName>
<X509IssuerSerial>
<X509IssuerName>
<X509SerialNumber>
<X509SKI>
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Deve-se evitar o uso das TAGs relacionadas a seguir, pois as informações serão obtidas a partir
do Certificado do emitente:
<KeyValue>
<RSAKeyValue>
<Modulus>
<Exponent>
O Projeto CT-e utiliza um subconjunto do padrão de assinatura XML definido pelo
http://www.w3.org/TR/xmldsig-core/, que tem o seguinte leiaute:
Schema XML: xmldsig-core-schema_v1.01.xsd
# Campo Ele
Pai Tipo
Ocor.
Tam.
Dec.
Descrição/Observação
XS01
Signature Raiz
- - - -
XS02
SignedInfo G XS01
- 1-1 Grupo da Informação da assinatura
XS03
CanonicalizationMe
thod G XS02
- 1-1 Grupo do Método de Canonicalização
XS04
Algorithm A XS03
C 1-1 Atributo Algorithm de CanonicalizationMethod:
http://www.w3.org/TR/2001/REC-xml-c14n-
20010315
XS05
SignatureMethod G XS02
- 1-1 Grupo do Método de Assinatura
XS06
Algorithm A XS05
C 1-1 Atributo Algorithm de SignedMethod:
http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#rsa-sha1
XS07
Reference G XS02
- 1-1 Grupo de Reference
XS08
URI A XS07
C 1-1 Atributo URI da tag Reference
XS10
Transforms G XS07
- 1-1 Grupo do algorithm de Transform
XS11
unique_Transf_Alg RC
XS10
- 1-1 Regra para o atributo Algorithm do Transform ser
único.
XS12
Transform G XS10
- 2-2 Grupo de Transform
XS13
Algorithm A XS12
C 1-1 Atributos válidos Algorithm do Transform:
http://www.w3.org/TR/2001/REC-xml-c14n-
20010315
http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#enveloped-
signature
XS14
XPath E XS12
C 0-N XPath
XS15
DigestMethod G XS07
- 1-1 Grupo do Método de DigestMethod
XS16
Algorithm A XS15
C 1-1 Atributo Algorithm de DigestMethod:
http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#sha1
XS17
DigestValue E XS07
C 1-1 Digest Value (Hash SHA-1 – Base64)
XS18
SignatureValue G XS01
- 1-1 Grupo do Signature Value
XS19
KeyInfo G XS01
- 1-1 Grupo do KeyInfo
XS20
X509Data G XS19
- 1-1 Grupo X509
XS21
X509Certificate E XS20
C 1-1 Certificado Digital x509 em Base64
A assinatura do Contribuinte no CT-e será feita na TAG <infCTe> identificada pelo atributo Id.
Seu conteúdo será um identificador único (chave de acesso) precedido do literal ‘CTe’ para cada
CT-e, conforme leiaute descrito no Anexo I. O identificador único precedido do literal ‘#CTe’
deverá ser informado no atributo URI da TAG <Reference>. Para as demais mensagens a ser
assinadas o processo é o mesmo, mantendo-se sempre identificador único para o atributo Id na
TAG a ser assinada.
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Segue um exemplo:
<CTe xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/cte" >
<infCTe Id="CTe31060243816719000108650000000010001234567897" versao="1.00">
...
</infCTe>
<Signature xmlns="http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#">
<SignedInfo>
<CanonicalizationMethod Algorithm="http://www.w3.org/TR/2001/REC-xml-c14n-20010315"/>
<SignatureMethod Algorithm="http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#rsa-sha1" />
<Reference URI="#CTe31060243816719000108650000000010001234567897">
<Transforms>
<Transform Algorithm="http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#enveloped-signature"/>
<Transform Algorithm="http://www.w3.org/TR/2001/REC-xml-c14n-20010315"/>
</Transforms>
<DigestMethod Algorithm="http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#sha1"/>
<DigestValue>vFL68WETQ+mvj1aJAMDx+oVi928=</DigestValue>
</Reference>
</SignedInfo>
<SignatureValue>IhXNhbdL1F9UGb2ydVc5v/gTB/y6r0KIFaf5evUi1i ...</SignatureValue>
<KeyInfo>
<X509Data>
<X509Certificate>MIIFazCCBFOgAwIBAgIQaHEfNaxSeOEvZGlVDANB ... </X509Certificate>
</X509Data>
</KeyInfo>
</Signature>
</CTe>
Para o processo de assinatura, o contribuinte não deve fornecer a Lista de Certificados
Revogados, já que essa Lista será montada e validada em cada Portal de Secretaria de Fazenda
Estadual, no momento da conferência da assinatura digital.
A assinatura digital do documento eletrônico atenderá aos seguintes padrões adotados:
a) Padrão de assinatura: “XML Digital Signature”, utilizando o formato “Enveloped”
(http://www.w3.org/TR/xmldsig-core/);
b) Certificado digital: Emitido por AC credenciada no ICP-Brasil
(http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#X509Data);
c) Cadeia de Certificação: EndCertOnly (Incluir na assinatura apenas o certificado do
usuário final);
d) Tipo do certificado: A1 ou A3 (o uso de HSM é recomendado);
e) Tamanho da Chave Criptográfica: Compatível com os certificados A1 e A3 (1024 bits);
f) Função criptográfica assimétrica: RSA (http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#rsa-sha1);
g) Função de “message digest”: SHA-1 (http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#sha1);
h) Codificação: Base64 (http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#base64);
i) Transformações exigidas: Útil para realizar a canonicalização do XML enviado para
realizar a validação correta da Assinatura Digital. São elas:
(1) Enveloped (http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#enveloped-signature)
(2) C14N (http://www.w3.org/TR/2001/REC-xml-c14n-20010315)
Validação de Assinatura Digital pela Secretaria de Fazenda Estadual
Para a validação da assinatura digital, seguem as regras adotadas pelas Secretarias de Fazenda
Estaduais:
(1) Extrair a chave pública do certificado;
(2) Verificar o prazo de validade do certificado utilizado;
(3) Montar e validar a cadeia de confiança dos certificados validando também a LCR
Lista de Certificados Revogados) de cada certificado da cadeia;
(4) Validar o uso da chave utilizada (Assinatura Digital) de tal forma a aceitar certificados
somente do tipo A (não serão aceitos certificados do tipo S);
(5) Garantir que o certificado utilizado é de um usuário final e não de uma Autoridade
Certificadora;
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(6) Adotar as regras definidas pelo RFC 3280 para LCRs e cadeia de confiança;
(7) Validar a integridade de todas as LCR utilizadas pelo sistema;
(8) Prazo de validade de cada LCR utilizada (verificar data inicial e final).
A forma de conferência da LCR fica a critério de cada Secretaria de Fazenda Estadual, podendo
ser feita de 2 (duas) maneiras: on-line ou Download periódico. As assinaturas digitais das
mensagens serão verificadas considerando-se a lista de certificados revogados disponível no
momento da conferência da assinatura.
Resumo dos Padrões Técnicos
A tabela a seguir resume os principais padrões de tecnologia utilizados:
Característica
Descrição
Web Services
Padrão definido pelo WS-I Basic Profile 1.1 (http://www.ws-
i.org/Profiles/BasicProfile-1.1-2004-08-24.html).
Meio lógico de comunicação
Web Services, disponibilizados pelo Portal da Secretaria
de Fazenda Estadual.
Meio físico de comunicação
Internet
Protocolo Internet
SSL versão 3.0, com autenticação mútua através de
certificados digitais.
Padrão de troca de mensagens
SOAP versão 1.2.
Padrão da mensagem
XML no padrão Style/Encoding: Document/Literal.
Padrão de certificado digital
X.509 versão 3, emitido por Autoridade Certificadora
credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileira – ICP-Brasil, do tipo A1 ou A3, devendo conter o
CNPJ do proprietário do certificado digital.
Para a assinatura de mensagens, utilizar o certificado
digital de um dos estabelecimentos da empresa emissora
do CT-e.
Para a transmissão, utilizar o certificado digital do
responsável pela transmissão.
Padrão de assinatura digital
XML Digital Signature, Enveloped, com certificado digital
X.509 versão 3, com chave privada de 1024 bits, com
padrões de criptografia assimétrica RSA, algoritmo
message digest SHA-1 e utilização das transformações
Enveloped e C14N.
Validação de assinatura digital
Será validada além da integridade e autoria, a cadeia de
confiança com a validação das LCRs.
Padrões de preenchimento XML
Campos não obrigatórios do Schema que não possuam
conteúdo terão suas tags suprimidas no arquivo XML.
Máscara de números decimais e datas estão definidas
no Schema XML.
Nos campos numéricos inteiros, não incluir a vírgula ou
ponto decimal.
Nos campos numéricos com casas decimais, utilizar o
“ponto decimal” na separação da parte inteira.
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19 / 189
3.3
Modelo Operacional
A forma de processamento das solicitações de serviços no Conhecimento de Transporte
eletrônico pode ser síncrona, caso o atendimento da solicitação de serviço seja realizado na
mesma conexão; ou assíncrona, quando o processamento do serviço solicitado não é atendido
na mesma conexão, nesta situação, torna-se necessária a realização de mais uma conexão para
a obtenção do resultado do processamento.
As solicitações de serviços que exigem processamento intenso serão executadas de forma
assíncrona e as demais solicitações de serviços de forma síncrona.
Assim, os serviços do CT-e serão implementados da seguinte forma:
Serviço Implementação
Recepção de CT-e Assíncrona
Inutilização de Numeração de CT-e Síncrona
Consulta da situação atual do CT-e Síncrona
Registro de Evento de CT-e Síncrona
Consulta do status do serviço Síncrona
Consulta Cadastro (especificação no MOC da NF-e) Síncrona
Serviços Síncronos
As solicitações de serviços de implementação síncrona são processadas imediatamente e o
resultado do processamento é obtido em uma única conexão.
A seguir, o fluxo simplificado de funcionamento:
Etapas do processo ideal:
(1) O aplicativo do contribuinte inicia a conexão enviando uma mensagem de solicitação de
serviço para o Web Service;
(2) O Web Service recebe a mensagem de solicitação de serviço e encaminha ao aplicativo
do CT-e que irá processar o serviço solicitado;
(3) O aplicativo do CT-e recebe a mensagem de solicitação de serviço e realiza o
processamento, devolvendo uma mensagem de resultado do processamento ao Web
Service;
(4) O Web Service recebe a mensagem de resultado do processamento e o encaminha ao
aplicativo do contribuinte;
(5) O aplicativo do contribuinte recebe a mensagem de resultado do processamento e, caso
não exista outra mensagem, encerra a conexão.
Aplicativo
Cliente
Web Service
Processamento
de Serviços
(1) Solicitação de
serviço
(2) Solicitação de
serviço
(4) Resultado (3) Resultado
Contribuinte Secretaria de Fazenda Estadual
Serviço de Implementação Síncrona
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Serviços Assíncronos
As solicitações de serviços de implementação assíncrona são processadas de forma distribuída
por vários processos e o resultado do processamento somente é obtido na segunda conexão.
A seguir o fluxo simplificado de funcionamento:
Envio de
Solicitação
de Serviços
Consulta
Recibo
Web Service
Recebe Solicitação
de Serviços
Web Service
Consulta recibo
Processamento
de Serviços
(1) Solicitação de serviço (2) Solicitação de serviço
(8) Consulta recibo
(3) Recibo
Fila de
serviços
solicitados
Fila de
recibos
(4)
(7)
(5)
(6)
(10) Resultado processamento
(9) Resultado processamento
Fila de
serviços
processados
Contribuinte Secretaria de Fazenda Estadual
Serviço de Implementação assíncrona
Etapas do processo ideal:
(1) O aplicativo do contribuinte inicia a conexão enviando uma mensagem de solicitação
de serviço para o Web Service de recepção de solicitação de serviços;
(2) O Web Service de recepção de solicitação de serviços recebe a mensagem de
solicitação de serviço e a coloca na fila de serviços solicitados, acrescentando o CNPJ
do transmissor obtido do certificado digital do transmissor;
(3) O Web Service de recepção de solicitação de serviços retorna o recibo da solicitação
de serviço e a data e hora de recebimento da mensagem no Web Service;
(4) O aplicativo do contribuinte recebe o recibo e o coloca na fila de recibos de serviços
solicitados e ainda não processados e, caso não exista outra mensagem, encerra a
conexão;
(5) Na Secretaria de Fazenda Estadual a solicitação de serviços é retirada da fila de
serviços solicitados pelo aplicativo do CT-e;
(6) O serviço solicitado é processado pelo aplicativo do CT-e e o resultado do
processamento é colocado na fila de serviços processados;
(7) O aplicativo do contribuinte retira um recibo da fila de recibos de serviços solicitados;
(8) O aplicativo do contribuinte envia uma consulta de recibo, iniciando uma conexão com
o Web Service “Consulta Recibo (CTeRetRecepcao)”;
(9) O Web Service Consulta Recibo” recebe a mensagem de consulta recibo e localiza o
resultado de processamento da solicitação de serviço;
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21 / 189
(10) O Web Service “Consulta Recibo (CTeRetRecepcao)” devolve o resultado do
processamento ao aplicativo contribuinte;
(11) O aplicativo do contribuinte recebe a mensagem de resultado do processamento e,
caso não exista outra mensagem, encerra a conexão.
Filas e Mensagens
As filas de mensagens de solicitação de serviços são necessárias para a implementação do
processamento assíncrono das solicitações de serviços.
As mensagens de solicitações de serviços no processamento assíncrono são armazenadas em
uma fila de entrada.
Para ilustrar como as filas armazenam as informações, apresenta-se o diagrama a seguir:
A estrutura de um item é composta pela área de controle (identificador) e pela área de detalhe
que contém a mensagem XML. As seguintes informações são adotadas como atributos de
controle:
CNPJ do transmissor: CNPJ da empresa que enviou a mensagem que não necessita
estar vinculado ao CNPJ do estabelecimento emissor do CT-e. Somente o transmissor
da mensagem terá acesso ao resultado do processamento das mensagens de solicitação
de serviços;
Recibo de entrega: Número sequencial único atribuído para a mensagem pela
Secretaria de Fazenda Estadual. Este atributo identifica a mensagem de solicitação de
serviços na fila de mensagem;
Data e hora de recebimento da mensagem: Data e hora local do instante de
recebimento da mensagem atribuída pela Secretaria de Fazenda Estadual. Este atributo
é importante como parâmetro de desempenho do sistema, eliminação de mensagens,
adoção do regime de contingência, etc. O tempo médio de resposta é calculado com
base neste atributo;
cUF: Código da UF (na codificação utilizada pelo IBGE) de origem do emissor do CT-e
informada no campo cUF do elemento cteCabecMsg do SOAP Header. O atributo é
importante para a implementação da SEFAZ Virtual e identificação da UF de origem da
mensagem;
versaoDados: Versão do leiaute da mensagem existente na área de dados. O atributo é
utilizado para validação de schema XML do XML de dados e verificar a vigência da
versão informada.
Para processar as mensagens de solicitações de serviços, a aplicação do CT-e irá retirar a
mensagem da fila de entrada de acordo com a ordem de chegada, devendo armazenar o
resultado do processamento da solicitação de serviço em uma fila de saída.
A fila de saída terá a mesma estrutura da fila de entrada, a única diferença será o conteúdo do
detalhe da mensagem que contém o resultado do processamento da solicitação de serviço em
formato XML.
Estrutura de um item da fila:
CNPJ do
Transmissor
Número
do Recibo
data e hora
recebimento
cUF
XML de Dados
Área de controle
Área de mensagem
Versão
Dados
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O tempo médio de resposta que mede a performance do serviço de processamento dos lotes é
calculado com base no tempo decorrido entre o momento de recebimento da mensagem e o
momento de armazenamento do resultado do processamento da solicitação de serviço na fila de
saída.
Nota: O termo fila é utilizado apenas para designar um repositório de recibos emitidos. A
implementação da fila poderá ser feita por meio de Banco de Dados ou qualquer outra forma, sendo
transparente para o contribuinte que realizará a consulta do processamento efetuado (processos
assíncronos).
3.4
Padrão de Mensagens dos Web Services
As chamadas dos Web Services fornecidos pelas Secretarias de Fazenda Estaduais ou Receita
Federal do Brasil e os respectivos resultados do processamento são realizadas servindo-se de
mensagens com o seguinte padrão:
cUF
– código da UF de origem da mensagem
.
versaoDados - versão do leiaute da estrutura XML informada na área de dados
.
Área de Dados estrutura XML variável definida na documentação do Web Service
acessado.
Informações de Controle e Área de Dados das Mensagens
As informações de controle das chamadas dos Web Services são armazenadas no elemento
cteCabecMsg do SOAP Header e servem para identificar a UF de origem do emissor e a versão
do leiaute da estrutura XML armazenada na área de dados da mensagem:
<soap12:Header>
<cteCabecMsg xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/cte/wsdl/CteRecepcao">
<cUF>string</cUF>
<versaoDados>string</versaoDados>
</cteCabecMsg>
</soap12:Header>
A informação armazenada na área de dados é um documento XML que deve atender ao leiaute
definido na documentação do Web Service acessado:
<soap12:Body>
<cteDadosMsg xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/cte/wsdl/CteRecepcao">xml</cteDadosMsg>
</soap12:Body>
Validação da Estrutura XML das Mensagens dos Web Services
As informações são enviadas ou recebidas dos Web Services através de mensagens no padrão
XML definido na documentação de cada Web Service.
cUF Estrutura XML definida na documentação do Web Service
Padrão de Mensagem de chamada/retorno de Web Service
Elemento cteCabecMsg (SOAP Header)
Área de dados (SOAP Body)
versaoDados
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
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As alterações de leiaute e de estrutura de dados XML realizadas nas mensagens são
controladas por meio da atribuição de um número de versão para a mensagem.
Um Schema XML é uma linguagem que define o conteúdo do documento XML, descrevendo os
seus elementos e a sua organização, além de estabelecer regras de preenchimento de conteúdo
e de obrigatoriedade de cada elemento ou grupo de informação.
A validação da estrutura XML da mensagem é realizada por um analisador sintático (parser) que
verifica se a mensagem atende as definições e regras de seu Schema XML.
Qualquer divergência da estrutura XML da mensagem em relação ao seu Schema XML provoca
um erro de validação do Schema XML.
A primeira condição para que a mensagem seja validada com sucesso é que ela seja submetida
ao Schema XML correto.
Assim, o aplicativo do contribuinte deve estar preparado para gerar as mensagens no leiaute em
vigor, devendo, ainda, informar a versão do leiaute da estrutura XML da mensagem no campo
versaoDados do elemento cteCabecMsg do SOAP Header.
<soap12:Header>
<cteCabecMsg xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/cte/wsdl/CteRecepcao">
<cUF>35</cUF>
<versaoDados>1.00</versaoDados>
</cteCabecMsg>
</soap12:Header>
Schemas XML das Mensagens dos Web Services
Toda mudança de leiaute das mensagens dos Web Services implica atualização do respectivo
Schema XML.
A identificação da versão dos Schemas será realizada com o acréscimo do número da versão no
nome do arquivo precedida da literal ‘_v’, como segue:
cte_v1.00.xsd (Schema XML do CTe, versão 1.00);
tiposGeral_v10.15.xsd (Schema XML dos tipos do CTe, versão 10.15).
A maioria dos Schemas XML do CT-e utilizam as definições de tipos básicos ou tipos complexos
que estão definidos em outros Schemas XML (ex.: tiposGeral_v1.00.xsd, etc.); nestes casos, a
modificação de versão do Schema básico será repercutida no Schema principal.
Por exemplo, o tipo numérico de 15 (quinze) posições com 2 (dois) decimais é definido no
Schema tiposGeral_v1.01.xsd; caso ocorra alguma modificação na definição deste tipo, todos os
Schemas que utilizam este tipo básico devem ter a sua versão atualizada e as declarações
“import” ou “include” devem ser atualizadas com o nome do Schema básico atualizado.
Exemplo de Schema XML
<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
<xs:schema xmlns:ds="http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#"
xmlns:xs="http://www.w3.org/2001/XMLSchema" xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/cte"
targetNamespace="http://www.portalfiscal.inf.br/cte" elementFormDefault="qualified"
attributeFormDefault="unqualified">
<xs:import namespace="http://www.w3.org/2000/09/xmldsig#" schemaLocation="xmldsig-core-
schema_v1.01.xsd"/>
<xs:include schemaLocation="tiposGeral_v1.01.xsd"/>
<xs:element name="CTe">
<xs:annotation>
<xs:documentation>Conhecimento de Transporte Eletrônico</xs:documentation>
</xs:annotation>
Conhecimento de Transporte
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letrônico
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As modificações de leiaute das mensagens dos Web Services podem ser causadas por
necessidades técnicas ou em razão da modificação de alguma legislação. As modificações
decorrentes de alteração da legislação deverão ser implementadas nos prazos previstos na
norma que introduziu a alteração. As modificações de ordem técnica serão divulgadas pela
Coordenação Técnica do ENCAT e ocorrerão sempre que se fizerem necessárias.
3.5
Versão dos Schemas XML
Liberação de Versões dos Schemas para o Conhecimento de Transporte Eletrônico – CT-e
Os schemas válidos para o Conhecimento de Transporte Eletrônico estarão disponíveis no sitio
nacional do Projeto (www.cte.fazenda.gov.br) e serão liberados após autorização da equipe de
Gestão do Projeto, formada pelos Líderes dos Projetos nos Estados e representante das
Empresas.
A cada nova liberação de schema será disponibilizado um arquivo compactado contendo o
conjunto de schemas a serem utilizados pelas empresas para a geração dos arquivos XML. Este
arquivo será denominado “Pacote de Liberação” e terá a mesma numeração da versão do
Manual de Orientações com ele compatível. Os pacotes de liberação serão identificados pelas
letras “PL_CTe”, seguida do mero da versão do Manual de Orientações correspondente.
Exemplificando: O pacote PL_CTe_1.00.zip representa o “Pacote de Liberação” de schemas do
Conhecimento de Transporte eletrônico compatíveis com o Manual de Orientações do
Contribuinte – versão 1.00.
Os schemas XML das mensagens XML são identificados pelo seu nome, seguido da versão do
respectivo schema.
Assim, para o schema XML de “Envio de Lotes de Conhecimento de Transporte Eletrônico”,
corresponderá um arquivo com a extensão “.xsd”, que terá o nome de cteEnvLote_v9.99.xsd”,
em que v9.99, corresponde à versão do respectivo schema.
Para identificar quais schemas sofreram alteração em um determinado pacote liberado, deve-se
comparar o número da versão do schema deste pacote com o número da versão do pacote
anterior.
Exemplificando:
PACOTE
PL
_
CTe_
1.
0
0
.ZIP
PL_
CTe_
1.01
.ZIP
DATA LIBERAÇÃO
01/04/2008 01/06/2008
SCHEMA
S
cteEnvLote_v1.00.xsd cteEnvLote _v1.30.xsd
inutCTe_v1.00.xsd inutCTe_v1.00.xsd
eventoCTe_v1.00.xsd eventoCTe_v1.00.xsd
tiposGeral_v1.00.xsd tiposGeral _v1.01.xsd
Pacote de Liberação Preliminar
Após a divulgação de uma nova versão do Manual de Orientações do Contribuinte, será
publicado um pacote de liberação preliminar, com vigência limitada até o início da fase de
disponibilização do ambiente de homologação.
Durante esse período, os novos Schemas XML serão avaliados e testados para a identificação
de eventuais falhas de implementação das alterações realizadas no Manual de Orientações do
Contribuinte.
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O pacote de liberação preliminar será identificado com o acréscimo da literal ‘pre’ na
identificação do pacote, como por exemplo: PL_CTe_1.00pre.zip.
Pacote de Liberação de Homologação e Pacote de Liberação Definitivo
Para o ambiente de homologação, será divulgado um pacote de liberação de homologação que
será identificado com o acréscimo da literal ‘hom’ na identificação do pacote, como por exemplo:
PL_CTe_100hom.zip.
A principal característica do pacote de liberação de homologação é seu uso estar restrito ao
ambiente de homologação por aceitar somente mensagens XML com tpAmb=2-homologação.
O pacote de liberação definitivo será divulgado na véspera da data de início da vigência do
ambiente de produção.
Correção de Pacote de Liberação
Pacotes de liberação intermediários com correções poderão ser publicados caso haja
necessidade de correção de um Schema XML por erro de implementação de regra de validação,
obrigatoriedade de campo, nome de tag divergente do definido no leiaute da mensagem e que
não modifique a estrutura do Schema XML nem exija a alteração dos aplicativos da SEFAZ ou
dos contribuintes.
Nesta situação, divulgaremos um novo pacote de liberação com o Schema XML corrigido, sem
modificar o número da versão do PL para manter a compatibilidade com o Manual de
Orientações do Contribuinte vigente.
A identificação dos pacotes mais recentes se dará com o acréscimo de letras minúsculas do
alfabeto, como por exemplo: CTe_PL_1.00a.ZIP, indicando que se trata da primeira versão
corrigida do CTe_PL_1.00.ZIP
Divulgação de Novos Pacotes de Liberação
A divulgação de novos pacotes de liberação ou atualizações de pacote de liberação será
realizada por meio da publicação de Notas Técnicas no Portal Nacional do CT-e
(www.cte.fazenda.gov.br) com as informações necessárias para a implementação dos novos
pacotes de liberação.
Controle de Versão
O controle de versão de cada um dos schemas válidos do Conhecimento de Transporte
Eletrônico compreende uma definição nacional sobre:
qual a versão vigente (versão mais atualizada);
quais são as versões anteriores ainda suportadas por todas as SEFAZ;
quais são as versões da parte específica de cada modal de transporte suportados pela
parte genérica.
O controle de versão permite a adaptação dos sistemas de informática das empresas
participantes do Projeto em diferentes datas. Ou seja, algumas empresas podem possuir versão
de leiaute mais atualizada, enquanto outras empresas ainda estejam operando com mensagens
em um leiaute anterior.
Não estão previstas mudanças frequentes de leiaute de mensagens e as empresas terão prazo
razoável para implementar as mudanças necessárias, conforme acordo operacional a ser
estabelecido.
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Mensagens recebidas com uma versão de leiaute não suportada serão rejeitadas com
mensagem de erro específica na versão do leiaute de resposta mais recente.
3.6
Schema XML do CT-e – Estrutura Genérica e Estrutura Específica do Modal de
Transporte
A partir da versão 1.04, a estrutura do Schema XML do CT-e foi modificada, criando-se uma
parte genérica do schema e uma parte específica para cada modal de transporte, com o objetivo
de permitir maior independência entre os modais; assim, uma alteração no leiaute específico
para um modal não repercute nos demais.
Parte Genérica
A estrutura genérica é a parte que possui os campos (tags) de uso comum utilizados por todos
os modais.
Para alcançar este objetivo, foi criada no schema XML do CT-e uma estrutura genérica com um
elemento do tipo any que permite a inserção do XML específico do modal, conforme
demonstrado na figura a seguir:
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A versão do schema XML a ser utilizada na parte específica do modal de transporte será
identificada com um atributo de versão próprio (tag versaoModal), conforme figura a seguir:
Parte Específica para Cada Modal de Transporte
A estrutura específica é a parte que possui os campos (tags) exclusivos do modal de transporte.
A parte específica do schema XML para cada modal de transporte será distribuída no mesmo
pacote de liberação em arquivo separado para cada um deles.
A identificação do modal de transporte se dará no nome do arquivo, como segue:
cteModalXXXXXXXXXXXX_v9.99.xsd
Em que XXXXXXXXXXXX é a identificação do modal de transporte, e v9.99 é a
identificação da versão.
Segue exemplo de nomes de arquivos de schema XML da parte específica de cada modal:
cteModalRodoviario_v2.00.xsd (modal rodoviário, versão 2.00);
cteModalAereo_v2.00.xsd (modal Aéreo, versão 2.00);
cteModalFerroviario_v2.00.xsd (modal ferroviário, versão 2.00);
cteModalAquaviario_v2.00.xsd (modal aquaviario, versão 2.00);
cteModalDutoviario_v2.00.xsd (modal dutoviário, versão 2.00).
cteMultiModal_v.2.00.xsd (multimodal, versão 2.00)
Parte Genérica e Parte Específica para Cada Modal de Transporte – Versões
Uma versão da parte genérica deverá suportar mais de uma versão da parte específica de cada
modal de transporte. Normalmente, esta relação deve ser de uma para uma (1:1). Apenas em
momentos de transição pode haver empresas de um modal de transporte utilizando uma versão
mais atualizada, enquanto outras empresas ainda operam com um leiaute anterior da parte
específica.
As SEFAZ autorizadoras deverão manter nas suas aplicações o controle de qual(is) versão(ões)
da parte específica é(são) suportada(s) pela parte genérica.
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28 / 189
3.7
Sistema de Registro de Eventos
O Sistema de Registro de Eventos do CT-e – SRE é o modelo genérico que permite o registro de
evento de interesse do CT-e originado a partir do próprio contribuinte ou da administração
tributária.
Um evento é o registro de um fato relacionado com o documento fiscal eletrônico, esse evento
pode ou não modificar a situação do documento (por exemplo: cancelamento) ou simplesmente
dar ciência sobre o trânsito deste documento (por exemplo: registro de passagem).
O serviço para registro de eventos será disponibilizado pelas SEFAZ Autorizadoras através de
WebService de processamento síncrono e será propagado para os demais órgãos interessados
pelo mecanismo de compartilhamento de documentos fiscais eletrônicos. As mensagens de
evento utilizarão o padrão XML definido para o projeto CT-e contendo a assinatura digital do
emissor do evento (seja ele contribuinte ou fisco).
O registro do evento tipicamente requer a existência do CT-e vinculado na SEFAZ Autorizadora,
contudo alguns eventos do trânsito ou contingência poderão ser registrados sem que exista o
CT-e na base de dados do autorizador em conformidade com as regras de negócio
estabelecidas para este tipo de evento.
Além disso, alguns tipos de evento deverão rejeitar documentos com situação diferente de
Autorizado, enquanto outros permitirão a vinculação do evento ao CT-e independente da
situação do documento, nesses casos a homologação do evento retornará um código de status
específico concatenando a situação do CT-e na mensagem de retorno.
O modelo de mensagem do evento deverá ter um conjunto mínimo de informações comuns, a
saber:
identificação do autor da mensagem;
identificação do evento;
identificação do CT-e vinculado;
informações específicas do evento;
assinatura digital da mensagem;
O WebService será único com a funcionalidade de tratar eventos de forma genérica para facilitar
a criação de novos eventos sem a necessidade de criação de novos serviços e com poucas
alterações na aplicação de Registro de Eventos da SEFAZ Autorizadora.
O leiaute da mensagem de Registro de Evento seguirá o modelo adotado para o documento CT-
e, contendo uma parte genérica (comum a todos os tipos de evento) e uma parte específica onde
será inserido o XML correspondente a cada tipo de evento em uma tag do tipo any.
As regras de validação referentes à parte genérica dos eventos estarão descritas em item
específico deste MOC.
As validações específicas de cada tipo de evento estarão descritas em item posterior deste
Manual, originando um novo subitem para cada tipo de evento especificado.
O Pacote de Liberação de schemas do CT-e deverá conter o leiaute da parte genérica do
Registro de Eventos e um schema para cada leiaute específico dos eventos definidos neste
manual.
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Relação dos Tipos de Evento
Os eventos identificados abaixo são exemplos que serão construídos gradativamente pelo
ambiente autorizador, assim como novos eventos poderão ser identificados e acrescentados
nesta tabela em futuras versões do MOC do CT-e.
Os eventos de contingência serão autorizados no ambiente da SEFAZ Virtual de Contingência-
SVC.
Tipo de
Evento Descrição Evento Tipo de
Autor do Evento Tipo de Meio Informação
Local
Evento CT-e deve
existir?
*** Evento: Empresa Emitente
110110 Carta de Correção 1-Empresa Emitente
1=via WS Evento SEFAZ
Autoriz. Sim
110111 Cancelamento 1-Empresa Emitente
1=via WS Evento SEFAZ
Autoriz. Sim
110113 EPEC 1-Empresa Emitente
1=via WS Evento SVC Não
110160 Registros do
Multimodal 1-Empresa Emitente
1=via WS Evento SEFAZ
Autoriz. Sim
*** Evento: Fisco
310620 Registro de
Passagem 3-Fisco 1=via WS Evento Ambiente
Nacional Não
*** Evento: Fisco do Emitente
240130 Autorizado CT-e
Complementar 2-Fisco do Emitente
1=via WS Evento ou 4=via
integração SEFAZ
Autoriz. Sim
240131 Cancelado CT-e
Complementar 2-Fisco do Emitente
1=via WS Evento ou 4=via
integração SEFAZ
Autoriz. Sim
240140 CT-e de Substituição
2-Fisco do Emitente 1=via WS Evento
ou 4=via
integração SEFAZ
Autoriz. Sim
240150 CT-e de Anulação 2-Fisco do Emitente
1=via WS Evento ou 4=via
integração SEFAZ
Autoriz. Sim
*** Evento: RFB
440160 Multimodal 4-RFB
1=via WS Evento ou 4=via
integração Ambiente
Nacional Não
Legenda:
Tipo de Autor do Evento: 1 Empresa Emitente; 2 Fisco do Emitente; 3 Fisco; 4 RFB; 5
– Outros Órgãos / Agência Reguladora;
Tipo de Meio de Informação: 1 via WS de Evento; 2 via Extranet CT-e; 3 via Portal CT-e;
4 – Via integração sistemas;
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30 / 189
3.8
SEFAZ Virtual
A Secretaria de Fazenda Estadual pode optar por não desenvolver sistema próprio de
autorização do Conhecimento de Transporte Eletrônico para os contribuintes de sua
circunscrição. Neste sentido, os serviços de autorização de emissão do CT-e serão supridos por
uma SEFAZ VIRTUAL, mediante Protocolo de Cooperação assinado entre as SEFAZ e/ou entre
a SEFAZ e a RFB.
Os serviços da SEFAZ VIRTUAL compreendem os Web Services descritos no Modelo
Conceitual da Arquitetura de Comunicação, conforme consta no item 3.1 do Manual de
Orientações do Contribuinte,
O credenciamento de contribuintes bem como a autorização de uso dos serviços de uma
determinada SEFAZ VIRTUAL é responsabilidade da SEFAZ de circunscrição daqueles
contribuintes.
Para os sistemas das Empresas será totalmente transparente se os serviços provêm da SEFAZ
VIRTUAL ou de um sistema de autorização da própria
SEFAZ de circunscrição do contribuinte. A
única mudança visível é o endereço dos Web Services em que estão disponíveis os serviços.
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31 / 189
4.
Web Services
Os Web Services disponibilizam os serviços que serão utilizados pelos aplicativos dos
contribuintes. O mecanismo de utilização dos Web Services segue as seguintes premissas:
a) Será fornecido um Web Service por serviço, existindo um método para cada tipo de
serviço;
b) Para os serviços assíncronos, o método de envio retorna uma mensagem de
confirmação de recebimento da solicitação de serviço com o recibo e a data e hora local
de recebimento da solicitação ou retorna uma mensagem de erro.
A Secretaria de Fazenda Estadual autorizadora compromete-se a processar os lotes de
conhecimentos de transportes recebidos em até 3 (três) minutos e em, no mínimo, 95%
(noventa e cinco por cento) do total do volume recebido no período de 24 (vinte e quatro)
horas. Este indicador de performance será constantemente avaliado e aperfeiçoado pelo
Comitê Gestor e os contribuintes emissores de CT-e.
A qualquer momento as empresas poderão verificar a performance do serviço de
processamento dos lotes, observando o tempo médio de resposta do serviço nos últimos
5 (cinco) minutos. A empresa poderá optar por entrar em contingência, ou seja, emitir o
DACTE em formulário de segurança do documento auxiliar (FS-DA), caso julgue que o
tempo de resposta não seja aceitável.
No recibo de recepção do lote, também será informado o tempo médio de resposta do
serviço nos últimos 5 (cinco) minutos.
Cada Portal de Secretaria de Fazenda Estadual disponibilizará o resultado do
processamento do lote por um período mínimo de 24 (vinte e quatro) horas
(cteConsLote). Após o término do processamento, a informação da situação atual de
cada conhecimento de transporte estará disponível para consulta individual (consSitCTe).
c) Para os serviços síncronos, o envio da solicitação e a obtenção do retorno serão
realizados na mesma conexão por meio de um único método.
d) As URLs dos Web Services encontram-se no Anexo III deste manual e no Portal do
Ambiente Nacional (www.cte.fazenda.gov.br). Acessando-se a URL, pode-se obter o
WSDL (Web Services Description Language) de cada Web Service.
e) O processo de utilização dos Web Services sempre é iniciado pelo contribuinte
enviando uma mensagem nos padrões XML e SOAP, através do protocolo SSL com
autenticação mútua.
f) A ocorrência de qualquer erro na validação dos dados recebidos interrompe o processo
com a disponibilização de uma mensagem contendo o código e a descrição do erro.
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32 / 189
4.1
Serviço de Recepção de CT-e
O Serviço de Recepção de CT-e é o serviço oferecido pelos Portais das Secretarias da Fazenda
dos Estados para recepção dos CT-e emitidos pelos contribuintes credenciados em sua unidade
federada.
A forma de processamento do serviço de recepção de CT-e é assíncrona. O contribuinte deve
transmitir o lote de CT-e através do Web Service de recepção de lote de CT-e e buscar o
resultado do processamento do Lote de CT-e no Web Service de consulta resultado de
processamento de lote
Web Service – CteRecepcao
Contribuinte
Client CT-e
Secretaria de Fazenda Estadual
Aplicação CT-e
Processamento
Envio do lote de CT-e-
Filas de Entrada .
Transmissão de Lote de CT-e-
cteRecepcaoLote
Web Service :
CteRecepcao
msgs Proc.
Recibo
Contribuinte
Client CT-e
Secretaria de Fazenda Estadual
Aplicação CT-e
Processamento
Envio do lote de CT-e-
Filas de Entrada .
Transmissão de Lote de CT-e-
cteRecepcaoLote
Web Service :
CteRecepcao
msgs Proc.
Recibo
Função: serviço destinado à recepção de mensagens de lote de CT-e.
Processo: assíncrono.
Método: cteRecepcaoLote
Leiaute Mensagem de Entrada
Entrada: Estrutura XML com o lote de conhecimento de transporte
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33 / 189
Schema XML: enviCte_v99.99.xsd
# Campo Ele
Pai Tipo
Ocor.
Tam.
Dec.
Descrição/Observação
AP01
enviCTe Raiz
- - - - TAG raiz
AP02
Versão A AP01
N 1-1 1-4 2 Versão do leiaute
AP03
idLote E AP01
N 1-1 1-15
Identificador de controle do envio do lote.
Número sequencial autoincremental, de controle
correspondente ao identificador único do lote
enviado. A responsabilidade de gerar e controlar
esse número é exclusiva do contribuinte.
AP04
CTe G AP01
xml 1-50 - Conjunto de CT-e transmitidos (máximo de 50
CT-e), seguindo definição do Anexo I - Leiaute do
CT-e. O tamanho máximo do lote de 500k pode
limitar a quantidade máxima de CT-e também).
Leiaute Mensagem de Retorno
Retorno: Estrutura XML com a mensagem do resultado da transmissão.
Schema XML: retEnviCte_v99.99.xsd
# Campo Ele
Pai Tipo
Ocor.
Tam.
Dec.
Descrição/Observação
AR01
retEnviCte Raiz
- - - - TAG raiz da Resposta
AR02
versao A AR01
N 1-1 1-4 2 Versão do leiaute
AR03
tpAmb E AR01
N 1-1 1 Identificação do Ambiente:
1 – Produção / 2 - Homologação
AR03a
cUF E AR01
N 1-1 2 Código da UF que atendeu a solicitação.
AR04
verAplic E AR01
C 1-1 1-20
Versão do Aplicativo que recebeu o Lote.
AR05
cStat E AR01
N 1-1 3 Código do status da resposta (vide item 5.1.1)
AR06
xMotivo E AR01
C 1-1 1-255
Descrição literal do status da resposta
AR07
infRec G AR01
- 0-1 - Dados do Recibo do Lote (Só é gerado se o Lote
for aceito)
AR08
nRec E AR07
N 1-1 15 Número do Recibo gerado pelo Portal da
Secretaria de Fazenda Estadual, composto por
duas posições com o Código da UF (codificação
do IBGE) onde foi entregue o Lote, uma posição
para o Tipo de Autorizador e doze posições
numéricas sequenciais (vide item 5.5)
AR09
dhRecbto E AR07
D 1-1 - Data e Hora do Recebimento
Formato = AAAA-MM-DDTHH:MM:SS
Preenchido com data e hora do recebimento do
lote.
AR10
tMed E AR07
N 1-1 N 1-4 Tempo médio de resposta do serviço (em
segundos) dos últimos 5 minutos (vide item 5.7).
Nota: Caso o tempo médio de resposta fique
abaixo de 1 (um) segundo, o tempo será
informado como 1 segundo. Arredondar as
frações de segundos para cima.
As mensagens recebidas com erro geram uma mensagem de erro. Nas demais hipóteses,
retornar-se-á um recibo com número, data, hora local de recebimento e tempo médio de
resposta do serviço nos últimos 5 (cinco) minutos.
O número do recibo gerado pelo Portal da Secretaria de Fazenda Estadual será a chave de
acesso do serviço de consulta ao resultado do processamento do lote.
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Descrição do Processo de Recepção de Lotes de CT-e
Este método será responsável por receber as mensagens de envio de lotes de CT-e e colocá-las
na fila de entrada.
Existe um limite de até 50 (cinquenta) CT-e por lote. O agrupamento destes CT-e dentro do lote
deve ser feito, por uma restrição operacional e de controle, respeitando-se a regra em que todos
os CT-e do lote devem ser do mesmo estabelecimento (mesmo CNPJ e IE do emitente).
O tamanho máximo do lote de CT-e é limitado em 500 (quinhentos) kB, assim o contribuinte
deve compor um lote de envio de CT-e que não ultrapasse este limite, mesmo que a quantidade
de CT-e do lote esteja dentro do limite de 50 (cinquenta) conhecimentos.
Deverão ser realizadas as validações e procedimentos que seguem.
Validação do Certificado de Transmissão
Validação do Certificado Digital do Transmissor (protocolo SSL)
#
Regra de Validação
Crítica
Msg
Efeito
A01
Certificado de Transmissor Inválido:
- Certificado de Transmissor inexistente na mensagem
- Versão difere "3"
- Basic Constraint = true (não pode ser Certificado de AC)
- KeyUsage não define "Autenticação Cliente"
Obrig. 280 Rej.
A02
Validade do Certificado (data início e data fim) Obrig. 281 Rej.
A03
Verifica a Cadeia de Certificação:
- Certificado da AC emissora não cadastrado na SEFAZ
- Certificado de AC revogado
- Certificado não assinado pela AC emissora do Certificado
Obrig. 283 Rej.
A04
LCR do Certificado de Transmissor
- Falta o endereço da LCR (CRL DistributionPoint)
- LCR indisponível
- LCR inválida
Obrig. 286 Rej.
A05
Certificado do Transmissor revogado Obrig. 284 Rej.
A06
Certificado Raiz difere da "ICP-Brasil" Obrig. 285 Rej.
A07
Falta a extensão de CNPJ no Certificado (OtherName -
OID=2.16.76.1.3.3) Obrig. 282 Rej.
As validações de A01, A02, A03, A04 e A05 são realizadas pelo protocolo SSL e não precisam
ser implementadas. A validação A06 também pode ser realizada pelo protocolo SSL, mas pode
falhar se existirem outros certificados digitais de Autoridade Certificadora Raiz que não sejam
“ICP-Brasil” no repositório de certificados digitais do servidor de Web Service da SEFAZ.
Validação Inicial da Mensagem no Web Service
Validação
Inicial
da Mensagem n
o Web Service
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
B01
Tamanho do XML de Dados superior a 500 Kbytes Obrig. 214 Rej.
B02
XML de Dados Mal Formado Facult. 243 Rej.
B03
Verifica se o Servidor de Processamento está Paralisado
Momentaneamente Obrig. 108 Rej.
B04
Verifica se o Servidor de Processamento está Paralisado sem Previsão Obrig. 109 Rej.
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A mensagem será descartada se o tamanho exceder o limite previsto (500 kB). A aplicação do
contribuinte não poderá permitir a geração de mensagem com tamanho superior a 500 kB. Caso
isto ocorra, a conexão poderá ser interrompida sem mensagem de erro se o controle do tamanho
da mensagem for implementado por configurações do ambiente de rede da SEFAZ (ex.: controle
no firewall). No caso de o controle de tamanho ter sido implementado por aplicativo, retorna-se a
mensagem de erro 214.
No momento do recebimento da mensagem no Web Service, a critério de cada unidade federada
autorizadora, poderá ser verificado se o XML de dados está bem formado. Esta verificação é útil
para as UF que desejam armazenar o XML de dados em estrutura XML de banco de dados.
As unidades federadas que mantêm o Web Service disponível mesmo quando o serviço esteja
paralisado, deverão implementar as validações 108 e 109. Estas validações poderão ser
dispensadas caso o Web Service não fique disponível quando o serviço estiver paralisado.
Caso a SEFAZ Autorizadora trabalhe na modalidade de SEFAZ Virtual de Contingência (SVC),
sugere-se que esta mantenha uma tabela de UF atendidas indicando para cada uma se o
Ambiente de Autorização é Normal ou SVC, e ainda, o status de ativação da SVC para cada UF
e o prazo de encerramento desta modalidade.
Validação das Informações de Controle da Chamada ao Web Service
Validação das
I
nformações de
C
ontrole da
C
hamada ao Web Service
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
C01
Elemento cteCabecMsg inexistente no SOAP Header Facult. 242 Rej.
C02
Campo cUF inexistente no elemento cteCabecMsg do SOAP Header Obrig. 409 Rej.
C03
Se Ambiente de Autorização Normal:
Verificar se a UF informada no campo cUF é atendida pelo WebService Obrig. 410 Rej.
C04
Se Ambiente de Autorização SVC:
Verificar se UF informada no campo cUF é atendida na SVC-[SP/RS]: Obrig. 513 Rej.
C05
Se Ambiente de Autorização SVC:
Verificar se SVC está ativa para a UF informada Obrig. 114 Rej.
C06
Campo versaoDa
dos inexistente no elemento cteCabecMsg do SOAP
Header Obrig. 411 Rej.
C07
Versão dos Dados informada é superior à versão vigente Facult. 238 Rej.
C08
Versão dos Dados não suportada Obrig. 239 Rej.
Os dados referentes à versão do leiaute do lote e à UF de origem do emissor de CT-e são
informados no elemento cteCabecMsg do SOAP Header (para maiores detalhes, vide item
3.4.1).
A aplicação deverá validar os campos cUF e versaoDados e rejeitar o lote recebido em caso de
informações inexistentes ou inválidas.
O campo versaoDados contém a versão do Schema XML da mensagem contida na área de
dados, que deve ser utilizada pelo Servidor de Processamento do CT-e na validação do Schema
XML do lote. Cabe ressaltar que um lote deve conter somente CT-e da mesma versão.
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
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Geração da Resposta com o Recibo
Não existindo qualquer problema nas validações, o aplicativo deverá gerar um número de recibo
de lote (vide item 5.5) e gravar a mensagem juntamente com o CNPJ do transmissor, versão da
mensagem e o código da UF de origem.
Após a gravação da mensagem na fila de entrada, será retornada uma mensagem de
confirmação de recebimento para o transmissor, com as seguintes informações:
identificação do ambiente;
versão do aplicativo;
o código 103 e o literal “Lote recebido com Sucesso”;
o código da UF que atendeu a solicitação;
o número do recibo (vide item 5.5), com data, hora local de recebimento da mensagem;
tempo médio de resposta do serviço de processamento dos lotes nos últimos 5 (cinco)
minutos (vide detalhamento da forma de cálculo no item 5.7).
Caso ocorra algum problema de validação, o aplicativo retornará uma mensagem com as
seguintes informações:
a identificação do ambiente;
a versão do aplicativo;
o código e a respectiva mensagem de erro (vide a tabela do item 5.1.1);
o código da UF que atendeu a solicitação;
Descrição do Processamento do Lote de CT-e
O processamento de Lote de CT-e recepcionado é realizado pelo Servidor de Processamento de
CT-e, que consome as mensagens armazenadas na fila de entrada pelo método CteRecepcao.
Este método faz a validação de forma e das regras de negócio e armazena o resultado do
processamento na fila de saída.
Validação da Área de Dados
a) Validação de Forma da Área de Dados
A validação de forma da área de dados da mensagem é realizada conforme a seguinte regra:
Validação da
Á
rea de
D
ados da
M
ensagem
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
D01
Verifica Schema XML da Área de Dados (parte genérica) Obrig. 225 Rej.
D02
Verifica a existência de qualquer namespace diverso do namespace
padrão do CT-e (http://www.portalfiscal.inf.br/cte) Facult. 598 Rej.
D03
Verifica a existência de caracteres de edição no início ou fim da
mensagem ou entre as tags Facult. 599 Rej.
D04
Verifica o uso de prefixo no namespace Obrig. 404 Rej.
D05
Verifica se o XML utiliza codificação diferente de UTF-8 Obrig. 402 Rej.
D06
Verifica se o lote contém CT-
e de mais de um estabelecimento emissor
(considerar o CNPJ e IE do emitente de cada CT-e) Obrig. 457 Rej.
D07
Verifica se o lote contém CT-e de mais de um modal de transporte Obrig. 589 Rej.
D08
Verifica se o lote contem CT-e de mais de uma versão de modal
de
transporte Obrig. 590 Rej.
Conhecimento de Transporte
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letrônico
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A existência de qualquer erro na validação de forma da área de dados (item 4.1.10 a) implica a
rejeição de todo o lote.
A validação do schema XML do lote de CT-e pela SEFAZ autorizadora será feita em duas
etapas:
- A primeira etapa deve validar a estrutura genérica do lote, submetendo a mensagem contra o
schema XML definido para o lote. Em caso de erro, retornar o código 225;
- A segunda etapa (realizada mais adiante) deve validar a estrutura específica do modal de
transporte para cada um dos documentos de CT-e do lote. Em caso de erro, retornar o código
580.
b) Validação do Certificado Digital de Assinatura
Nesta fase são extraídos todos os CT-e das mensagens de envio de lote e validadas as
seguintes regras de negócio para cada CT-e:
Validação do Certificado Digital
U
tilizado na Assinatura Digital
do CT
-
e
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
E01
Certificado de Assinatura inválido:
- Certificado de Assinatura inexistente na mensagem (*validado também
pelo Schema)
- Versão difere "3"
- Basic Constraints = true (não pode ser Certificado de AC)
- KeyUsage não define "Assinatura Digital" e “Não Recusa”
Obrig. 290 Rej.
E02
Validade do Certificado (data de início e data de fim) Obrig. 291 Rej.
E03
Falta a extensão de CNPJ no Certificado (OtherName -
OID=2.16.76.1.3.3) Obrig. 292 Rej.
E04
Verifica Cadeia de Certificação:
- Certificado da AC emissora não cadastrado na SEFAZ
- Certificado de AC revogado
- Certificado não assinado pela AC emissora do Certificado
Obrig. 293 Rej.
E05
LCR do Certificado de Assinatura:
- Falta o endereço da LCR (CRLDistributionPoint)
- Erro no acesso a LCR ou LCR inexistente
Obrig. 296 Rej.
E06
Certificado de Assinatura revogado Obrig. 294 Rej.
E07
Certificado Raiz difere da “ICP-Brasil” Obrig. 295 Rej.
c) Validação da Assinatura Digital
Validação da Assinatura Digital
do CT
-
e
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
F01
Assinatura difere do padrão do CT-e:
- Não assinado o atributo "ID" (falta "Reference URI" na assinatura)
(*validado também pelo Schema)
- Faltam os "Transform Algorithm" previstos na assinatura ("C14N" e
"Enveloped")
Estas validações são implementadas pelo Schema XML da Signature
Obrig. 298 Rej.
F02
Valor da assinatura (SignatureValue) difere do valor calculado Obrig. 297 Rej.
F03
CNPJ-Base do Emitente difere do CNPJ-Base do Certificado Digital Obrig. 213 Rej.
Conhecimento de Transporte
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d) Validação de Regras de Negócio do CT-e
Validação
do CT
-
e
Regras de Negócio
#
Regra
s
de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
G001 Tipo do ambiente do CT-e difere do ambiente do Web Service Obrig.
252 Rej.
G002 Se Tipo do Ambiente for igual 2 (homologação) e existir remetente, o
campo razão social (xNome) deve ser informado com a literal:
“CT-E EMITIDO EM AMBIENTE DE HOMOLOGACAO - SEM VALOR
FISCAL”
Obrig.
646 Rej.
G003 Se Tipo do Ambiente for igual 2 (homologação) e existir expedidor, o
campo razão social (xNome) deve ser informado com a literal:
“CT-E EMITIDO EM AMBIENTE DE HOMOLOGACAO - SEM VALOR
FISCAL”
Obrig.
647 Rej.
G004 Se Tipo do Ambiente for igual 2 (homologação) e existir recebedor, o
campo razão social (xNome) deve ser informado com a literal:
“CT-E EMITIDO EM AMBIENTE DE HOMOLOGACAO - SEM VALOR
FISCAL”
Obrig.
648 Rej.
G005 Se Tipo do Ambiente for igual 2 (homologação) e existir destinatario, o
campo razão social (xNome) deve ser informado com a literal:
“CT-E EMITIDO EM AMBIENTE DE HOMOLOGACAO - SEM VALOR
FISCAL”
Obrig.
649 Rej.
G006 Verificar se a serie informada está na faixa entre 890-899 (reservada) Obrig.
670 Rej.
G007 Código da UF do Emitente difere da UF Autorizadora Obrig.
226 Rej.
G008 Sigla da UF do Emitente difere da UF Autorizadora Obrig.
247 Rej.
G009 Processo de emissão informado inválido (diferente de 0 ou 3) Obrig.
494 Rej.
G010 Se forma de emissão do CT-e for diferente de 5 (FS-DA):
dhCont e xJust não devem ser informados Obrig.
586 Rej.
G011 Se forma de emissão do CT-e for igual a 5 (FS-DA):
dhCont e xJust devem ser informados Obrig.
587 Rej.
G012 Se Data de entrada em contingência estiver informada, esta deve ser menor
ou igual à data de emissão Obrig 588 Rej.
G013 Se Ambiente de Autorização Normal:
- Não aceitar tpEmis = 7 (SVC-RS) ou 8 (SVC-SP) Obrig 515 Rej.
G014 Se Ambiente de Autorização SVC:
- Tipo de Emissão difere do tpEmis da SVC (7=SVC-RS e 8=SVC-SP) Obrig.
516 Rej.
G015 Se ambiente de Autorização SVC:
- Não aceitar tipo de CT-e diferente de 0 (Normal) Obrig.
517 Rej.
G016 Campo ID inválido
- Falta literal "CTe"
- Chave de Acesso do campo ID difere da concatenação dos campos
correspondentes
Obrig.
227 Rej.
G017 Dígito Verificador inválido da Chave de acesso resultante da concatenação
dos campos correspondentes Obrig.
253 Rej.
G018 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição): deve existir o grupo de
CT-e Normal Obrig.
458 Rej.
G019 Se Tipo do CT-e= 1 (Complemento): deve existir o grupo de CT-e
Complementar Obrig.
459 Rej.
G020 Tomador do serviço informado como remetente, mas inexiste remetente Obrig.
460 Rej.
G021 Tomador do serviço informado como expedidor, mas inexiste expedidor Obrig.
461 Rej.
G022 Tomador do serviço informado como recebedor, mas inexiste recebedor Obrig.
462 Rej.
G023 Tomador do serviço informado como destinatário, mas inexiste destinatário Obrig.
463 Rej.
G024 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição):
- verificar se a Versão do modal de transporte é suportada Obrig 579 Rej
Conhecimento de Transporte
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Validação
do CT
-
e
Regras de Negócio
#
Regra
s
de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
G025 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição):
- verificar Schema XML conforme o modal de transporte
(parte específica do
modal de transporte)
Obrig.
580 Rej.
G026 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição) e Indicador de Lotação
(lota=1):
- verificar se o grupo de informações do veiculo (veic) foi informado para
modal de transporte Rodoviário
Obrig.
688 Rej.
G027 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição):
Se modal = Rodoviário e RNTRC for diferente de “ISENTO”
- verificar se o grupo de informações do seguro da carga foi informado (seg)
Obrig.
665 Rej.
G028 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição):
- verificar se o responsável pelo seguro da carga está relacionado no CT-e Obrig.
666 Rej.
G029 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição):
- verifica se o Valor Total da Carga <vCarga> foi informado para modal de
transporte diferente de Dutoviário
Obrig 581 Rej.
G030 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição): e modal=ferroviário
- se <tpTraf=1> (tráfego mútuo), o grupo Tráfego Mútuo <trafMut> deve ser
informado
Obrig 582 Rej
G031 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição): e modal=ferroviário
- se o responsável pelo faturamento for a ferrovia de origem (<respFat=1>),
a ferrovia emitente do CT-e <ferrEmi> deve ser igual a 1 (ferrovia de
origem).
Obrig 583 Rej
G032 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição): e modal=ferroviário
- se o responsável pelo faturamento for a ferrovia de destino <respFat=2>
deve ser referenciado o CT-e <refCTe> emitido pela ferrovia de origem
**Esta regra de validação deverá ser aplicada somente a partir da
obrigatoriedade para o modal Ferroviário.
Obrig 584 Rej
G033 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição) e Tipo de Serviço for
DIFERENTE de Redespacho Intermediário ou Serviço Vinculado a
Multimodal:
O grupo de Documentos Transportados (infDoc) deve ser informado.
Obrig.
693 Rej.
G034 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição) e Tipo de Serviço for
IGUAL a Redespacho Intermediário ou Serviço Vinculado a Multimodal:
O grupo de Documentos Transportados (infDoc) não deve ser informado .
Obrig.
694 Rej.
G035 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição) e informado grupo
informação de documentos (infDoc):
Quantidade de documentos informados (infNF/infNFe/infOutros) não pode
ultrapassar 2000 documentos
Obrig.
601 Rej
G036 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição) e informados grupos de
informações de documentos (infDoc) e NF-e (infNfe), para cada uma das
NF-e´s relacionadas:
- Dígito Verificador inválido na Chave de acesso de NF-e transportada
Retornar a primeira chave de acesso inválida.
Obrig.
591 Rej
G037 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição) e informados grupos de
informações de documentos (infDoc) e NF-e (infNfe), para cada uma das
NF-e´s relacionadas:
- Chave de acesso de NF-
e inválida (Ano < 2005 ou Ano maior que Ano
corrente)
Retornar a primeira chave de acesso inválida.
Facult.
602 Rej.
G038 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição) e informados grupos de
informações de documentos (infDoc) e NF-e (infNfe), para cada uma das
NF-e´s relacionadas:
- Chave de acesso de NF-e inválida (Mês = 0 ou Mês > 12)
Retornar a primeira chave de acesso inválida.
Facult.
603 Rej.
G039 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição) e informados grupos de
informações de documentos (infDoc) e NF-e (infNfe), para cada uma das
NF-e´s relacionadas:
Facult.
604 Rej.
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Validação
do CT
-
e
Regras de Negócio
#
Regra
s
de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
- Chave de acesso de NF-e inválida (CNPJ zerado ou digito inválido)
Retornar a primeira chave de acesso inválida.
G040 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição) e informados grupos de
informações de documentos (infDoc) e NF-e (infNfe), para cada uma das
NF-e´s relacionadas:
- Chave de acesso de NF-e inválida (modelo diferente de 55)
Retornar a primeira chave de acesso inválida.
Facult.
605 Rej.
G041 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição) e informados grupos de
informações de documentos (infDoc) e NF-e (infNfe), para cada uma das
NF-e´s relacionadas:
- Chave de acesso de NF-e inválida (numero NF = 0)
Retornar a primeira chave de acesso inválida.
Facult.
606 Rej.
G042 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição) e informados grupos de
informações de documentos (infDoc) e NF-e (infNfe), para cada uma das
NF-e´s relacionadas:
- Acessar BD CHAVES NFE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro):
- Verificar se NF-e não existe
Retornar a primeira chave de acesso de NF-e inexistente.
OBS: A SEFAZ Autorizadora poderá consultar o documento diretamente no
Ambiente Nacional através de WebService.
Facult.
661 Rej.
G043 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição) e informados grupos de
informações de documentos (infDoc) e NF-e (infNfe), para cada uma das
NF-e´s relacionadas:
- Acessar BD CHAVES NFE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro):
- Verificar se NF-e existe com diferença de chave de acesso
Retornar a primeira chave de acesso de NF-e com situação inválida.
OBS: A SEFAZ Autorizadora poderá consultar o documento diretamente no
Ambiente Nacional através de WebService.
Facult.
662 Rej.
G044 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição) e informados grupos de
informações de documentos (infDoc) e NF-e (infNfe), para cada uma das
NF-e´s relacionadas:
- Acessar BD CHAVES NFE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro):
- Verificar se NF-e está cancelada ou denegada
Retornar a primeira chave de acesso de NF-e com situação inválida.
OBS: A SEFAZ Autorizadora poderá consultar o documento diretamente no
Ambiente Nacional através de WebService
Facult.
652 Rej.
G045 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição), Tipo de Serviço for
DIFERENTE de Redespacho Intermediário ou Serviço Vinculado, Modal
diferente de DUTOVIÁRIO e informado CNPJ do Remetente (rem) com UF
início da prestação diferente da UF de fim da prestação:
Verificar se o CNPJ do remetente do CT-e está habilitado no CNE para
emissão de Nota Fiscal Eletrônica
Se CNPJ estiver habilitado o grupo de documentos NF-e (infDoc/infNFe)
deve estar preenchido
Facult.
540 Rej.
G046 Se Tipo do CT-e= 0 (Normal) ou 3 (Substituição):
- Verificar se valor total do serviço não ultrapassa limite de R$ 9.999.999,99
OBS: A SEFAZ poderá aumentar o limite para contribuintes que operam
com valores acima desse teto.
Obrig,
650 Rej.
G047 - Verificar se Valor do ICMS corresponde ao Valor da base de calculo X
Aliquota.
OBS:.Aplicar a regra de acordo com o grupo de informações de imposto
informado (infCte/imp/ICMS).
Considerar uma tolerância de R$ 0,01 para mais ou para menos.
Obrig.
675 Rej.
G048 - Verificar se o CFOP informado pertence a operação de transporte.
OBS:. Verificar a relação de CFOP válidos no Anexo VIII deste MOC Obrig.
676 Rej.
G049 Remetente não informado para tipo de serviço diferente de redespacho Obrig.
469 Rej.
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Validação
do CT
-
e
Regras de Negócio
#
Regra
s
de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
intermediário ou Serviço vinculado a multimodal
G050 Destinatário não informado para tipo de serviço diferente de redespacho
intermediário ou Serviço vinculado a multimodal Obrig.
470 Rej.
G051 Expedidor deve ser informado para tipo de serviço de redespacho
intermediário e Serviço vinculado a multimodal Obrig.
474 Rej.
G052 Recebedor deve ser informado para tipo de serviço de redespacho
intermediário e Serviço vinculado a multimodal Obrig.
475 Rej.
G053 Se Tipo de Serviço = “Serviço Vinculado a Multimodal” deve ser
referenciado o CT-e autorizado pelo OTM (refCTe) Obrig.
651 Rej.
G054 Se Tipo de Serviço = “Serviço Vinculado a Multimodal”
-Acessar BD CHAVES CTE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro):
- Verificar se o CT-e Multimodal referenciado (refCTe) não existe
OBS: A SEFAZ Autorizadora poderá consultar o documento diretamente no
Ambiente Nacional através de WebService
Facult.
690 Rej.
G055 Se Tipo de Serviço = “Serviço Vinculado a Multimodal”
-Acessar BD CHAVES CTE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro):
- Verificar se o CT-e Multimodal referenciado (refCTe) existe com
diferença de chave de acesso
OBS: A SEFAZ Autorizadora poderá consultar o documento diretamente no
Ambiente Nacional através de WebService
Facult.
691 Rej.
G056 Se Tipo de Serviço = “Serviço Vinculado a Multimodal”
-Acessar BD CHAVES CTE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro):
- Verificar se o CT-e Multimodal referenciado (refCTe) está cancelado ou
denegado
OBS: A SEFAZ Autorizadora poderá consultar o documento diretamente no
Ambiente Nacional através de WebService
Facult.
692 Rej.
G057 Se Tipo de Serviço = “Serviço Vinculado a Multimodal”
O CNPJ do Tomador deve ser igual ao CNPJ do Emitente do CT-e
referenciado (obter na chave de acesso em refCTe)
Obrig.
667 Rej.
G058 Se Tipo do CT-e= 2 (Anulação): deve existir o grupo de CT-e de Anulação Obrig.
496
Rej.
G059 Se Tipo do CT-e= 2 (Anulação): o tipo de emissão dever ser normal Obrig.
499 Rej.
G060 Se Tipo do CT-e= 2 (Anulação): Verificar se existe o CT-e objeto da
Anulação
Acesso BD CTE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro)
Obrig.
497 Rej.
G061 Se Tipo do CT-e= 2 (Anulação): Verificar se existe o CT-e objeto da
Anulação com a mesma Chave de Acesso.
- CT-e Objeto de Anulação com diferença na Chave de Acesso
Retornar a chave de acesso já autorizada e o número do recibo do CT-e
[chCTe: 99999999999999999999999999999999999999999999]
[nRec:999999999999999]
.
Obrig.
674 Rej.
G062 Se Tipo do CT-e= 2 (Anulação): o CT-e objeto da anulação deve estar com
a situação autorizado o uso. Obrig.
498 Rej.
G063 Se Tipo do CT-e= 2 (Anulação): somente o emitente pode anular o CT-e. O
CT-e original e o de anulação devem possuir o mesmo CNPJ de emitente. Obrig.
565 Rej.
G064 Se Tipo do CT-e= 2 (Anulação): o CT-e objeto de anulação deve ter Tipo =
0 (Normal) ou 3 (Substituição) Obrig.
500 Rej.
G065 Se Tipo do CT-e= 2 (Anulação): a data de emissão do CT-e de anulação
deve ocorrer em até 60 dias, ou outro limite conforme critério definido pela
SEFAZ (a SEFAZ Virtual deve considerar a hora local do emissor para a
validação) da data de emissão do CT-e objeto de anulação.
Obrig.
501 Rej.
G066 Se Tipo do CT-e= 2 (Anulação): o valor da prestação do serviço e o do
ICMS devem ser iguais ao do CT-e original. Obrig.
502 Rej.
G067 Se Tipo do CT-e= 2 (Anulação): o CT-e objeto da anulação não pode ter
sido anulado anteriormente Obrig.
566 Rej.
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Validação
do CT
-
e
Regras de Negócio
#
Regra
s
de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
G068 Se Tipo do CT-e= 2 (Anulação): o CT-e objeto da anulação não pode ter
sido substituído anteriormente.
Obrig 567 Rej
G069 Se Tipo do CT-e= 2 (Anulação): o CT-e objeto da anulação não pode ter IE
preenchida para o tomador do serviço.
Obrig.
689 Rej.
G070 Se Tipo do CT-e= 2 (Anulação): o CT-e objeto da anulação não pode ter
sido complementado anteriormente. Obrig.
658 Rej.
G071 Se Tipo do CT-e= 3 (Substituição): o tipo de emissão deve ser normal Obrig.
503 Rej.
G072 Se Tipo do CT-e= 3 (Substituição): deve existir o grupo de informações do
CT-e de substituição Obrig.
505 Rej.
G073 Se Tipo do CT-e= 3 (Substituição): verificar se existe o CT-e Substituído.
Acesso BD CTE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro) Obrig 568 Rej
G074 Se Tipo do CT-e= 3 (Substituição): Verificar se existe o CT-e Substituído
com a mesma Chave de Acesso:
- CT-e Substituído com diferença na Chave de Acesso
Retornar a chave de acesso já autorizada e o número do recibo do CT-e
[chCTe: 99999999999999999999999999999999999999999999]
[nRec:999999999999999]
.
Obrig.
673 Rej.
G075 Se Tipo do CT-e= 3 (Substituição): o CT-e substituído deve estar com
situação autorizada (não pode estar cancelado ou denegado) Obrig 569 Rej
G076 Se Tipo do CT-e= 3 (Substituição): o CT-e substituído não pode ter sido
substituído anteriormente Obrig 570 Rej
G077 Se Tipo do CT-e= 3 (Substituição): o CT-e substituído não pode ter sido
complementado Obrig 659 Rej
G078 Se Tipo do CT-e= 3 (Substituição): o CT-e substituído deve ser do Tipo = 0
(Normal) ou 3 (Substituição) Obrig 571 Rej
G079 Se Tipo do CT-e= 3 (Substituição): se foi informado o grupo tomaICMS
(tomador é contribuinte do ICMS), o CT-e a ser substituído (chCTe) não
pode ter sido anulado.
Obrig 577 Rej
G080 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): CNPJ do emitente do CT-e substituto
deve ser igual ao informado no CT-e substituído Obrig.
510 Rej.
G081 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): CNPJ/CPF do remetente do CT-e
substituto deve ser igual ao informado no CT-e substituído Obrig.
511 Rej.
G082 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): CNPJ/CPF do destinatário do CT-e
substituto deve ser igual ao informado no CT-e substituído Obrig.
512 Rej.
G083 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): CNPJ/CPF do expedidor do CT-e
substituto deve ser igual ao informado no CT-e substituído Obrig.
550
Rej.
G084 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): CNPJ/CPF do recebedor do CT-e
substituto deve ser igual ao informado no CT-e substituído Obrig.
551 Rej.
G085 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): CNPJ/CPF do tomador do CT-e
substituto deve ser igual ao informado no CT-e substituído Obrig.
552 Rej.
G086 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): IE do emitente do CT-e substituto deve
ser igual ao informado no CT-e substituído Obrig.
553 Rej.
G087 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): IE do remetente do CT-e substituto deve
ser igual ao informado no CT-e substituído Obrig.
554 Rej.
G088 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): IE do destinatário do CT-e substituto
deve ser igual ao informado no CT-e substituído Obrig.
555 Rej.
G089 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): IE do recebedor do CT-e substituto deve
ser igual ao informado no CT-e substituído Obrig.
557 Rej.
G090 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): IE do expedidor do CT-e substituto deve
ser igual ao informado no CT-e substituído Obrig.
556 Rej.
G091 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): IE do tomador do CT-e substituto deve
ser igual ao informado no CT-e substituído Obrig.
558 Rej.
G092 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): UF de início da prestação do CT-e
substituto deve ser igual ao informado no CT-e substituído Obrig.
559 Rej.
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Efeito
G093 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): UF de fim da prestação do CT-e
substituto deve ser igual ao informado no CT-e substituído Obrig.
560 Rej.
G094 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): a data de emissão do CT-e de
substituição deve ocorrer em até 90 dias, ou outro limite conforme critério
definido pela SEFAZ (a SEFAZ Virtual deve considerar a hora local do
emissor para a validação) da data de emissão do CT-e objeto substituição
Obrig.
563
Rej.
G095 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): se foi informado o CT-e de anulação no
grupo do “Tomador não é contribuinte do ICMS”, verificar se existe o CT-e
de Anulação:
Acesso BD CTE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro)
Obrig 572 Rej
G096 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): se foi informado o CT-e de anulação no
grupo do “Tomador não é contribuinte do ICMS”, verificar se existe o CT-e
de Anulação com a mesma Chave de Acesso:
- CT-e de Anulação com diferença na Chave de Acesso
Retornar a chave de acesso já autorizada e o número do recibo do CT-e
[chCTe: 99999999999999999999999999999999999999999999]
[nRec:999999999999999]
.
Obrig 672 Rej
G097 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): se foi informado o CT-e de anulação no
grupo do “Tomador não é contribuinte do ICMS”, este CT-e informado deve
ser do Tipo=2(Anulação)
Obrig 573 Rej
G098 Se Tipo do CT-e=3 (Substituição): se foi informado o CT-e de anulação no
grupo do “Tomador não é contribuinte do ICMS”, este CT-e anulação deve
ter anulado o mesmo CT-e que agora está sendo substituído.
Obrig 578 Rej
G099 CNPJ Emitente inválido (dígito controle, zeros ou nulo) Obrig.
207 Rej.
G100 IE Emitente não informada (zeros ou nulo) Obrig.
229 Rej.
G101 IE Emitente inválida (erro no dígito de controle)
Obs.: Antes da validação, a IE deverá ser normalizada, na aplicação da
SEFAZ, com o acréscimo de zeros não significativos previstos na definição
do formato da IE, se necessário.
Ex.: IE informada 130000019, formato da IE: NNNNNNNNNND, a IE deve
ser padronizada para 00130000019, com o acréscimo dos zeros não
significativos necessários para a validação do dígito verificador.
Obrig.
209 Rej.
G102 Acessar Cadastro Contribuinte p/ Emitente:
- CNPJ emitente não cadastrado Obrig.
245 Rej.
G103 - Emitente não credenciado Obrig.
203 Rej.
G104 - IE Emitente não cadastrada Facult.
230 Rej.
G105 - IE Emitente não vinculada ao CNPJ Obrig.
231 Rej.
G106 - IE emitente não autorizada a emitir CT-e para o modal de transporte
informado Obrig.
585 Rej.
G107 - Emitente em situação irregular perante o Fisco (tratar duplicidade na
inserção do CT-e, evitando a inserção de mais de um CT-e denegado) Obrig.
301
ou
205
Den.
G108 Data/Hora de Emissão posterior à Data/Hora de Recebimento
(a SEFAZ Virtual deve considerar a hora local do emissor para a validação).
A SEFAZ deve tolerar uma diferença máxima de 5 minutos quando a
data/hora de emissão for maior que a data de recebimento, em função da
sincronização de horário de servidores.
Obrig.
212 Rej.
G109 Se tipo de emissão for diferente de FS-DA (tpEmis=5) ou EPEC
(tpEmiss=4):
Data de Emissão ocorrida há mais de 60 dias, ou outro limite conforme
critério definido pela SEFAZ (a SEFAZ Virtual deve considerar a hora local
do emissor para a validação)
Obrig.
228 Rej.
G110 CNPJ Remetente informado: CNPJ inválido (dígito de controle, zeros) Obrig.
415 Rej.
G111 CPF Remetente informado: CPF inválido (dígito de controle, zeros) Obrig.
416 Rej.
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Msg
Efeito
G112 Remetente informado: Código Município inválido (dígito de controle), vide
item 2.1 do Anexo II. Facult.
417 Rej.
G113 Remetente informado: Município diverge da UF (verificar se as 2 posições
da esquerda do código de município que identifica o código da UF é
compatível com a sigla da UF informada)
Obrig.
418 Rej
G114 IE Remetente informado: IE inválida (erro no dígito de controle)
Obs.: Antes da validação, a IE deverá ser normalizada, na aplicação da
SEFAZ, com o acréscimo de zeros não significativos previstos na definição
do formato da IE se necessário.
Ex.: IE informada 130000019, formato da IE: NNNNNNNNNND, a IE deve
ser padronizada para 00130000019, com o acréscimo dos zeros não
significativos necessários para a validação do dígito verificador.
Obrig.
419 Rej..
G115 Se o Remetente informado for contribuinte do ICMS na UF autorizadora:
- Acessar Cadastro Contribuinte p/ Remetente:
. Se CNPJ Remetente informado: CNPJ não cadastrado
Facult.
420 Rej.
G116 . IE Remetente informada: IE não cadastrada Facult.
421 Rej.
G117 . IE e CNPJ Remetente informados: IE não vinculada ao CNPJ Facult.
422 Rej.
G118 CNPJ Destinatário informado: CNPJ inválido (dígito de controle, zeros) Obrig.
208 Rej.
G119 CPF Destinatário informado: CPF inválido (dígito de controle, zeros) Obrig.
237 Rej.
G120 Destinatário informado: Código Município inválido (dígito de controle), vide
item 2.1 do Anexo II. Facult.
423 Rej.
G121 Destinatário informado: Município diverge da UF (verificar se as 2 posições
da esquerda do código de município que identifica o código da UF estão de
acordo com a sigla da UF informada)
Obrig.
424 Rej.
G122 IE Destinatário informado: IE inválida (erro no dígito
de controle ou conteúdo
diferente de “ISENTO”)
Obs.: Antes da validação, a IE deverá ser normalizada, na aplicação da
SEFAZ, com o acréscimo de zeros não significativos previstos na definição
do formato da IE se necessário.
Ex.: IE informada 130000019, formato da IE: NNNNNNNNNND, a IE deve
ser padronizada para 00130000019, com o acréscimo dos zeros não
significativos necessários para a validação do dígito verificador.
Obrig.
210 Rej.
G123 Se o Destinatário informado for contribuinte do ICMS na UF autorizadora:
- Acessar Cadastro Contribuinte p/ Destinatário:
. Se CNPJ Destinatário informado: CNPJ não cadastrado
Facult.
425 Rej.
G124 . IE Destinatário informada: IE não cadastrada Facult.
426 Rej.
G125 . IE e CNPJ Destinatário informados: IE não vinculada ao CNPJ Facult.
427 Rej.
G126 CNPJ Expedidor informado: CNPJ inválido (dígito de controle, zeros) Obrig.
428 Rej.
G127 CPF Expedidor informado: CPF inválido (dígito de controle, zeros) Obrig.
429 Rej.
G128 Expedidor informado: Código Município inválido (dígito de controle), vide
item 2.1 do Anexo II. Facult.
430 Rej.
G129 Expedidor informado: Município diverge da UF (verificar se as 2 posições da
esquerda do código de município que identifica o código da UF estão de
acordo com a sigla da UF informada)
Obrig.
431 Rej.
G130 IE Expedidor informado: IE inválida (erro no dígito de controle)
Obs.: Antes da validação, a IE deverá ser normalizada, na aplicação da
SEFAZ, com o acréscimo de zeros não significativos previstos na definição
do formato da IE se necessário.
Ex.: IE informada 130000019, formato da IE: NNNNNNNNNND, a IE deve
ser padronizada para 00130000019, com o acréscimo dos zeros não
significativos necessários para a validação do dígito verificador.
Obrig.
432 Rej.
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Efeito
G131 Se o Expedidor for contribuinte do ICMS na UF autorizadora:
- Acessar Cadastro Contribuinte p/ Expedidor:
. Se CNPJ Expedidor informado: CNPJ não cadastrado
Facult.
433 Rej.
G132 . IE Expedidor informada: IE não cadastrada Facult.
434 Rej.
G133 . IE e CNPJ Expedidor informados: IE não vinculada ao CNPJ Facult.
435 Rej.
G134 CNPJ Recebedor informado: CNPJ inválido (dígito de controle, zeros) Obrig.
436 Rej.
G135 CPF Recebedor informado: CPF inválido (dígito de controle, zeros) Obrig.
437 Rej.
G136 Recebedor informado: Código Município inválido (dígito de controle), vide
item 2.1 do Anexo II. Facult.
438 Rej.
G137 Recebedor informado: Município diverge da UF (verificar se as 2 posições
da esquerda do código de município que identifica o código da UF estão de
acordo com a sigla da UF informada)
Obrig.
439 Rej.
G138 IE Recebedor informado: IE inválida (erro no dígito de controle)
Obs.: Antes da validação, a IE deverá ser normalizada, na aplicação da
SEFAZ, com o acréscimo de zeros não significativos previstos na definição
do formato da IE se necessário.
Ex.: IE informada 130000019, formato da IE: NNNNNNNNNND, a IE deve
ser padronizada para 00130000019, com o acréscimo dos zeros não
significativos necessários para a validação do dígito verificador.
Obrig.
440 Rej.
G139 Se Recebedor informado for contribuinte do ICMS na UF autorizadora:
- Acessar Cadastro Contribuinte p/ Recebedor:
. Se CNPJ Recebedor informado: CNPJ não cadastrado
Facult.
441 Rej.
G140 . IE Recebedor informada: IE não cadastrada Facult.
442 Rej.
G141 . IE e CNPJ Recebedor informados: IE não vinculada ao CNPJ Facult.
443 Rej.
G142 CNPJ Tomador informado: CNPJ inválido (dígito de controle, zeros) Obrig.
444 Rej.
G143 CPF Tomador informado: CPF inválido (dígito de controle, zeros) Obrig.
445 Rej.
G144 Tomador informado: Código Município inválido (dígito de controle), vide
item 2.1 do Anexo II.
Facult.
446 Rej.
G145 Tomador informado: Município diverge da UF (verificar se as 2 posições da
esquerda do código de município que identifica o código da UF estão de
acordo com a sigla da UF informada)
Obrig.
447 Rej.
G146 IE Tomador informado: IE inválida (erro no dígito de controle)
Obs.: Antes da validação, a IE deverá ser normalizada, na aplicação da
SEFAZ, com o acréscimo de zeros não significativos previstos na definição
do formato da IE se necessário.
Ex.: IE informada 130000019, formato da IE: NNNNNNNNNND, a IE deve
ser padronizada para 00130000019, com o acréscimo dos zeros não
significativos necessários para a validação do dígito verificador.
Obrig.
448 Rej.
G147 Se o Tomador do serviço for contribuinte do ICMS na UF autorizadora:
- Acessar Cadastro Contribuinte p/ Tomador:
. Se CNPJ Tomador informado: CNPJ não cadastrado
Facult.
449 Rej.
G148 . IE Tomador informada: IE não cadastrada Facult.
489 Rej.
G149 . IE e CNPJ Tomador informados: IE não vinculada ao CNPJ Facult.
490 Rej.
G150 Inscr. SUFRAMA do Destinatário informada: verificar dígito controle Obrig.
235 Rej.
G151 Inscr. SUFRAMA informada: verificar UF destinatário = AC-Acre, ou AM-
Amazonas, ou RO-Rondônia, ou RR-Roraima, ou AP-Amapá (só para
municípios 1600303-Macapá e 1600600-Santana)
Obrig.
251 Rej.
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Msg
Efeito
G152 Acesso BD CTE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro):
- Duplicidade de CT-e com diferença na Chave de Acesso
(campo de Código Numérico difere)
Retornar a chave de acesso já autorizada e o número do recibo
[chCTe: 99999999999999999999999999999999999999999999]
[nRec:999999999999999]
.
Obrig 539 Rej.
G153 Acesso BD CTE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro):
- Duplicidade de CT-e
Retornar o número do recibo
[nRec:999999999999999]
.
Obrig.
204 Rej.
G154 - Verificar se CT-e já está Cancelado
Retornar o número do recibo
[nRec:999999999999999]
. Obrig.
218 Rej.
G155 - Verificar se CT-e já está Denegado
Retornar o número do recibo
[nRec:999999999999999]
. Obrig.
205 Rej.
G156 Se Tipo de Emissão diferente de EPEC (tpEmis<>4):
Acesso BD CTE-Inutilização
- Verificar Número do CT-e Inutilizado
Obrig.
206 Rej.
G157 Se Tipo do CT-e = 1 (CT-e complementar): verificar se foi informado um CT-
e para ser complementado Obrig.
254 Rej.
G158 Se Tipo do CT-e = 1 (CT-e complementar): verificar se o Conhecimento
referenciado foi emitido pelo mesmo CNPJ. Obrig.
269 Rej.
G159 Se Tipo do CT-e = 1 (CT-e complementar): verificar se existe o CT-e
referenciado.
Acesso BD CTE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro)
Obrig.
267 Rej.
G160 Se Tipo do CT-e = 1 (CT-e complementar): verificar se existe o CT-e
referenciado.
Acesso BD CTE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro)
- CT-e referenciado com diferença na Chave de Acesso
Retornar a chave de acesso já autorizada e o número do recibo do CT-e
[chCTe: 99999999999999999999999999999999999999999999]
[nRec:999999999999999]
.
Obrig.
671 Rej.
G161 Se Tipo do CT-e = 1 (CT-e complementar): verificar se o CT-e referenciado
é do tipo CT-e Complementar.
Acesso BD CTE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro)
Obrig;
491 Rej.
G162 Se Tipo do CT-e = 1 (CT-e complementar): verificar se o CT-e referenciado
está com Situação: Autorizado o Uso.
Acesso BD CTE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro)
Obrig.
655 Rej.
G163 Se Tipo do CT-e= 1 (Complementar): verificar se o CT-e referenciado foi
Anulado. Obrig.
656 Rej.
G164 Se Tipo do CT-e= 1 (Complementar): verificar se o CT-e referenciado foi
Substituído. Obrig.
657 Rej.
G165 Código Município de envio do CT-e inválido (dígito de controle), vide item
2.1 do Anexo II. Obrig.
492 Rej.
G166 Município de envio do CT-e diverge da UF (verificar se as 2 posições da
esquerda do código de município que identifica o código da UF estão de
acordo com a sigla da UF informada)
Obrig.
493 Rej.
G167 Código Município de início da prestação inválido (dígito de controle), vide
item 2.1 do Anexo II.
Obrig.
455 Rej.
G168 Município de início da prestação diverge da UF (verificar se as 2 posições
da esquerda do código de município que identifica o código da UF estão de
acordo com a sigla da UF informada)
Obrig.
456 Rej.
G169 Código Município de término da prestação inválido (dígito de controle), vide
item 2.1 do Anexo II. Obrig.
413 Rej.
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Msg
Efeito
G170 Município de término da prestação diverge da UF (verificar se as 2 posições
da esquerda do código de município que identifica o código da UF estão de
acordo com a sigla da UF informada)
Obrig.
414 Rej.
G171 Se forma de emissão do CT-e for diferente de 4 (EPEC):
Acessar BD CTe-EVENTOS (Chave:CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro obtidos
na chave de acesso dos eventos registrados).
Verificar se existe EPEC para a chave natural do CT-e
OBS: Concatenar a chave de acesso do CT-e da EPEC na resposta
Obrig.
640 Rej.
G172 Se forma de emissão do CT-e for 4 (EPEC):
Acessar BD CTe-EVENTOS pela chave de acesso:
Verificar se existe Evento EPEC autorizado na SVC-[XX].
OBS: O processo de sincronização entre as SEFAZ poderá sofrer
algum atraso. Em caso de receb
er essa rejeição, a empresa emitente
deverá tentar a transmissão do CT-
e até que o EPEC esteja
sincronizado com a SEFAZ Autorizadora.
Obrig.
641 Rej.
G173 Se forma de emissão do CT-e for 4 (EPEC):
Valor de ICMS, Valor da Prestação e Valor Total da Carga do CT-e devem
ser iguais aos informados no evento prévio.
Obrig.
642 Rej.
G174 Se forma de emissão do CT-e for 4 (EPEC):
Tipo do Tomador do Serviço, CNPJ/CPF do Tomador e IE do tomador do
CT-e devem ser iguais aos informados no evento prévio.
Obrig.
643 Rej.
G175 Se forma de emissão do CT-e for 4 (EPEC):
Modal do CT-e deve ser igual ao informado no evento prévio. Obrig.
644 Rej.
G176 Se forma de emissão do CT-e for 4 (EPEC):
UF de início e UF de fim de prestação do CT-e devem ser iguais aos
informados no evento prévio.
Obrig.
645 Rej.
G177 Se forma de emissão do CT-e for 4 (EPEC):
Data de emissão do CT-e deve ser igual a data de autorização do evento
prévio
Obrig.
697 Rej.
G178 Se informada autorização download XML com CNPJ:
CNPJ com zeros ou dígito inválido Obrig.
699 Rej.
G179 Se informada autorização download do XML com CPF:
CPF com zeros, nulo, números repetidos (111,222,etc), ou dígito de controle
inválido
Obrig.
700 Rej.
Nota: No caso de envio de lote para a SEFAZ VIRTUAL, todos os CT-e do Lote deverão ser da
mesma UF. Para a SEFAZ VIRTUAL, deverá ser verificado se todos os CT-e são da mesma UF
do primeiro CT-e do Lote. Em caso negativo, rejeitar o Lote de CT-e com erro “408-REJEIÇÃO:
Lote com CT-e de diferentes UF”.
Nota: A critério da SEFAZ Autorizadora a mensagem de erro poderá receber um texto adicional
detalhando melhor a rejeição ou passando alguma instrução ao contribuinte, observando que
esta mensagem complementar deverá vir após a mensagem de rejeição do MOC, entre
colchetes, com o literal “Det:
[Det: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX]
IMPORTANTE: A numeração autorizada para EPEC na SVC não deve ser inutilizada no
ambiente normal de autorização EM HIPÓTESE ALGUMA. O evento autorizado sempre será
compartilhado entre os ambientes, embora esse processo possa atrasar devido a problemas
operacionais. Solicitamos ao emitente que aguarde para autorizar o CT-e da EPEC caso ocorra
esse atraso.
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IMPORTANTE: Orientamos o emitente que não tente autorizar a numeração utilizada em um
evento EPEC (autorizado na SVC) no ambiente normal (com tipo de emissão Normal). Essa
situação pode ocorrer em casos de atraso de sincronismo entre os ambientes e na prática
alocará a numeração da EPEC dificultando os processos de validação.
Final do Processamento do Lote
A validação do CT-e poderá resultar em:
Rejeição o CT-e será descartado, não sendo armazenado no Banco de Dados
podendo ser corrigido e novamente transmitido;
Autorização de uso – o CT-e será armazenado no Banco de Dados;
Denegação de uso – o CT-e será armazenado no Banco de Dados com esse status nos
casos de irregularidade fiscal do emitente.
Ou seja:
Validação
Conseq
u
ência
de forma
do CT-e da situação fiscal do Emitente Situação do CT-e Para o contribuinte
Banco
de Dados
Inválida Irrelevante Rejeição Corrigir CT-e Não gravar
Válida Irregular Denegação de uso A prestação não
poderá ser
realizada Gravar
Válida Regular Autorização de uso A prestação é
autorizada Gravar
Para cada CT-e autorizado ou denegado será atribuído um número de protocolo da Secretaria
de Fazenda (vide regra de formação no item 6.6).
O resultado do processamento do lote estará disponível na fila de saída e conterá o resultado da
validação de cada CT-e contido no lote.
O resultado do processamento do lote deve ficar disponível na fila de saída por um período
mínimo de 24 (vinte e quatro) horas.
Eventos de Marcação
Serão criados eventos de marcação de CT-e para os casos em que um documento referenciar
outro, por exemplo: Complemento de Valores, Substituição e Anulação.
Esses eventos serão gerados automaticamente pelo Fisco no momento da autorização dos
documentos e serão assinados digitalmente com certificado digital da Secretaria de Fazenda
autorizadora do CT-e que fará a marcação.
Os eventos gerados nos CT-e referenciados deverão constar da consulta pública destes
documentos.
Exemplo de como será o funcionamento das marcações:
1. CT-e de Numeração 001 do tipo Normal é autorizado na SEFAZ-XX.
2. CT-e de Numeração 002 do tipo Complemento de valores é autorizado na SEFAZ-XX,
referenciando o CT-e de Numeração 001.
3. A SEFAZ-XX gera, assina e autoriza um evento “CT-e complementar autorizado” para o CT-e
de Numeração 001.
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
Pág.
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** Esse evento deverá ser relacionado na consulta do CT-e de numeração 001.
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
Pág.
50 / 189
4.2
Web Service – CteRetRecepcao
Contribuinte
Client CTe
Consulta Lote de CT-e
Consulta Processamento de Lote de CT-e
Retorno
Secretaria de Fazenda Estadual
Aplicação CT-e
Consulta
Processamento
Ret
Proc.
cteRetRecepcao
Web Service
CteRetRecepcao
Contribuinte
Client CTe
Consulta Lote de CT-e
Consulta Processamento de Lote de CT-e
Retorno
Secretaria de Fazenda Estadual
Aplicação CT-e
Consulta
Processamento
Ret
Proc.
cteRetRecepcao
Web Service
CteRetRecepcao
Função: serviço destinado a devolver o resultado do processamento do lote de CT-e.
Processo: assíncrono.
Método: cteRetRecepcao
Leiaute Mensagem de Entrada
Entrada: Estrutura XML contendo o número do recibo que identifica a mensagem de envio de
lotes de CT-e.
Schema XML: consReciCte_v99.99.xsd
# Campo Ele
Pai Tipo
Ocor.
Tam.
Dec.
Descrição/Observação
BP01
consReciCTe Raiz
- - - TAG raiz
BP02
versao A BP01
N 1-1 1-4 2 Versão do leiaute
BP03
tpAmb E BP01
N 1-1 1 Identificação do Ambiente:
1 – Produção / 2 – Homologação
BP04
nRec E BP01
N 1-1 15 Número do Recibo
Número gerado pelo Portal da Secretaria de
Fazenda Estadual, composto por: duas posições
com código da UF onde foi entregue o lote,
codificação de UF do IBGE, e treze posições
numéricas sequenciais.
Leiaute Mensagem de Retorno
Retorno: Estrutura XML com o resultado do processamento da mensagem de envio de lote de
CT-e.
Schema XML: retConsReciCte_v99.99.xsd
# Campo Ele
Pai Tipo
Ocor.
Tam.
Dec.
Descrição/Observação
BR01
retConsReciCTe Raiz
- - - - TAG raiz da Resposta
BR02
versao A BR01
N 1-1 1-4 2 Versão do leiaute
BR03
tpAmb E BR01
N 1-1 1 Identificação do Ambiente:
1 – Produção / 2 – Homologação
BR04
verAplic E BR01
C 1-1 1-20
Versão do Aplicativo que recebeu o Lote.
BR05
nRec E BR01
N 1-1 15 Número do Recibo consultado (vide item 5.5).
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
Pág.
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BR06
cStat E BR01
N 1-1 3 Código do status da resposta para o Lote (vide
item 5.1.1)
BR07
xMotivo E BR01
C 1-1 1-255
Descrição literal do status da resposta para o
Lote.
BR08
cUF E BR01
N 1-1 2 Código da UF que atendeu a solicitação.
Os protocolos são retornados para os lotes processados cStat = 104
BR09
protCTe* xml
BR01
- 0-50 -
Conjunto de resultado do processamento de cada
CT-e (vide leiaute abaixo).
Estas informações são retornadas apenas para o
código do status do lote = 104 (Lote processado)
Para cada Protocolo de um CT-e processado teremos o seguinte leiaute:
# Campo Ele
Pai Tipo
Ocor.
Tam.
Dec.
Descrição/Observação
PR01
protCTe Raiz
- - - - TAG raiz do Protocolo de recebimento do CT-e
PR02
versao A PR01
N 1-1 4 2 Versão do leiaute das informações de Protocolo.
PR03
infProt G PR01
- 1-1 - Informações do Protocolo de resposta.
TAG a ser assinada
PR04
Id ID PR03
C 0-1 - Identificador da TAG a ser assinada, somente
precisa ser informado se a UF assinar a resposta.
Em caso de assinatura da resposta pela SEFAZ
preencher o campo com o Nro do Protocolo,
precedido com o literal “ID”
PR05
tpAmb E PR03
N 1-1 1 Identificação do Ambiente:
1 – Produção / 2 – Homologação
PR06
verAplic E PR03
C 1-1 1-20
Versão do Aplicativo que recebeu o Lote.
PR07
chCTe E PR03
N 1-1 44 Chave de Acesso do CT-e composto por Código
da UF + AAMM da emissão + CNPJ do Emitente
+ Modelo, Série e Número do CT-e + Forma de
Emissão+ Código Numérico + DV.
PR08
dhRecbto E PR03
D 1-1 - Data e hora de processamento
Formato = AAAA-MM-DDTHH:MM:SS
Preenchido com data e hora da gravação do CT-
e
no Banco de Dados.
Em caso de Rejeição, com data e hora do
recebimento do Lote de CT-e enviado.
PR09
nProt E PR03
N 0-1 15 Número do Protocolo da CT-e (vide item 6.6).
PR10
digVal E PR03
C 0-1 28 Digest Value do CT-e processado
Utilizado para conferir a integridade do CT-e
original.
PR11
cStat E PR03
N 1-1 3 Código do status da resposta para o CT-e (vide
item 5.1.1).
PR12
xMotivo E PR03
C 1-1 1-255
Descrição literal do status da resposta para o CT-
e.
PR13
Signature G PR01
xml 0-1 - Assinatura XML do grupo identificado pelo
atributo “ID”
A decisão de assinar a mensagem fica a critério
da UF interessada.
Descrição do Processo de Web Service
Este método oferece a consulta do resultado do processamento de um lote de CT-e.
O aplicativo do Contribuinte deve ser construído de forma a aguardar um tempo mínimo de 15
(quinze) segundos entre o envio do Lote de CT-e para processamento e a consulta do resultado
deste processamento, evitando a obtenção desnecessária do status de erro 105 “Lote em
Processamento”.
Deverão ser realizadas as validações e procedimentos que seguem:
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
Pág.
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Validação do Certificado de Transmissão
Validação do Certificado Digital do Transmissor (protocolo SSL)
#
Regra de Validação
Crítica
Msg
Efeito
A01
Certificado de Transmissor Inválido:
- Certificado de Transmissor inexistente na mensagem
- Versão difere “3”
- Basic Constraint = true (não pode ser Certificado de AC)
- KeyUsage não define “Autenticação Cliente”
Obrig. 280 Rej.
A02
Validade do Certificado (data de início e data de fim) Obrig. 281 Rej.
A03
Verifica a Cadeia de Certificação:
- Certificado da AC emissora não cadastrado na SEFAZ
- Certificado de AC revogado
- Certificado não assinado pela AC emissora do Certificado
Obrig. 283 Rej.
A04
LCR do Certificado de Transmissor
- Falta o endereço da LCR (CRL DistributionPoint)
- LCR indisponível
- LCR inválida
Obrig. 286 Rej.
A05
Certificado do Transmissor revogado Obrig. 284 Rej.
A06
Certificado Raiz difere da “ICP-Brasil” Obrig. 285 Rej.
A07
Falta a extensão de CNPJ no Certificado (OtherName –
OID=2.16.76.1.3.3) Obrig. 282 Rej.
As validações de A01, A02, A03, A04 e A05 são realizadas pelo protocolo SSL e não precisam
ser implementadas. A validação A06 também pode ser realizada pelo protocolo SSL, mas pode
falhar se existirem outros certificados digitais de Autoridade Certificadora Raiz que não sejam
“ICP-BR” no repositório de certificados digitais do servidor de Web Service da SEFAZ.
Validação Inicial da Mensagem no Web Service
Validação Inicial da
Mensagem no Web Service
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
B01
Tamanho do XML de Dados superior a 500 Kbytes Obrig. 214 Rej.
B02
XML de Dados Mal Formado Facult. 243 Rej.
B03
Verifica se o Serviço está Paralisado Momentaneamente Obrig. 108 Rej.
B04
Verifica se o Serviço está Paralisado sem Previsão Obrig. 109 Rej.
A mensagem será descartada se o tamanho exceder o limite previsto (500 kB). A aplicação do
contribuinte não poderá permitir a geração de mensagem com tamanho superior a 500 kB. Caso
isto ocorra, a conexão poderá ser interrompida sem mensagem de erro se o controle do tamanho
da mensagem for implementado por configurações do ambiente de rede da SEFAZ (ex.: controle
no firewall). No caso de controle de tamanho ter sido implementado por aplicativo, teremos a
devolução da mensagem de erro 214.
No momento do recebimento da mensagem no Web Service, a critério de cada unidade
federada, poderá ser verificado se o XML de dados está bem formado. Esta verificação é útil
para as UF que desejam armazenar o XML de dados em estrutura XML de banco de dados.
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
Pág.
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As unidades federadas que mantêm o Web Service disponível mesmo quando o serviço esteja
paralisado, deverão implementar as validações 108 e 109. Estas validações poderão ser
dispensadas caso o Web Service não fique disponível quando o serviço estiver paralisado.
Caso a SEFAZ Autorizadora trabalhe na modalidade de SEFAZ Virtual de Contingência (SVC),
sugere-se que esta mantenha uma tabela de UF atendidas indicando para cada uma se o
Ambiente de Autorização é Normal ou SVC, e ainda, o status de ativação da SVC para cada UF
e o prazo de encerramento desta modalidade.
Validação das Informações de Controle da Chamada ao Web Service
Validação das
I
nformações de
C
ontrole da
C
hamada ao Web Service
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
C01
Elemento cteCabecMsg inexistente no SOAP Header Facult. 242 Rej.
C02
Campo cUF inexistente no elemento cteCabecMsg do SOAP Header Obrig. 409 Rej.
C03
Se Ambiente de Autorização Normal:
Verificar se a UF informada no cUF é atendida pelo WebService Obrig. 410 Rej.
C04
Se Ambiente de Autorização SVC:
Verificar se UF informada no campo cUF é atendida na SVC-[SP/RS]: Obrig. 513 Rej.
C05
Campo versaoDados inexistente no elemento cteCabecMsg do SOAP
Header Obrig. 411 Rej.
C06
Versão dos Dados informada é superior à versão vigente Facult. 238 Rej.
C07
Versão dos Dados não suportada Obrig. 239 Rej.
Os dados referentes à versão do leiaute do lote e à UF de origem do emissor dos conhecimentos
são informados no elemento cteCabecMsg do SOAP Header (para maiores detalhes vide item
3.4.1).
A aplicação deverá validar os campos cUF e versaoDados, rejeitando a mensagem recebida em
caso de informações inexistentes ou inválidas.
O cabeçalho compreende a versão do Schema XML da mensagem contida na área de dados
que será utilizado pelo Web Service.
Validação da Área de Dados
a) Validação da Forma da Área de Dados
V
alida
ção da Mensagem do Pedido de Consulta de Lote
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
D01
Verifica Schema XML da Área de Dados Obrig. 215 Rej.
D02
Verifica a existência de qualquer namespace diverso do namespace
padrão do CT-e (http://www.portalfiscal.inf.br/cte) Facul. 598 Rej.
D03
Verifica a existência de caracteres de edição no início ou fim da
mensagem ou entre as tags Facul. 599 Rej.
D04
Verifica o uso de prefixo no namespace Obrig. 404 Rej.
D05
XML utiliza codificação diferente de UTF-8 Obrig. 402 Rej.
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
Pág.
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b) Validação das Regras de Negócio da Consulta Recibo
A seguir são realizadas as seguintes validações:
Valida
ção da Consulta Recibo
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
E01
Tipo do ambiente do CT-e difere do ambiente do Web Service Obrig. 252 Rej.
E02
UF do Recibo difere da UF Autorizadora Obrig. 248 Rej.
E03
Tipo Autorizador do Recibo não compatível com o Órgão Autorizador
(0 ou 1=SEFAZ normal, 3=SEFAZ VIRTUAL-RS,5=SEFAZ VIRTUAL-SP
,
7 = SVC-RS, 8 = SVC-SP)
Obrig. 473 Rej.
E04
- Verifica se o Lote não está na fila de saída, nem na fila de entrada Obrig. 106 Rej.
E05
- Verifica se o Lote não está na fila de resposta, mas está na fila de
entrada Obrig. 105 Rej.
E06
CNPJ do transmissor do lote difere do CNPJ do transmissor da consulta Obrig. 223 Rej.
Final do Processamento
A mensagem de retorno poderá ser:
Lote processado – cStat=104, com os resultados individuais de processamento dos CT-
e do lote;
Lote em processamento cStat=105, o aplicativo do contribuinte deverá fazer uma
nova consulta;
Lote não localizado cStat=106, o aplicativo do contribuinte deverá providenciar o
reenvio da mensagem;
Recibo ou CNPJ do requisitante com problemas – cStat= 248 ou 223, o aplicativo do
contribuinte deverá sanar o problema;
O Ambiente de Autorização SVC retornará apenas resultado de processamento dos lotes
enviados para a SVC, ou seja, caso um lote tenha sido enviado à SEFAZ original e logo após
esta tenha acionado a SVC, a consulta sobre este lote somente poderá ser direcionada á SEFAZ
original quando esta restabelecer seu serviço, os lotes enviados para a SVC poderão ser
consultados diretamente neste ambiente a qualquer tempo, independente da SVC estar ativa
para recepção.
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
Pág.
55 / 189
4.3
Web Service - CteInutilizacao
Inutilização de numeração de CT -e
Ret
Contribuinte
Client CTe
Secretaria de Fazenda Estadual
Aplicação CT -e
Inutilizacao
Inutilização de Numeração
Retorno
cteInutilizacaoCT
Web Service :
CteInutilizacao Proc.
Inutilização de numeração de CT -e
Ret
Contribuinte
Client CTe
Secretaria de Fazenda Estadual
Aplicação CT -e
Inutilizacao
Inutilização de Numeração
Retorno
cteInutilizacaoCT
Web Service :
CteInutilizacao Proc.
Função: serviço destinado ao atendimento de solicitações de inutilização de numeração de CT-
e.
Processo: síncrono.
Método: cteInutilizacaoCT
Leiaute Mensagem de Entrada
Entrada: Estrutura XML contendo a mensagem de solicitação de inutilização.
Schema XML: inutCTe _v99.99.xsd
# Campo Ele
Pai Tipo
Ocor.
Tam.
Dec.
Descrição/Observação
DP01
inutCTe Raiz
- - - - TAG raiz
DP02
versao A DP01
N 1-1 1-4 2 Versão do leiaute
DP03
infInut G DP01
- 1-1 - Dados do Pedido
TAG a ser assinada
DP04
Id ID DP03
C 1-1 41 Identificador da TAG a ser assinada formada com
Código da UF + CNPJ + modelo + série + nro
inicial e nro final precedida do literal “ID”
DP05
tpAmb E DP03
N 1-1 1 Identificação do Ambiente:
1 – Produção / 2 - Homologação
DP06
xServ E DP03
C 1-1 10 Serviço solicitado: ‘INUTILIZAR’
DP07
cUF E DP03
N 1-1 2 Código da UF do solicitante
DP08
ano E DP03
N 1-1 2 Ano de inutilização da numeração
DP09
CNPJ E DP03
C 1-1 14 CNPJ do emitente
DP10
mod E DP03
N 1-1 2 Modelo do CT-e
DP11
serie E DP03
N 1-1 1-3 Série do CT -e
DP12
nCTIni E DP03
N 1-1 1-9 mero do CT -e inicial a ser inutilizado
DP13
nCTFin E DP03
N 1-1 1-9 mero do CT -e final a ser inutilizado
DP14
xJust E DP03
C 1-1 15-
255 Informar a justificativa do pedido de inutilização
DP15
Signature G DP01
xml 1-1 - Assinatura XML do grupo identificado pelo
atributo “ID”
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
Pág.
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Leiaute Mensagem de Retorno
Retorno: Estrutura XML contendo a mensagem do resultado da solicitação de inutilização:
Schema XML: retInutCte_v99.99.xsd
# Campo Ele
Pai Tipo
Ocor.
Tam.
Dec.
Descrição/Observação
DR01
retInutCTe Raiz
- - - - TAG raiz da Resposta
DR02
versao A DR01
N 1-1 1-4 2 Versão do leiaute
DR03
infInut G DR01
- 1-1 - Dados da resposta - TAG a ser assinada
DR04
Id ID DR03
C 0-1 17
Identificador da TAG a ser assinada. Informar
somente se a UF assinar a resposta.
Em caso de assinatura da resposta pela SEFAZ,
deve-se preencher o campo com o Nro do
Protocolo, precedido com o literal “ID”.
DR05
tpAmb E DR03
N 1-1 1 Identificação do Ambiente:
1 – Produção / 2 – Homologação
DR06
verAplic E DR03
C 1-1 1-20
Versão do Aplicativo que processou o pedido de
inutilização
DR07
cStat E DR03
N 1-1 3 Código do status da resposta (vide item 5.1.1)
DR08
xMotivo E DR03
C 1-1 1-255
Descrição literal do status da resposta
DR09
cUF E DR03
N 1-1 2 Código da UF que atendeu a solicitação
Os campos a seguir são obrigatórios no caso de homologação da inutilização cStat=102.
Os campos de dhRecbto e nProt não serão preenchidos em caso de erro
DR10
ano E DR03
N 0-1 2 Ano de inutilização da numeração
DR11
CNPJ E DR03
C 0-1 14 CNPJ do emitente
DR12
mod E DR03
N 0-1 2 Modelo do CT-e
DR13
serie E DR03
N 0-1 1-3 Série do CT-e
DR14
nCTIni E DR03
N 0-1 1-9 mero do CT-e inicial a ser inutilizada
DR15
nCTFin E DR03
N 0-1 1-9 mero do CT-e final a ser inutilizada
DR16
dhRecbto E DR03
D 0-1 - Data e hora de processamento
Formato = AAAA-MM-DDTHH:MM:SS
Preenchido com data e hora da gravação no
Banco de Dados em caso de Confirmação.
Em caso de Rejeição, com data e hora do
recebimento do Pedido.
DR17
nProt E DR03
N 0-1 15 Número do Protocolo de Inutilização (vide item
6.6).
O controle de numeração do Protocolo é único
para todos os serviços.
DR18
Signature G DR01
xml 0-1 - Assinatura XML do grupo identificado pelo
atributo “ID”
A decisão de assinar a mensagem fica a critério
da UF interessada.
Descrição do Processo de Web Service
Esse método responsabiliza-se por receber as solicitações referentes à inutilização de faixas de
numeração de Conhecimentos de Transportes eletrônicos. Ao receber a solicitação, a aplicação
CT-e realiza o processamento e devolve o resultado para o aplicativo do transmissor.
A mensagem de pedido de inutilização de numeração de CT-e é um documento eletrônico
assinado digitalmente pelo emitente do CT-e.
As validações e os procedimentos abaixo são obrigatórios.
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
Pág.
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Validação do Certificado de Transmissão
Validação do Certificado Digital do Transmissor (protocolo SSL)
#
Regra de Validação
Crítica
Msg
Efeito
A01
Certificado de Transmissor Inválido:
- Certificado de Transmissor inexistente na mensagem
- Versão difere "3"
- Basic Constraint = true (não pode ser Certificado de AC)
- KeyUsage não define "Autenticação Cliente"
Obrig. 280 Rej.
A02
Validade do Certificado (data de início e data de fim) Obrig. 281 Rej.
A03
Verifica a Cadeia de Certificação:
- Certificado da AC emissora não cadastrado na SEFAZ
- Certificado de AC revogado
- Certificado não assinado pela AC emissora do Certificado
Obrig. 283 Rej.
A04
LCR do Certificado de Transmissor
- Falta o endereço da LCR (CRL DistributionPoint)
- LCR indisponível
- LCR inválida
Obrig. 286 Rej.
A05
Certificado do Transmissor revogado Obrig. 284 Rej.
A06
Certificado Raiz difere da "ICP-Brasil" Obrig. 285 Rej.
A07
Falta a extensão de CNPJ no Certificado (OtherName -
OID=2.16.76.1.3.3) Obrig. 282 Rej.
As validações de A01, A02, A03, A04 e A05 serão realizadas pelo protocolo SSL e não precisam
ser implementadas. A validação A06 também pode ser realizada pelo protocolo SSL, mas pode
falhar se existirem outros certificados digitais de Autoridade Certificadora Raiz que não sejam
“ICP-BR” no repositório de certificados digitais do servidor de Web Service da SEFAZ
Autorizadora.
Validação Inicial da Mensagem no Web Service
Validação Inicial da
Mensagem no Web Service
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
B01
Tamanho do XML de Dados superior a 500 kBytes Obrig. 214 Rej.
B02
XML de Dados Mal Formado Facult. 243 Rej.
B03
Verifica se o Serviço está Paralisado Momentaneamente Obrig. 108 Rej.
B04
Verifica se o Serviço está Paralisado sem Previsão Obrig. 109 Rej.
A mensagem será descartada se o tamanho exceder o limite previsto (500 KB). A aplicação do
contribuinte não poderá permitir a geração de mensagem com tamanho superior a 500 KB. Caso
isto ocorra, a conexão poderá ser interrompida sem mensagem de erro se o controle do tamanho
da mensagem for implementado por configurações do ambiente de rede da SEFAZ Autorizadora
(ex.: controle no firewall). No caso de controle de tamanho ter sido implementado por aplicativo,
teremos a devolução da mensagem de erro 214.
No momento do recebimento da mensagem no Web Service, a critério de cada unidade federada
autorizadora, poderá ser verificado se o XML de dados esteja bem formado. Esta verificação é
útil para as UF que desejam armazenar o XML de dados em estrutura XML de banco de dados.
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
Pág.
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As unidades federadas que mantêm o Web Service disponível mesmo quando o serviço esteja
paralisado, deverão implementar as validações 108 e 109. Estas validações poderão ser
dispensadas caso o Web Service não fique disponível quando o serviço estiver paralisado.
Caso a SEFAZ Autorizadora trabalhe na modalidade de SEFAZ Virtual de Contingência (SVC),
sugere-se que esta mantenha uma tabela de UF atendidas indicando para cada uma se o
Ambiente de Autorização é Normal ou SVC, e ainda, o status de ativação da SVC para cada UF
e o prazo de encerramento desta modalidade.
Importante: O serviço de inutilização não está disponível para a SEFAZ Virtual de Contingência.
Validação das Informações de Controle da Chamada ao Web Service
Validação das
I
nformações de
C
ontrole da
C
hamada ao Web Service
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
C01
Elemento cteCabecMsg inexistente no SOAP Header Facult. 242 Rej.
C02
Campo cUF inexistente no elemento cteCabecMsg do SOAP Header Obrig. 409 Rej.
C03
Se Ambiente de Autorização Normal:
Verificar se a UF informada no cUF é atendida pelo WebService Obrig. 410 Rej.
C04
Se Ambiente de Autorização SVC:
- Serviço não disponível na SVC Obrig. 518 Rej.
C05
Campo versaoDados i
nexistente no elemento cteCabecMsg do SOAP
Header Obrig. 411 Rej.
C06
Versão dos Dados informada é superior à versão vigente Facult. 238 Rej.
C07
Versão dos Dados não suportada Obrig. 239 Rej.
A informação da versão do leiaute do lote e a UF de origem do emissor dos conhecimentos são
informadas no elemento cteCabecMsg do SOAP Header (para maiores detalhes vide item 3.4.1).
A aplicação validará os campos cUF e versaoDados, rejeitando a mensagem recebida em caso
de informações inexistentes ou inválidas.
O cabeçalho contém a versão do Schema XML da mensagem contida na área de dados utilizada
pelo Web Service.
Validação da Área de Dados
a) Validação da Forma da Área de Dados
Validação da Mensagem do Pedido de Inutilização de numeração
de CT
-
e
.
#
Regra
de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
D01
Verifica Schema XML da Área de Dados Obrig. 215 Rej.
D02
Verifica a existência de qualquer namespace diverso do namespace
padrão do CT-e (http://www.portalfiscal.inf.br/cte) Facul. 598 Rej.
D03
Verifica a existência de caracteres de edição no início ou fim da
mensagem ou entre as tags Facul. 599 Rej.
D04
Verifica o uso de prefixo no namespace Obrig. 404 Rej.
D05
XML utiliza codificação diferente de UTF-8 Obrig. 402 Rej.
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
Manual de Orientações – Contribuinte
Pág.
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b) Validação do Certificado Digital Utilizado na Assinatura
Validação do Certificado Digital
U
tilizado na Assinatura Digital
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
E01
Certificado de Assinatura inválido:
- Certificado de Assinatura inexistente na mensagem (*validado também
pelo Schema)
- Versão difere "3"
- Basic Constraints = true (não pode ser Certificado de AC)
- KeyUsage não define "Assinatura Digital" e “Não Recusa”
Obrig. 290 Rej.
E02
Validade do Certificado (data de início e data de fim) Obrig. 291 Rej.
E03
Falta a extensão de CNPJ no Certificado (OtherName -
OID=2.16.76.1.3.3) Obrig. 292 Rej.
E04
Verifica Cadeia de Certificação:
- Certificado da AC emissora não cadastrado na SEFAZ
- Certificado de AC revogado
- Certificado não assinado pela AC emissora do Certificado
Obrig. 293 Rej.
E05
LCR do Certificado de Assinatura:
- Falta o endereço da LCR (CRLDistributionPoint)
- Erro no acesso a LCR
Obrig. 296 Rej.
E06
Certificado de Assinatura revogado Obrig. 294 Rej.
E07
Certificado Raiz difere da “ICP-Brasil” Obrig. 295 Rej.
c) Validação da
Assinatura Digital
Validação da Assinatura Digital
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
F01
Assinatura difere do padrão do Projeto:
- Não assinado o atributo "ID" (falta "Reference URI" na assinatura)
(*validado também pelo Schema)
- Faltam os "Transform Algorithm" previstos na assinatura ("C14N" e
"Enveloped")
Estas validações são implementadas pelo Schema XML da Signature
Obrig. 298 Rej.
F02
Valor da assinatura (SignatureValue) difere do valor calculado Obrig. 297 Rej.
F03
CNPJ-Base do Emitente difere do CNPJ-Base do Certificado Digital Obrig. 213 Rej.
d) Validação das Regras de Negócio da Inutilização de Numeração de CT-e
Pedido de Inutilização de
N
umeração
de CT
-
e
Regras de Negócios
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
I01 Tipo do ambiente do CT-e difere do ambiente do Web Service Obrig. 252 Rej.
I02 UF do Pedido de inutilização difere da UF Autorizadora Obrig. 250 Rej
I03 Verificar se a serie informada está na faixa entre 890-899 (reservada) Obrig. 670 Rej.
I04 Ano da Inutilização não pode ser superior ao Ano atual Obrig. 471 Rej.
I05 Ano da inutilização não pode ser inferior a 2008 Obrig. 472 Rej.
I06 Número da Faixa Inicial maior do que o número Final Obrig. 224 Rej
I07 Quantidade máxima de numeração a inutilizar ultrapassa o limite (10.000
números) Obrig. 201 Rej
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
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I08 Campo ID inválido
- Falta literal “ID”
- Chave de acesso do campo ID difere do campo correspondente
Obrig 227 Rej.
I09 Acesso Cadastro Contribuinte:
- Verificar Emitente não autorizado a emitir CT-e Obrig. 203 Rej
I10 - Verificar Situação Fiscal irregular do Emitente Obrig. 240 Rej
I11 Acesso BD CTE-Inutilização (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, nCTIni,
nCTFim)::
- Verificar se existe um pedido de inutilização igual.
Obrig. 682 Rej.
I12 Acesso BD CTE-Inutilização:
- Verificar se algum Nro da Faixa de Inutilização atual pertence a uma
faixa anterior
Obrig. 256 Rej
I13 Acesso BD CTE (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro):
- Verificar se existe CT-e utilizada na faixa de inutilização solicitada Obrig. 241 Rej
I14 Acessar BD CTE-EVENTOS (Chave: CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro –
obtidos na chave de acesso):
- Verificar se existe EPEC aguardando CT-e nessa faixa de numeração
Obrig. 696 Rej.
Para cada inutilização de numeração de CT-e homologada cria-se um novo protocolo de status
para CT-e, com a atribuição de um número de protocolo único (vide item 6.6).
Final do Processamento
No caso de homologação da Inutilização retornar o cStat = 102.
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
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4.4
Web Service – CteConsulta Protocolo
Consulta situação atual da CT -e
Ret
Contribuinte
Client CTe
Secretaria de Fazenda Estadual
Aplicação CT -e
Consulta CT -e
Consulta CT -e
Retorno
cteConsultaCT
Web Service :
CteConsulta Proc.
Consulta situação atual da CT -e
Ret
Contribuinte
Client CTe
Secretaria de Fazenda Estadual
Aplicação CT -e
Consulta CT -e
Consulta CT -e
Retorno
cteConsultaCT
Web Service :
CteConsulta Proc.
Função: serviço destinado ao atendimento de solicitações de consulta da situação atual do CT-e
na Base de Dados do Portal da Secretaria de Fazenda Estadual.
Processo: síncrono.
Método: cteConsultaCT
Leiaute Mensagem de Entrada
Entrada: Estrutura XML contendo a chave de acesso do CT-e.
Schema XML: consSitCte_v99.99.xsd
# Campo Ele
Pai Tipo
Ocor.
Tam.
Dec.
Descrição/Observação
EP01
consSitCTe Raiz
- - - - TAG raiz
EP02
versao A EP01
N 1-1 1-4 2 Versão do leiaute
EP03
tpAmb E EP01
N 1-1 1 Identificação do Ambiente:
1 – Produção / 2 - Homologação
EP04
xServ E EP01
C 1-1 9 Serviço solicitado
‘CONSULTAR’
EP05
chCTe E EP01
N 1-1 44 Chave de Acesso do CT-e composto por Código
da UF + AAMM da emissão + CNPJ do Emitente
+ Modelo, Série e Número do CT-e + Forma de
Emissão + Código Numérico + DV.
Leiaute Mensagem de Retorno
Retorno: Estrutura XML contendo a mensagem do resultado da consulta de protocolo:
Schema XML: retConsSitCte_v99.99.xsd
# Campo Ele
Pai Tipo
Ocor.
Tam.
Dec.
Descrição/Observação
ER01
retConsSitCTe Raiz
- - - - TAG raiz da Resposta
ER02
versao A ER01
N 1-1 1-4 2 Versão do leiaute
ER03
tpAmb E ER01
N 1-1 1 Identificação do Ambiente:
Conhecimento de Transporte
e
letrônico
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1 – Produção / 2 – Homologação
ER04
verAplic E ER01
C 1-1 1-20
Versão do Aplicativo que processou a consulta
ER05
cStat E ER01
N 1-1 3 Código do status da resposta
ER06
xMotivo E ER01
C 1-1 1-255
Descrição literal do status da resposta
ER07
cUF E ER01
N 1-1 2 Código da UF que atendeu a solicitação
ER08
protCTe CG
ER01
xml 0-1 - Protocolo de autorização ou denegação de uso
do CT-e (vide item 4.2.2).
Informar se localizado um CT-e com cStat = 100
(uso autorizado) ou 110 (uso denegado).
ER09
retCancCTe CG
ER01
xml 0-1 - Protocolo de homologação de cancelamento de
CT-e (vide item 4.3.2).
Informar se localizado um CT-e com cStat = 101
(cancelado).
ER10
procEventoCTe G ER01
xml 0-N -
Informação do evento e respectivo Protocolo
de registro de Evento
Descrição do Processo de Web Service
Esse método responsabiliza-se por receber as solicitações referentes à consulta de situação de
Conhecimentos de Transporte eletrônicos enviados para as Secretarias de Fazendas Estaduais.
Permite-se o acesso somente pela chave única de identificação do CT-e.
O aplicativo do contribuinte envia a solicitação para o Web Service da Secretaria de Fazenda
Estadual autorizadora. Ao receber a solicitação, a aplicação do Portal da Secretaria de Fazenda
Estadual processará a solicitação de consulta, validando a Chave de Acesso do CT-e. Em
seguida retornará uma mensagem contendo a situação atual do CT-e na Base de Dados e o
respectivo Protocolo (mensagem de Autorização de uso, Denegação e os eventos que estiverem
associados ao CT-e (informações do evento e protocolo de registro de evento).
As validações e os procedimentos abaixo são obrigatórios.
Validação do Certificado de Transmissão
Validação do Certificado Digital do Transmissor (protocolo SSL)
#
Regra de Validação
Crítica
Msg
Efeito
A01
Certificado de Transmissor Inválido:
- Certificado de Transmissor inexistente na mensagem
- Versão difere "3"
- Basic Constraint = true (não pode ser Certificado de AC)
- KeyUsage não define "Autenticação Cliente"
Obrig. 280 Rej.
A02
Validade do Certificado (data de início e data de fim) Obrig. 281 Rej.
A03
Verifica a Cadeia de Certificação:
- Certificado da AC emissora não cadastrado na SEFAZ
- Certificado de AC revogado
- Certificado não assinado pela AC emissora do Certificado
Obrig. 283 Rej.
A04
LCR do Certificado de Transmissor
- Falta o endereço da LCR (CRL DistributionPoint)
- LCR indisponível
- LCR inválida
Obrig. 286 Rej.
A05
Certificado do Transmissor revogado Obrig. 284 Rej.
A06
Certificado Raiz difere da "ICP-Brasil" Obrig. 285 Rej.
A07
Falta a extensão de CNPJ no Certificado (OtherName -
OID=2.16.76.1.3.3) Obrig. 282 Rej.
Conhecimento de Transporte
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As validações de A01, A02, A03, A04 e A05 serão realizadas pelo protocolo SSL e não precisam
ser implementadas. A validação A06 também pode ser realizada pelo protocolo SSL, mas pode
falhar se existirem outros certificados digitais de Autoridade Certificadora Raiz que não sejam
“ICP-BR” no repositório de certificados digitais do servidor de Web Service da SEFAZ
autorizadora.
Validação Inicial da Mensagem no Web Service
Validação Inicial da
Mensagem no Web Service
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
B01
Tamanho do XML de Dados superior a 500 kBytes Obrig. 214 Rej.
B02
XML de Dados Mal Formado Facult. 243 Rej.
B03
Verifica se o Serviço está Paralisado Momentaneamente Obrig. 108 Rej.
B04
Verifica se o Serviço está Paralisado sem Previsão Obrig. 109 Rej.
A mensagem será descartada se o tamanho exceder o limite previsto (500 KB). A aplicação do
contribuinte não poderá permitir a geração de mensagem com tamanho superior a 500 KB. Caso
isto ocorra, a conexão poderá ser interrompida sem mensagem de erro se o controle do tamanho
da mensagem for implementado por configurações do ambiente de rede da SEFAZ (ex.: controle
no firewall). No caso de controle de tamanho ter sido implementado por aplicativo, teremos a
devolução da mensagem de erro 214.
No momento do recebimento da mensagem no Web Service, a critério de cada unidade federada
autorizadora, poderá ser verificado se o XML de dados esteja bem formado. Esta verificação é
útil para as UF que desejam armazenar o XML de dados em estrutura XML de banco de dados.
As unidades federadas que mantêm o Web Service disponível mesmo quando o serviço esteja
paralisado, deverão implementar as validações 108 e 109. Estas validações poderão ser
dispensadas caso o Web Service não fique disponível quando o serviço estiver paralisado.
Caso a SEFAZ Autorizadora trabalhe na modalidade de SEFAZ Virtual de Contingência (SVC),
sugere-se que esta mantenha uma tabela de UF atendidas indicando para cada uma se o
Ambiente de Autorização é Normal ou SVC, e ainda, o status de ativação da SVC para cada UF
e o prazo de encerramento desta modalidade.
Restrição: A consulta situação no Ambiente de Autorização SVC somente poderá ser realizada
para documentos autorizados nesta forma de contingência nas SVC-[SP/RS].
Validação das Informações de Controle da Chamada ao Web Service
Validação das
I
nformações de
C
ontrole da
C
hamada ao Web Service
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
C01
Elemento cteCabecMsg inexistente no SOAP Header Facult. 242 Rej.
C02
Campo cUF inexistente no elemento cteCabecMsg do SOAP Header Obrig. 409 Rej.
C03
Se Ambiente de Autorização Normal:
Verificar se a UF informada no cUF é atendida pelo WebService Obrig. 410 Rej.
C04
Se Ambiente de Autorização SVC:
Verificar se UF informada no campo cUF é atendida na SVC-[SP/RS]: Obrig. 513 Rej.
C05
Campo v
ersaoDados inexistente no elemento cteCabecMsg do SOAP
Header Obrig. 411 Rej.
C06
Versão dos Dados informada é superior à versão vigente Facult. 238 Rej.
C07
Versão dos Dados não suportada Obrig. 239 Rej.
Conhecimento de Transporte
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letrônico
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A informação da versão do leiaute do lote e a UF de origem do emissor dos conhecimentos são
informadas no elemento cteCabecMsg do SOAP Header (para maiores detalhes vide item 3.4.1).
A aplicação validará os campos cUF e versaoDados, rejeitando a mensagem recebida em caso
de informações inexistentes ou inválidas.
O cabeçalho contém a versão do Schema XML da mensagem contida na área utilizada pelo Web
Service.
Validação da Área de Dados
a) Validação da Forma da Área de Dados
Validação da Mensagem do Pedido
de
Consulta de
S
ituação
de CT
-
e
.
#
Regra de
Validação
Aplic.
Msg
Efeito
D01
Verifica Schema XML da Área de Dados Obrig. 215 Rej.
D02
Verifica a existência de qualquer namespace diverso do namespace
padrão do CT-e (http://www.portalfiscal.inf.br/cte) Facul. 598 Rej.
D03
Verifica a existência de caracteres de edição no início ou fim da
mensagem ou entre as tags Facul. 599 Rej.
D04
Verifica o uso de prefixo no namespace Obrig. 404 Rej.
D05
XML utiliza codificação diferente de UTF-8 Obrig. 402 Rej.
b) Validação das Regras de Negócio da Consulta CT-e
A seguir realizam-se as seguintes validações:
Validação do Pedido de Consulta de s
S
tuação
de CT
-
e
Regras de Negócio
#
Regra de Validação
Aplic.
Msg
Efeito
J01 Tipo do ambiente do CT-e difere do ambiente do Web Service Obrig. 252 Rej.
J02 UF da Chave de Acesso difere da UF Autorizadora Obrig. 226 Rej.
J03 Validar DV da Chave de Acesso Obrig. 236 Rej.
J04 Chave de acesso inválida (Ano < 2009 ou Ano maior que Ano corrente) Obrig. 592 Rej.
J05 Chave de acesso inválida (Mês = 0 ou Mês > 12) Obrig. 593 Rej.
J06 Chave de acesso inválida (CNPJ zerado ou digito inválido) Obrig. 594 Rej.
J07 Chave de acesso inválida (modelo diferente de 57) Obrig. 595 Rej.
J08 Chave de acesso inválida (numero CT = 0) Obrig. 596 Rej.
J09 Acesso BD CTE (Chave: Ano, CNPJ Emit, Modelo, Série, Nro):
- Verificar se CT-e não existe
OBS: SE o CT-e não existir, deverá ser verificado em BD CTE-
EVENTOS (Chave:CNPJ Emit, Modelo, S